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Bauru Basket

Paschoalotto Bauru tem vitória apertada sobre Mogi

Não vai haver jogo fácil mesmo neste Campeonato Paulista. Depois de perder a primeira (para o Paulistano), foi a vez do Mogi ser um visitante indigesto na Panela: vitória apertada por 69 a 68. Apesar do bom início em relação a resultados, o Paschoalotto Bauru está devendo uma apresentação convicente, daquelas do tamanho de sua força — um potencial ainda a ser despertado, com mais entrosamento e uma pecinha de outro planeta.

O jogo
Como tem sido todo início de jogo neste Paulista, o Dragão não consegue esticar o placar nos primeiros minutos. Mogi fez valer seus ataques e terminou o primeiro quarto a apenas três pontos, 14 a 11.

O segundo foi menos cadenciado. Na correria, os erros apareceram. Foram muitos ataques bauruenses mal finalizados, a ponto de Mogi passar à frente no placar, nos chutes de fora de Filipin e Jefferson Campos. Os donos da casa se reinventaram ainda durante o período, com Tischer e Murilo decisivos (12 rebotes deles no primeiro tempo), e conseguiram ir para o intervalo em vantagem: 30 a 27 (16 a 16 na fração).

Na volta dos vestiários, Andrezão se incumbiu de animar os colegas, puxando a pontuação em boas infiltrações. As bolas de Murilo também começaram a cair. Entretanto, Mogi não descuidava da contagem. E a exemplo do Paulistano na última quinta, recorreram à catimba para tentar desestabilizar os guerreiros, que mantiveram os nervos no lugar, mas não a diferença: 49 a 48 (parcial de 19 a 21) e a decisão ficou para o quarto final.

Aí, foi a hora de mostrar a força. O Paschoalotto abriu uma sequência de 10 a 2, mas o bom ala-armador Jefferson Campos estava impossível nas bolas de fora — foram três tiros certeiros de longe para manter tudo igual (59 a 59) a 6min do fim. A partida seguiu lá e cá, até  Tischer pegar um rebote providencial e servir Gui, que infiltrou no contra-ataque, para fazer o time vibrar. Seguiu-se o sufoco, Jefferson teve a chance de fechar o jogo em chute de fora, mas deu rebote e o placar foi favorável a Bauru, por um pontinho. Ufa.

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Noroeste

Finalmente! Noroeste vence Monte Azul no Alfredão e respira

De 20 de fevereiro a 17 de agosto. Praticamente seis meses de angústia por comemorar uma vitória. Contra o mesmo Monte Azul, no mesmo Alfredão. Se os 2 a 0 serão suficientes para amenizar a crise do Noroeste, só os próximos dias dirão. Dentro de campo, pelo menos, deverá trazer tranquilidade.

Aliás, viu-se no gramado (ruim) muita aplicação do time. Não houve corpo mole. O que faltou foi qualidade e tranquilidade para trabalhar melhor a bola, nas pouquíssimas vezes que o time, de fato, chegou próximo à área adversária no primeiro tempo. A única investida aguda foi a que resultou no gol da vitória, aos 27. Flávio cruzou da direita, Cléberson e Bruno Santos brigaram na área e ela sobrou na entrada para Márcio Luiz, que chutou firme e contou com desvio da zaga para balançar a rede.

Na etapa final, Yuri foi exigido apenas duas vezes. O Monte Azul até que pressionou, no sufoco dos minutos finais, mas em chuveirinhos rechaçados por Marcos Aurélio e Magrão, seja lá no alto ou, na queda da pelota, emendando chutão. Afinal, bola pro mato que… Já o ataque, novamente Márcio Luiz pressionou, numa descida pela direita que parou na mão do goleiro. A pequena torcida (195 pagantes) já se contentava com a vitória simples, até que um contra-ataque bem encaixado resultou em mais uma alegria nessa tarde fria. Aos 38, Cléberson foi à linha de fundo, na esquerda, e cruzou na marca do pênalti para Marco Túlio completar rasteiro.

Apitado o final, muita vibração do técnico Edinho Machado: uma ponte que pariu, um sinal-da-cruz, o desabafo aliviado. Os jogadores foram até o alambrado saudar a galera, torcedores que nunca abandonaram o time. Agora, o  Norusca está a três pontos da zona de classificação e volta a sonhar com a próxima fase.

Abre aspas
“Graças a Deus! A gente sabe o quanto a gente lutou por essa vitória. Fico muito feliz, sei da dificuldade que estamos enfrentando e a qualidade desse grupo. Queria pedir para a cidade de Bauru apoiar esse clube, pois dentro do vestiário só tem homem, independente de quem comanda o clube. Nós honramos essa camisa. A gente espera que parem de falar nos bastidores e ajam um pouco mais. Esperamos, pra ser bem sincero, um pouco mais de honestidade”, desabafou em tom firme o goleiro Yuri, ao sair do campo, aos microfones de Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva) e Jota Augusto (Auri-Verde).

O Noroeste finalmente venceu com Yuri; Flávio, Marcos Aurélio, Magrão e Jorginho Paulista; Alex Bacci, Rafael Muçamba, Ruan (Douglas) e Márcio Luiz (Marco Túlio); Cléberson e Bruno Santos (Zé Roni).

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Bauru Basket

Bauru perde para o Paulistano na Panela

É sempre bom reconhecer o melhor jogo do adversário, mas foi daquelas noites em que pouca coisa deu certo. O aro estava duro, a vibração não foi suficiente. E os erros do início do campeonato — sobretudo o passe — estiveram mais evidentes. Assim, o Paschoalotto Bauru perdeu a primeira no Paulista, logo em casa. O Paulistano triunfou com propriedade, por 92 a 81.

O jogo
Foi um início equilibrado, como prometia ser a partida. Placar lá e cá, até que o Paulistano resolveu mostrar um nova faceta nesta temporada: a marra. Quando Guerrinha alertou a mesa de que o técnico Gustavinho de Conti havia modificado a substituição, ele deixou quatro jogadores em quadra para desafiar o treinador bauruense, por três jogadas — uma bola de três do time da capital, seguida de oito pontos bauruenses para pôr fim à afronta que não deu certo. Com Barrios calibrado, Bauru fechou o primeiro quarto com 23 a 14.

O segundo período foi igualmente tenso. Gustavinho reclamava de um lado, Guerrinha devolvia um “fala muito” do outro. E o pivô Renato, ex-bauruense, resolveu provocar, estapeando a tabela depois de uma enterrada. Depois errou passe, tomou toco e pouco feliz dali em diante. Mas seu time conseguiu equilibrar a parcial (23 a 24), levando para o intervalo o placar de 46 a 38. O Dragão errou muitas bolas (11 perdidas no primeiro tempo) e Guerra deve ter cuspido fogo no vestiário.

Na volta, a dificuldade desse início de Paulista novamente esteve evidente: Ricardo Fischer sobrecarregado e muito marcado. As disputas no garrafão foram intensas, sobretudo entre Tischer e Mineiro. Nos chutes de César (cestinha da partida, com 22 pontos!) e nas infiltrações de Holloway, o Paulistano fez boa fração de 19 a 30 e passou à frente: 65 a 68.

O quarto final foi mais uma vez de teste para a competitividade do time em momentos adversos, pois o Paulistano chegou a abrir 13 pontos, explorando os erros de Bauru e encaixando contra-ataques. Barrios brigou muito com Renato lá embaixo e, como bom argentino, soube catimbar. O jogo pilhado acabou esquentando os ânimos fora da quadra. A dreitoria bauruense teve trabalho para conter manifestações mais hostis ao banco de reservas dos visitantes. E o time da capital, até outro dia freguês, botou pressão, com cravada e peitadinha estilo NBA. A marra funcionou: 81 a 92 (parcial de 16 a 24). E criou-se uma nova rivalidade, pois, agora, o Paulista tem returno…

Bronca
Assim que terminou de conceder entrevistas, o Guerrinha reuniu time e comissão técnica no vestiário. Aproveitou o calor da derrota para mexer nos brios. “Se a gente acha que está acima, não pode perder um jogo desses. Se chegar em playoff com o espírito de hoje, perde”, cravou o treinador, que reconheceu o melhor jogo do adversário.

“Dá para tirar várias lições do jogo. O Paulistano jogou com muito mais intensidade do que nós. Temos que aprender e entender que o campeonato é forte, não podemos ficar dependendo da volta do Larry. Não podemos perder 18 bolas! Nosso time ficou acuado e não conseguimos reagir. Nunca é bom perder. Em casa, pior ainda! Principalment por essa diferença de pontos…”, finalizou Joge Guerra.

Sábado, às 18h, o visitante será Mogi, que venceu Limeira, em casa, por 80 a 37.

Números
Murilo foi o cestinha bauruense, com 20 pontos — e pegouoito rebotes. O argentino Barrios, cada vez mais solto, marcou 15. Ricardo, mesmo em noite pouco inspirada, fez 13 e distribuiu seis assistências. Andrezão anotou 11 e pegou sete rebotes. Tischer fez nove pontos e também capturou sete bolas.

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Bauru Basket

Paschoalotto Bauru bate Rio Claro e lidera o Paulista de basquete

Enquanto os adversários batem cabeça, igualmente desfalcados e buscando ritmo, o Paschoalotto Bauru vai acumulando vitórias preciosas. Desta vez, a vítima foi Rio Claro, na casa do adversário, que sucumbiu por 74 a 55. Com a vitória do Paulistano sobre São José (78 a 75), o Dragão assume a liderança isolada do Campeonato Paulista e a condição de único invicto.

O Rio Claro prometia ser um adversário mais complicado, sobretudo pelas maravilhas que falam sobre o norte-americano Brown, cestinha e cérebro do time. Mas, em más condições físicas, ele pouco pôde fazer para evitar a derrota.

Liderando o placar durante toda a partida — expediente comum do time nesse início de campeonato, aliás –, Bauru começou impondo ritmo forte, fazendo uma parcial de 21 a 10 no primeiro quarto. No segundo, erros dos dois lados resultaram em poucas cestas e muita correria, levando para o intervalo um baixo placar de 33 a 18. Na volta, bastou aos guerreiros administrarem a vantagem: no terceiro período, fração de 19 a 17; no último, a molecada em quadra (Rafael, Biloca e Kesley) manteve a diferença sob controle (parcial de 20 a 22).

O menino Rafael, que tem entrado em todos os jogos, marcou seus primeiros pontos como profissional. “Saíram os pontinhos, tirou um peso. Espero jogar mais solto e ajudar a descansar o Ricardo. É minha primeira experiência profissional, fantástico”, comemora o armador, em entrevista ao repórter Arthur Sales, do Jornada Esportiva.

“A gente pôde trabalhar o revezamento. Poderíamos ter ganho de 30 pontos com o time base, mas é interessante para os jogadores, para os que descansam e para os mais jovens”, avalia Guerrinha, que chamou a atenção para a quantidade de bolas perdidas, o ponto crítico do time nesse início de temporada.

Números
Gui foi o cestinha bauruense, com 27 pontos, seguido de Andrezão (12), Mathias (10) e Murilo (8 e ainda pegou 12 rebotes).

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Noroeste

Mais uma derrota do Norusca…

Não há mal que sempre dure. Mas como a moléstia do Noroeste demora a passar. Diante de 424 pagantes, o Alvirrubro perdeu (novamente) em casa. Com a vitória do Linense, por 1 a 0, o time de Bauru completa incômodas 17 partidas sem vencer. Os visitantes fizeram 1 a 0 logo aos 13 minutos de jogo e pouco incomodaram além dessa jogada. Os donos da casa, entretanto, não conseguiram balançar a rede, mesmo tendo maior volume ofensivo. O Norusca segue, assim, na lanterna do grupo 1 da Copa Paulista, com apenas um pontinho.

A equipe não foi um desastre. Yuri, apesar da falha no gol, trabalhou bem nas demais ocasiões. A dupla de zaga foi segura, Douglas continua regularmente bem e Márcio Luiz deu lucidez à armação. Mas o ataque é apenas esforçado… Cleberson perdeu um gol que não poderia, em meados do segundo tempo. O técnico Edinho Machado elogiou a atuação e quer seguir trabalhando. Seu cargo, aparentemente, não está ameaçado. Na coletiva pós-jogo, Machado chamou a administração noroestina de “bem-sucedida”.

O que pesa, mesmo, na caminhada noroestina — e se reflete em campo — é a sequência negativa de resultados e, principalmente, o reflexo da crise fora de campo. Crise que chegou ao ponto de o presidente Anis Buzalaf colocar o cargo de vice-presidente do Noroeste à torcida Sangue Rubro. A agremiação reclinou do convite, afinal, é opositora declarada da atual gestão.

“Nós entregamos o convite ao presidente da Sangue, para eles saberem como funciona o dia a dia do clube. Para uma meia dúzia saber como é. Nem são sócios do clube e ficam falando bobagens”, reclamou Anis, em entrevista ao repórter Jota Augusto, da rádio Auri-Verde.

Larangeira segue
Hoje é dia 10 e nada dos R$ 130 mil previstos no contrato de parceria. Mas o mandatário alvirrubro disse que vai continuar com o gestor Fabiano Larangeira. “Estamos depositando um voto de confiança no Fabiano. É o único parceiro que temos. Vamos ver quanto tempo, a coisa não acontece do dia para a noite”, afirmou, contando que na próxima semana o gestor estará com portfólio impresso e seguirá visitando empresários para conseguir dinheiro para o clube.

O Noroeste perdeu para o Linense com Yuri; Felipe (Foguinho), Marcos Aurélio, Alex Bacci e Jorginho Paulista; Rafael Muçamba, Tobias (Flávio), Douglas e Márcio Luiz; Cléberson e Bruno Santos (Zé Roni).