Terminou a temporada 2013 para o Noroeste. Era preciso torcer para a Francana. Ela empatou em 2 a 2 com o Monte Azul, o que obrigaria o Alvirrubro a vencer por dois gols de diferença. O Norusca atrasou a entrada em campo, no intervalo idem, para vigiar o placar, mas não teve forças. O zero a zero se arrastou até os 47 do segundo tempo, quando Jordã deu a vitória aos donos da casa por 1 a 0. Num grupo de seis clubes para quatro vagas, o Noroeste conseguiu ficar de fora.
Nem vale retomar todas as dificuldades e equívocos que o time teve nesta Copa Paulista, para isso teremos tempo nos próximos dias, que prometem ser decisivos, se o projeto de Toninho Gimenez ganhar vida. Só vale agora mais um registro do esforço de um grupo com quatro meses de salários atrasados, empenhado no discurso otimista de um treinador que, como eles, insistiu pela vitrine que a camisa do Noroeste ainda é. Que o clube, seja quem for o mandatário, tenha a honestidade de pagar todos os atrasados com o dinheiro que entrar de agora em diante.
O Noroeste perdeu e se despediu com Yuri; Josimar Jr, Marcos Aurélio, Magrão e Rafinha; Alex Bacci (Zé Roni), Ruan (Pedro), Tobias e Márcio Luiz; Cléberson e Aguiar (Marco Túlio).
Foi um ano triste demais e pouco tem a ver com a saída da família Garcia. Deixemos Damião na história do clube. Quem assumiu não tinha obrigação de montar timaços ou trazer resultados grandiosos. Apenas manter o clube vivo, com dignidade. O torcedor consciente não queria mais do que isso, porque apoia o Vermelhinho em qualquer situação — tanto que foi atrás do time e o apoiou em Lins.
Que venham dias melhores, Norusca.