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Paschoalotto Bauru traz excelente vitória de Limeira

O Bauru Basket viajou a Limeira ciente de que poderia voltar com sua primeira derrota, por estar em desenvolvimento, e sobretudo pela força do Winner em seu ginásio. Mas o busão estampado com o feroz dragão vai queimar a estrada com a invencibilidade na bagagem. Um resultado importantíssimo (vitória por 71 a 61) para a classificação para os playoffs — até aqui, somente os bauruenses e São José seguem invictos.

Se os donos da casa não tiveram Ronald Ramon, David Jackson e Hélio, os guerreiros continuam sem Larry Taylor, Fernando Fischer e Luquinha — além do desfalque de última hora do ala Gustavo Scaglia, contundido. Entre os que estiveram em quadra, Murilo e Tischer mantiveram o bom desempenho ofensivo e reboteiro e, a exemplo da primeira partida do campeonato, Andrezão foi o destaque, ganhando inclusive o elogio de Guerrinha. “O André foi o nome do jogo. Marcou muito bem o Renato e foi fundamental ofensivamente” avaliou o chefe, em entrevista ao repórter Chico José, na transmissão do Jornada Esportiva com a rádio Auri-Verde.

Andrezão: 18 pontos. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket
Andrezão: 18 pontos. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

Dominante no placar durante toda a partida, Bauru venceu todas as parciais: 22 a 16, 14 a 13, 17 a 15 e 18 a 17. E o que determinou o triunfo foram os rebotes: 37 (Murilo pegou 14!) contra 17 dos limeirenses. Enquanto Larry não volta da Seleção, quem dá descanso ao sobrecarregado Ricardo é Gui, que mais uma vez se destacou nas assistências (distribuiu seis bolas decisivas e está com média de 6,7 nesse quesito). Quanto mais o Batman se desenvolver nessa função, melhor leitura de jogo terá quando tiver que atuar somente na ala. Vale destacar que, mais uma vez, o jovem Rafael esteve em quadra. Foram 2min37 a mais de experiência.

Pendurado cedo com faltas, o pivô Lucas Tischer mostrou o espírito que move o novo elenco de Bauru: “Às vezes, a gente se sacrifica e outro brilha, o importante é o time sair vencedor”. Seu colega de garrafão também comemorou a vitória ao microfone do Chico. “Limeira é uma das equipes candidatas à final e tomamos somente 61 pontos na casa deles. Estamos de parabéns, mas sabemos que ainda estamos muito abaixo do que podemos render”, disse Murilo.

As falhas na saída de bola seguem incomodando, renderam sonora bronca de Guerrinha a certa altura do jogo e devem ser o foco dos treinamentos. Se por um lado preocura, causa um otimismo grande imaginar como será esse time quando estiver completo. Quando a marcação apertar, Larry passa para Ricardo, e vice-versa. Com Murilo e Tischer impossíveis lá embaixo, Gui ou Fischer de fora, Andrezão, Barrios e Mathias aptos a revezar com qualidade. Prepara!

Nandão, acompanhado dos pais: torcendo pelo Dragão. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket
Nandão, acompanhado dos pais: torcendo pelo Dragão. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

Nandão na torcida
Quem esteve no ginásio Vô Lucatto foi o ex-guerreiro Nandão. O pivô, campeão da LDB e atleta do elenco terceiro colocado no NBB5, foi presitigar os ex-companheiros e gostou da partida. “Foi um legítimo Bauru x Limeira. Um pouco mais tranquilo para os guerreiros, mas emocionante como sempre. Bauru jogou muito bem e muito forte, mereceu a vitória”, resumiu.

Números
Andrezão: 18 pontos, 2 rebotes
Murilo: 15 pontos, 14 rebotes, 5 assistências
Lucas Tischer: 13 pontos, 6 rebotes
Ricardo Fischer: 10 pontos, 4 assistências
Gui: 8 pontos, 6 assistências
Barrios: 7 pontos, 5 rebotes

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Noroeste

Noroeste empata com a Francana e segue o jejum de vitórias

Não foi dessa vez que o Noroeste se livrou do incômodo jejum de quase seis meses sem sentir o gosto da vitória — a última, no longínquo 20 de fevereiro (1 a 0 sobre o Monte Azul, o terceiro triunfo seguido na ocasião, antes de descer a ladeira). Estreando finalmente seus reforços experientes, o Alvirrubro fez sua melhor apresentação. Ao final da partida, o técnico Edinho Machado fez declarações fortes sobre supostos “chinelinhos” no elenco. Ainda na lanterna do grupo 1, o Norusca agora tem dois jogos em casa para tentar entrar na zona de classificação para a segunda fase, contra Linense (10/ago) e Monte Azul (17/ago).

O jogo
O Noroeste conseguiu se impor no “miolo” do primeiro tempo. Nos primeiros e últimos minutos, entretanto, foi o time da casa quem atacou mais — e com perigo. O atacante Negueba perdeu três gols cara a cara com Yuri: aos 8min, quando o goleiro espalmou para escanteio; aos 33, dessa vez à queima-roupa; e no minuto final, chutando para fora. Sorte? Por que não? “A sorte uma hora tinha que ver para o nosso lado, né? E não há mal que dure para sempre. Espero que as coisas mudem no segundo tempo e a gente consiga o gol”, comentou Yuri, no intervalo, ao repórter bom de bola Jota Martins, da dobradinha 87FM/Jornada Esportiva.

No segundo tempo, o Alvirrubro conseguiu criar somente uma jogada ofensiva no início, em chute cruzado de Cléberson à direita do goleiro Camurça. Para agitar a armação, o técnico Edinho Machado logo promoveu mudança: colocou o meia Vinícius no lugar de Nicktiell (que por sua vez entrara no lugar de Zé Roni, contundido, aos 30 iniciais). E deu certo: escanteio conquistado, cobrado por Douglas, que encontrou Marcos Aurélio para completar e abrir o placar, aos 13.

Após o gol, o treinador resolveu segurar o resultado e pagou caro por isso: o zagueiro Hugo entrou no lugar de Flávio, o time se fechou e, dessa vez, Negueba aproveitou a única oportunidade que teve. Aos 37, o atacante francano subiu mais do que a zaga e empatou. Três minutos depois, Hugo se estranhou com Carlão e só ele foi para o chuveiro mais cedo. Por reclamação, Edinho Machado também foi expulso e saiu muito irritado do campo. Com um a mais, a Francana pressionou, mas o Norusca conseguiu se segurar.

O Noroeste empatou com a Veterana com Yuri; Felipe, Marcos Aurélio, Alex Bacci e Jorginho Paulista; Rafael Muçamba, Flávio (Hugo), Douglas e Zé Roni (Nicktiell, depois Vinícius); Cléberson e Bruno Santos.

Abre aspas (depoimentos colhidos por Jota Martins)
“Está complicado. Conseguimos o difícil, sair na frente, e tomamos um gol besta”, lamentou o meia Cléberson.

“Foi bom para minha estreia, mas estava esperando uma vitória. Mas o empate foi de bom tamanho”, avaliou Marcos Aurélio, estreante que anotou o gol.

“A gente lutou para isso não acontecer. Mas agora é levantar a cabeça, a postura do time mudou. Vamos melhorar e conseguir vitórias nos próximos jogos”, avisou o zagueiro Alex Bacci.

“O time até superou nossas expectativas, depois de uma semana complicada. Agora esperamos resolver as coisas, para dar tranquilidade ao grupo para trabalhar”, disse o gerente de futebol Josimar Higino.

“Cansei de esperar”
O técnico Edinho Machado foi muito duro em suas palavras ao final da partida, inclusive apontando atleta com corpo mole, sem citar nomes, mas falando em “atleta há muito tempo no clube”. “Sofremos um gol que não existe, de uma bola cruzada despretensiosa. Estamos pagando o preço da curta preparação, mas não temos mais desculpas para torcedor e imprensa. O atleta tem que se desdobrar. Tem que se preservar na véspera do jogo, deixar a cervejinha para outro dia. O departamento médico continua cheio e, para mim, alguns atletas não têm nada, isso é falta de profissionalismo. Deixamos de ganhar o jogo hoje. Agora precisamos sentar e tomar decisões a respeito de alguns atletas. Se a direção achar que eu sou o problema, eu acho que não, vou aceitar. Cansei de esperar por soluções”, enfatizou o treinador.

Lance do gol noroestino. Foto: Cristiani Simão/Jornada Esportiva
Lance do gol noroestino. Foto: Cristiani Simão/Jornada Esportiva
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Bauru Basket

Paschoalotto Bauru vence o Palmeiras na prorrogação

Foi no sufoco. Mas isso não é ruim, não. Pelo contrário. Um jogo difícil desse, de cara, ajuda a fortalecer esse grupo em busca de entrosamento. Tanto que a principal dificuldade do time ficou exposta: Ricardo sobrecarregado na armação — e as consequentes falhas no passe (foram 16 bolas perdidas na partida). Mesmo assim, o Paschoalotto Bauru se desdobrou e venceu o Palmeiras/Meltex, após prorrogação, por 77 a 71. Semana que vem, o Dragão tem dois desafios fora de casa: Limeira (8/ago) e Rio Claro (10/ago). Mais dois passos para o aprimoramento da equipe.

O jogo
A partida começou na correria, com o Palmeiras, mais entrosado, ligadíssimo na marcação. Os bauruenses mantiveam o placar sob controle com Tischer e Murilo espertos lá embaixo, para compensar a mão calibrada do gringo Tyrone. No final do primeiro quarto, Guerrinha descansou Ricardo e Murilo e os visitantes abriram, terminando o período na frente: 17 a 23.

O segundo quarto foi dividido em duas partes. Primeiro, Bauru começou mal, permitindo roubadas de bola e cochilando nos rebotes, o que fez o Verdão aumentar a diferença para nove pontos (19 a 28). Até que o Dragão acordou. Murilo brigou no garrafão — a ponto de perder a lente de contato — e Barrios encestou preciosa bola. Aí, veio a sequência que levantou a galera. Gui roubou de Thyago Aleo e cravou com estilo; depois, Tischer ganhou rebote e converteu com falta, colocando o Paschoalotto na frente (32 a 31). Com excelente parcial de 17 a 10, foi possível ir para o intervalo liderando: 34 a 33.

No terceiro, a contagem começou devagar. Tanto que o Palmeiras só foi pontuar na metade da parcial e a vantagem bauruense não passou de dez. Na metade seguinte, o jogo esquentou. Bola de três de Gui, infiltração de Tyrone, troco de Ricardo. Foi quando voltaram os erros de passe e o Alviverde encostou, fechando o quarto em 53 a 48 (fração de 19 a 15).

No quarto período, o adversário seguiu dando muito trabalho, principalmente com a dupla Brown e Neto, muito espertos na marcação lá em cima. A exemplo do segundo período, o Dragão botou fogo no jogo com uma bola recuperada de Gui, que serviu Tischer, o monstro da noite (três enterradas e muita vibração). Ele cravou, na jogada seguinte fez bela cesta com jump e, mais à frente, sofreu falta de ataque. Mas, numa noite emocionante, de altos e baixos, os erros voltaram e o Palmeiras encostou (quatro pontos). Foi aí que Murilo foi decisivo, fazendo cesta e falta na hora certa, a 50s do fim. Vitória garantida? Não! A 19s, só três pontinhos na frente… Gui errou dois lances livres e Tyrone, marcado, guardou de fora, forçando a prorrogação: 68 a 68.

Tempo extra!
Cada momento de cochilo do tempo normal foi compensado na prorroga. O time entrou ligado, rápido, e abriu cinco pontos com Barrios após rebote e Gui guardando de três. Aí, Murilo se impôs e foi só administrar a diferença, finalizando a partida em 77 a 71.

Abre aspas
“A vivência de um jogo desse fortalece muito a equipe, em todos os sentidos. Perdemos muitas bolas, em função de não termos um segundo armador para levar a bola. Se o Larry estivesse, o Ricardo descansaria, não cometeria erros bobos, que vêm do cansaço. Mas poderia ter ganhado no tempo normal e errado menos. Mas, hora que bate o cansaço, acontece. Vamos sair disso treinando, jogando e adquirindo ritmo. E o que não se ensina numa competição dessa é espírito, alma, e isso nós tivemos. O time soube, cansado, imprimir um ritmo ofensivo forte na prorrogação”, avalia o técnico Guerrinha.

O pivô Murilo concorda que o cansaço atrapalhou, mas cobrou dele e do grupo maior atenção, pois em jogos fora a dificuldade será ainda maior. “Agora que passou, que ganhamos, foi bom para o amadurecimento do time. Mas não pode ganhar de dez pontos faltando dez minutos e relaxar como relaxamos… Aqui dentro, a gente ganhou. Quero ver ganhar fora, fica mais difícil. Imagine em Franca, São José… Mas temos muito a melhorar, ganhamos de uma equipe forte, que está com ritmo melhor. Fisicamente eles estavam melhores e revezaram mais. Quando acabou do jogo, olhei para o banco e disse ‘Tô morto’. O Ricardo sentou no chão, de cansaço”, conta o camisa 20.

“Foi um baita jogo. Nós, pivôs, ainda estamos nos conhecendo, só temos um mês de treinamento, mas tem tudo para dar certo”, avisa Mathias.

Bica!
Fábian Barrios, nervoso com uma falta marcada pela arbitragem, castigou a lata de lixo, ao voltar para o banco de reservas. Ela quebrou com o chute do argentino. Resta saber se a reposição vai pra conta dele…

Destaques
– Gui Deodato: 21 pontos, 5 rebotes, 5 assistências, 4 roubadas de bola (eficiência 27)
– Murilo: 20 pontos, 7 rebotes, 3 roubadas
– Lucas Tischer: 15 pontos, 9 rebotes
– Ricardo Fischer: 9 pontos e 5 assistências

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Bauru Basket

Paschoalotto Bauru bate a LSB na estreia do Paulista

Impressionante como a expressão “treino é treino, jogo é jogo”, procede. Há uma semana, na primeira movimentação de cinco contra cinco do Paschoalotto Bauru, a Liga Sorocabana deu certo trabalho. Quando a bola subiu de forma oficial, o placar refletiu a superioridade do elenco baurense que, mesmo ainda sem o entrosamento ideal, construiu confortável vantagem e venceu por 82 a 66.

Os guerreiros comandaram o placar desde o início. Enquanto afinavam o jogo interno, os chutes de fora foram caindo, com Andrezão (titular na posição 3), Gui e Ricardo, fechando o primeiro quarto em 25 a 16. No segundo, os arremessos descalibraram e alguns erros de saída de bola proporcionaram o único período mais equilibrado — mesmo assim, os guerreiros venceram por 12 a 10. Foi o momento em que os titulares descansaram e Gui chegou a armar. Se não é a dele, pelo menos o camisa 9 tem aproveitado para aprimorar o passe (distribuiu incríveis nove assistências) e bater mais para dentro.

Nos quartos finais, notava-se novamente o time buscando se encontrar taticamente — conforme Guerrinha avisara que iria acontecer — sobretudo pela forte marcação imposta pelos sorocabanos. Se a segunda metade do jogo foi mais apertada no placar (19 a 15 no terceiro e 26 a 25 no último), os períodos reservaram boas atrações para a galera. O argentino Barrios contribuiu nas variações e Tischer levantou a galera com uma enterrada e sua grande vibração. Igualmente Mathias arrancou aplausos quando deu um toco daqueles em De Bem.

Outro grande momento foi a entrada do menino Rafael. O jovem armador de 18 anos vestia a mesma camisa 10 que Maury, seu pai, envergou no título paulista de 1999. Rafa teve quatro lances livres para marcar seus primeiros pontos como profissional, mas errou. Ele ganhou o apoio dos colegas e avisou: “No sábado vai sair!”. Tem personalidade, o moleque, que terá o pai na plateia no sábado.

Destaques
O grande nome do jogo foi Andrezão. Não somente pelos números (19 pontos e 11 rebotes), mas pela sua importância tática, atuando na 3 com personalidade e aprimorando-se nas bolas de fora. Murilo reestreou com a camisa bauruense marcando 18 pontos e pegando oito rebotes. Ricardo fez 14 e distribuiu quatro assistências, enquanto Gui, além dos nove passes decisivos já destacados, guardou 11 tentos.

Mais tarde eu volto com as entrevistas pós-jogo

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Noroeste perde para o Rio Preto no Alfredão

O melhor , e um dos jogos do Noroeste no Alfredo de Castilho, nesta Copa Paulista, têm sido os papos no intervalo com a galera. Como na semana passada, o clima era de resignação. Não dá para vaiar uma molecada esforçada, de bolso vazio e sem a companhia dos refoços experientes — ainda sem condições (burocráticas) de jogo. Mas o discurso da rubraiada é unânime: o time é ruim. Pelo menos ESTE time que tem jogado. A esperança é que, quando os medalhões finalmente estrearem, a coisa melhore. Tem que melhorar. Por enquanto, três jogos, três derrotas — esta, por 2 a 1 para o Rio Preto.

O primeiro tempo foi de uma correria sem rumo, somente uma chance clara de gol, em chute cruzado de Cléberson. As melhores investidas eram do Rio Preto, que fizeram o goleiro Rodolfo Romano (titular neste e no próximo jogo, segundo revezamento criado pelo técnico Edinho Machado. Numa delas, aos 13, não deu para o camisa 1. Um chutaço do atacante Igor Pato, no ângulo. O revés fez o treinador mudar ainda na etapa incial, colocando Alex Bacci no lugar de Daniel Jr, o Foguinho.

Veio a segunda etapa e o Alfredão voltou a ver um gol alvirrubro. Numa bola mascada vinda da direita, Zé Roni pegou de raspão e ela entrou de mansinho no canto direito, aos sete. Mais tarde, Magrão foi expulso após receber segundo cartão amarelo e a coisa complicou. Bacci recuou para a zaga, sua posição de origem, para fechar o setor e desmontar o 4-3-3 com três volantes. O visitante seguiu mais ofensivo, exigindo de Rodolfo, que fez boas defesas. Mas não segurou a bomba de Cabral, aos 34. Com um a menos, o Norusca ainda atuou com o menino Douglas no sacrifício, sofrendo de câimbras.

“Vamos trabalhar de cabeça erguida para mudar essa situação. Nunca passei por isso na minha carreira, e logo no clube que eu gosto. Mas é uma motivação a mais“, lamentou o zagueiro Bonfim, em tom otimista.

O Noroeste perdeu para o Rio Preto com Rodolfo Romano; Felipe, Bonfim, Magrão e Douglas; Daniel Jr (Alex Bacci), Rafael Muçamba e Ruan; Cléberson, Aguiar (Valdir) e Zé Roni (Esquerdinha).

Ao final da partida, torcedores adentraram  o clube para fazer cobranças.

Crise sem fim.
O Noroeste segue um filme triste. Se for para dar só informações boas, não tem notícia. O gestor Fabiano Larangeira prometeu apresentar, até a última sexta, assessor de imprensa, advogado e revelar o nome do parceiro financeiro que o suporta. Nada até agora. E é bom destacar: ele chegou ao clube para COLOCAR DINHEIRO, e não para correr atrás da grana. Mais: ele cobra os erros administrativos como assunto terceiro, mas isso passa pela gestão de futebol, a cargo de Larangeira.

“Minha vontade, se eu pudesse, é chorar. Estou sentindo a dor da torcida, sangrando por dentro. Mas, se depender do meu trabalho, o clube vai melhorar. Existem erros, mas temos que ter cabeça fria, analisar todos os detalhes. O torcedor tem que cobrar mesmo”, disse o gestor Fabiano Larangeira, aos Jotas — Martins (87FM e Jornada Esportiva) — e Augusto (Auri-Verde).

Um torcedor se apresentou ao Canhota 10 relatando que cobraram ingresso de uma criança de 2 anos de idade –foram 348 pagantes e pouco mais de R$ 2 mil de renda bruta — será mais um prejuízo. Vou procurar o esclarecimento do clube. Se for verdade, é mais um reflexo da crise.
Atualizado: segue a resposta do clube a respeito do assunto: “Mediante a determinação da Federação Paulista de Futebol, todos os torcedores são obrigados a ter seu ingresso em mão afim de estar segurados junto a apólice de seguros na qual o ingresso dá direito. No caso de algum acidente ou incidente, a família será ressarcida pela segurada. Por este motivo, o ESPORTE CLUBE NOROESTE cobra o valor do ingresso, mesmo sendo criança, independente da idade.”