Categorias
Bauru Basket

Após entidade ignorar jogos da NBA, Rodrigo Paschoalotto dispara: “A Federação é covarde”

Era bola cantada. O técnico Guerrinha comentou comigo algumas vezes sobre a previsível indisposição da Federação Paulista de Basquete (FPB) com a agenda de jogos internacionais do Paschoalotto Bauru. Não deu outra… A entidade marcou os jogos 3 e 4 da série quartas de final contra Mogi para os dias 3 e 4 de outubro próximos — no sábado, 3, o Dragão embarca para os Estados Unidos para amistosos contra New York Knicks e Washington Wizards, tornando-se o segundo time brasileiro na história a disputar partidas de pré-temporada da NBA em solo norte-americano. E o primeiro time paulista!!! Nada disso comoveu a Federação…

Em resposta, a Associação Bauru Basketball Team publicou uma veemente carta de repúdio, na qual solicita bom senso e remarcação após o dia 15/out, quando o time volta dos EUA.

Se a FPB não recuar, o caminho será o WO (quando a equipe é derrotada por não comparecer ao jogo), porque não é possível escalar nem a base, já que o regulamento do estadual limita a quantidade de garotos inscritos.

O Canhota 10 falou com Rodrigo Paschoalotto, presidente da patrocinadora máster do Dragão, que está indignado com a situação e também mandou um recado pra lá de categórico, incluindo decepção com o time de Mogi.

rodrigo-paschoalotto-1“Acho a atitude da Federação covarde. Ela não ajuda em nada, somente prejudica o basquete, falta profissionalismo e verdade. E estou decepcionado com Mogi, que deveria nos apoiar. Se fossem eles indo para a NBA, o que fariam? Estão achando melhor nos eliminar desta forma do que dentro de quadra? Se for pra ganhar assim, prefiro não ganhar. Fora que não liberaram o Larry para o Mundial e o técnico Paco Garcia passou informações para o Real Madrid. Este senhor deveria trabalhar na Espanha e não aqui no Brasil! Além disso, pedimos para marcar os jogos 1 e 2 para sábado e domingo [18 e 19/set], mas a Federação não marcou porque o Paco foi participar de um curso [ele estava em um simpósio na França]. Pode isso? E para nós que vamos pra NBA? Não pode mudar?”

O histórico de indisposições da FPB com os times é imenso. Esta seria apenas mais uma. Que sejam humildes ou voltem atrás. Do contrário, o WO é mais do que apoiado. A conferir.

Atualizado: esta declaração de Rodrigo ao C10 motivou um posicionamento do Mogi Basquete, que pode ser lido aqui.

Categorias
Bauru Basket

Hettsheimeir admite pretensão de jogar na NBA

 

Durante a entrevista coletiva que abriu os trabalhos da Copa Intercontinental 2015 (Paschoalotto Bauru x Real Madrid), o pivô Rafael Hettsheimeir esteve presente (junto com o ala Alex Garcia e o técnico Guerrinha) e não fugiu de uma questão inevitável: o pedido de dispensa da Seleção Brasileira, que vai disputar em setembro a Copa América.

Relembrando: o jogador alegou problemas pessoais, mas em entrevista à Gazeta Esportiva, o técnico Magnano entregou que o camisa 30 do Dragão está de olho na NBA: “Ele disse que faria um teste na NBA, mas ainda não deu respostas porque perguntei ‘quando é essa prova? Onde é essa prova?’ para tentar coordenar a possibilidade de ele voltar e jogar a Copa América”, disse o argentino.

Na partida da última quinta-feira, contra Osasco, Hett reafirmou ao Canhota 10 o motivo particular para pedir a dispensa. Que, de fato, houve. Mas faz parte esse jogo de xadrez com as palavras, até por conta de não deixar a torcida apreensiva, pois ele pode ir, fazer o teste, não passar e voltar.

Diante da imprensa basqueteira, entretanto, acabou por admitir. “Todo mundo achou estranho e justo perto da Olimpíada pedir dispensa. Eu pedi esperando essa oportunidade da NBA e tive alguns problemas pessoais e não pude estar agora com a seleção. Liguei pra ele [Magnano], conversamos rápido, eu falei, ele disse ‘Ok, está tudo bem’. Foi decisão minha, Bauru não interferiu”, contou, segundo repercutiu o site da ESPN Brasil.

Apesar de dizer que espera chamar a atenção nos jogos contra o Real Madrid e nos amistosos da NBA, é provável que Rafael faça o teste antes do Intercontinental. A conferir.

 

Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

Categorias
Bauru Basket

Vitinho Jacob: “amistoso de Bauru com time da NBA pode pintar a qualquer momento”

Que vire uma tradição: entre uma temporada e outra, entrevistar o diretor técnico do Paschoalotto Bauru, Vitinho Jacob, para fazer um balanço e contar os próximos passos. Foi assim ano passado e cá estamos de novo com um bom papo, sobretudo para saber de bastidores e detalhes de como se deu essa temporada mágica do time, que nasceu de uma iniciativa dele em abordar a Fiba Americas a respeito da Liga Sul-Americana. Também diretor técnico da Liga Nacional (LNB), Vitinho explica a ligação com a NBA, o que vem pela frente e revela algo importante para a torcida do Dragão: amistoso com time da NBA não deve demorar! Chega de prosa minha, vamos às aspas desse dedicado gestor.

TEMPORADA ACIMA DAS EXPECTATIVAS
Tínhamos uma grande dúvida de como seria essa temporada, com a chegada de novos jogadores e integrando a equipe somente no final de setembro. O time foi reorganizado com o Paulista em andamento, quando Larry, Alex e Rafael voltaram da Seleção. E deu liga muito rápido! Começamos a jogar de uma forma agressiva ofensivamente e acabou dando os resultados.

LIGA SUL-AMERICANA, O PRIMEIRO PASSO DA GLÓRIA
Em junho de 2014, eu fui aos Estados Unidos como diretor administrativo da Seleção sub-18 na Copa América. E lá estava todo o estafe da Fiba Americas. Eu pedi para conversar com eles e expus que estávamos com um time reforçado, preparados para disputar a Liga Sul-Americana. Havendo qualquer desistência, que poderiam considerar Bauru, inclusive para ser sede. Eles gostaram da ideia, pois é bom ter times competitivos e disseram ‘Vamos lutar por isso’. Saí desse papo com a certeza, mas soltaram a tabela com 16 times confirmados… Não deu certo, vai ficar pra próxima, pensei. Só que na última hora, deu problema com um time da Venezuela. Eu estava na estrada, indo para São Paulo e o Paulinho [Bassul, gerente técnico da LNB] me ligou. Eu disse ‘Aceito’. E ele estranhou, perguntou se eu não queria conversar antes com a diretoria… Eu disse ‘Já está conversado, é nossa!’. E tivemos essa oportunidade, fomos campeões e nos classificamos para a Liga das Américas.

Abordagem quando esteve nos Estados Unidos foi fundamental para convite para LSB chegar, mesmo em cima da hora. Foto: arquivo pessoal
Abordagem quando esteve nos Estados Unidos foi fundamental para convite para LSB chegar, mesmo em cima da hora. Foto: arquivo pessoal

A QUEDA NO NBB
Foram 84 jogos na temporada. Claro que existe um desgaste acumulado. Mas, principalmente, eu senti um desgaste emocional. Você via que os caras estavam querendo, mas não ia… Conversando com todos os técnicos de outras equipes, eles nos cumprimentaram ao mesmo tempo em que não entendiam como nosso time caiu tanto nos playoffs e nas finais, mas justificando que é impossível se manter em alto nível por tanto tempo. Nós começamos em alto nível em outubro e mantivemos até março. Ganhamos tudo. Tanto que o time nem sentiu tanto a ausência do Jefferson num primeiro momento. Mas aí veio o cansaço físico, mental…

AVALIAÇÃO
A temporada pode ser dividida em antes dos playoffs das quartas e depois. Antes, beira a perfeição. Ganhamos tudo. Aí, nos playoffs, o primeiro jogo contra Franca foi normal, típico. A partir daí, não conseguimos mais desenvolver o mesmo basquete. Ainda conseguimos passar por Franca e Mogi, pelo talento individual e pela sobra do trabalho que foi feito, um último fôlego. Na final, chegamos ainda mais fora do nosso jogo e encontramos um time ladeira acima, querendo salvar a temporada após mal início do NBB e de perder a Liga das Américas em casa. Contra o Flamengo, não teve jeito mesmo.

PRÓXIMA TEMPORADA
Nosso foco principal é o NBB e a Liga das Américas do ano que vem. O planejamento será pré-temporada começando na segunda semana de julho, o Mundial é o primeiro foco a curto prazo, temos que estar no nosso máximo possível. Nós ainda não sabemos quem vai para a Copa América, que acaba dia 15 de setembro e muito provavelmente o Mundial será em 25 de setembro, isto é, será um tempo de preparação muito curto para esses jogadores da Seleção. Dessa forma, vamos fazer a pré-temporada pensando na temporada completa e usar alguns jogos do Paulista como preparação para o Mundial. Claro que vamos entrar para ganhar, mas a base do time será o sub-19, o sub-22 e os adultos que precisam de quilometragem. Esses meninos é quem vão puxar o Paulista. Se a gente passar para os playoffs do estadual, aí entra completo depois.

NBB
Virou obsessão minha! Já temos bronze e prata, vamos deixar na sala de troféus o espaço reservado para o ouro… No nível que o basquete brasileiro chegou em relação há sete anos, seria uma coroação vencer o NBB. Já temos LDB, Paulista, Sul-Americana, Liga das Américas… Só falta o NBB!

Com Murilo: camisa 21 fica, Hett também. Foto: Leandro Mello/Divulgação
Com Murilo: camisa 21 fica, Hett também. Foto: Leandro Mello/Divulgação

FORMAÇÃO DO ELENCO
Essa ansiedade de torcedores faz parte, mas nosso time está pronto. Nós fizemos contratos longos exatamente para ter a mesma equipe por mais de uma temporada. Vai ser difícil achar um jogador tão encaixado quanto o Larry, mas faz parte do nosso trabalho correr atrás. E talvez mais um para dar uma engrossada no caldo, pois os meninos da base são muito novos. Quanto a pivôs, a gente nem conversa. Falou-se muita coisa. Não temos interesse no Keenan, Rafael não sai, Murilo não sai, não liberaremos. Jefferson volta, aguardamos uma resposta do Mathias e o Wesley já é praticamente adulto. Se o Mathias não ficar, não vamos repor. Sobe outro menino.

NOVOS PATROCÍNIOS
Estamos conversando com várias empresas e num primeiro momento conseguimos uma receptividade enorme, pelo volume de divulgação e ativação de marca que chegou nosso projeto. Nós entregamos um produto muito bom. Mas há a crise, é um valor de investimento alto… Mesmo assim, talvez tenhamos novidade de um copatrocinador máster até o início do NBB.

TV GLOBO E A FINAL…
Não passar a decisão para todo o Brasil foi uma decisão unilateral da Globo, quebrando um pacto feito com a Liga – a partida de abertura e o Jogo das Estrelas foram trocados pela melhor de três. A Liga fez uma reclamação formal, agressiva, um posicionamento forte e está esperando um posicionamento, exigindo uma compensação. Com o Sportv tudo ok, transmitiram 66 partidas e ficaram satisfeitos com o produto.

JOGOS NA WEB
A avaliação é muito positiva, sucesso total. O jogo 5 de Bauru e Franca foi o grande marco, com trinta mil acessos, ali vimos que é o caminho. O de num futuro próximo, ter um league pass como uma fonte de receita para os clubes. Esperamos que em 2018 já tenhamos um contrato de TV envolvendo receita e a web também gerando receita, com patrocinadores. Isso garantirá a parte estrutural, com os clubes apenas arcando com a folha de pagamento dos jogadores.

OUTRA TV ABERTA?
Não houve proposta, apenas namoros com a Liga, não sei se essas emissoras chegaram a negociar com a Globo. Houve conversas de bastidores de algumas TVs abertas e até fechadas. A RedeTV! talvez transmita o Paulista… A Fox teve uma conversa muito forte dois anos atrás. Mas estou bem confiante que, quando acabar o contrato com a Globo, vamos conseguir coisas muito boas.

Diretor está otimista com a parceria. Foto: arquivo pessoal
Diretor está otimista com a parceria. Foto: arquivo pessoal

PARCERIA NBA
O contrato da Liga com a NBA, a princípio, é de três anos. Depois desse tempo, a NBA e a Liga avaliam e fundam uma empresa nova, que vai ter quadro societário meio a meio. Nesses três anos, a NBA está investindo na Liga para o campeonato acontecer. A parte comercial foi transferida da Globo para a NBA, que contratou um diretor comercial que está buscando patrocínios para o NBB. Hora que as receitas entrarem, paga-se o que foi investido pela NBA e o que sobrar é revestido para os clubes. Portanto, nada mais é do que um empréstimo que a NBA está fazendo agora. Acredito que nos próximos dois anos não haverá repasse. Mas além da parte financeira, existe a troca de know-how. O Jogo das Estrelas já foi mais glamoroso, midiático, profissional. As finais foram muito legais, a festa de encerramento… Todos os eventos, salvas as proporções de estrutura, já estão ficando com a cara de NBA, com pitacos deles. E tivemos um workshop de treinadores e assistentes de todos os times com técnicos da NBA. Em outra sala, preparadores físicos também aprendendo com o pessoal de lá. Em outra, os fisioterapeutas. É um intercâmbio bacana. Estamos caminhando passo a passo.

AMISTOSOS DE BAURU COM TIME DA NBA
O conselho da NBA leva em consideração o critério técnico para convidar equipes para amistosos. Nós fomos aprovados. Só que esses jogos do Flamengo com Orlando foram definidos em 2014. Para a NBA é muito claro, cristalino, que nós vamos fazer esses amistosos. Mas eles não têm a nossa ansiedade. Eu estou desesperado! [risos] Logo estaremos fazendo amistoso lá. Pensando pra frente, nós seremos a bola da vez. Ainda não nos descartaram para este ano, mas a escala de amistosos já está praticamente fechada. Estão buscando uma janela ou outra, mas pode pintar a qualquer momento, nessa temporada ou na próxima.

MUNDIAL: ONDE?
A princípio, no Ibirapuera. É um esforço da Liga com o Governo de São Paulo para liberar o ginásio, pois os dias 25 e 27 são os únicos que o Real Madrid tem disponíveis. Mas Marília deixou uma excelente impressão e gostaríamos muito. É uma decisão da Fiba. Para o Ibirapuera é importante resgatá-lo como palco de basquete. Não tenho receio em relação a público lá, a não ser que o ingresso seja muito caro.

Arena municipal ainda é só um sonho... Imagem: Divulgação
Arena municipal ainda é só um sonho… Imagem: Divulgação

ARENA BAURU
O argumento sempre foi que o dia que houvesse projeto, o dinheiro não seria problema. O projeto está aí, pronto, entregue. As portas do Ministério do Esporte estão escancaradas. O Roger [Barude, secretário de esportes de Bauru] disse que já foi feito um protocolo. Então, não depende mais da gente. Agora é Prefeitura com União, Estado… Enquanto isso, com o nível da nossa equipe, vamos perdendo finais na cidade e isso não tem volta. A equipe de vôlei disputando Superliga, o futsal poderia estar em outro patamar… E a NBA não acredita que fazemos basquete nesse nível com a estrutura péssima que temos no Brasil.

 

Foto topo: Caio Casagrande/Bauru Basket

Categorias
Esportes

Guerrinha e Barbosa avaliam Brasil no Pré-olímpico

Treinadores comentam o trabalho de Rubén Magnano

Huertas, principal jogador brasileiro: pressão de 16 anos de espera. Foto de José Jiménéz/Fiba Americas

O Brasil terminou a primeira fase do Pré-olímpico das Américas em segundo de sua chave. Nesta segunda (5/9), começa a segunda fase e a Seleção precisa terminar em segundo ou terceiro lugar para não cruzar com a favorita Argentina, pois o duelo da semifinal é o que decide a vaga em Londres-2012. Para falar um pouco da situação brasileira na competição e como tem jogado, o Canhota 10 falou com dois treinadores que têm vasto currículo a serviço do Brasil. Guerrinha, do Itabom/Bauru (ex-armador e ex-auxiliar técnico da Seleção), e Antonio Carlos Barbosa, do Ourinhos (ex-treinador da Seleção feminina), comentaram o trabalho de Rubén Magnano.

AS DIFICULDADES
“O Pré-Olímpico é a competição mais difícil, pelo lado emocional, porque existe uma pressão em cima de todos. É que não dá muita chance de erro. O que define é uma situação de momento, uma bola que cai, um erro de lance livre. É bem cirúrgico mesmo, no detalhe. Nesse campeonato, o importante não é jogar bem, é vencer.”

“A disputa é bem equilibrada, de difícil prognóstico. A pressão é igual para todos. Agora, um atleta que faz parte de uma seleção nacional, que disputa um Pré-olímpico, se não conseguir administrar essa pressão, então não tem mesmo que se classificar.”

RUBÉN MAGNANO
“Com o currículo que tem, o Magnano conseguiu barrar a imprensa e blindar o time. Ele conseguiu deixar a imprensa fora, que criticava tanto o trabalho dos treinadores brasileiros. Não puderam assistir a treinos. A imprensa não pode interferir em nada, não opinou.”

“O maior problema do técnico brasileiro é a própria imprensa, que desmoraliza, deprecia, ridiculariza os nossos técnicos, poupando quase sempre os jogadores pelos resultados. Algumas vezes, sem condições para tal, queremos transformar em realidade nossos sonhos, que às vezes estão em um patamar bem acima do que podemos. Aí sobra para o técnico brasileiro. O Magnano está tendo moral com a imprensa especializada. Sempre se agrega valores, mas não o vejo como salvador da pátria.”

O TIME
“O time brasileiro não está melhor com o Magnano. Mas ele trouxe, sim, alguns valores. Passou valores defensivos, muito em função da ausência dos jogadores da NBA. Não melhorou tecnicamente, mas o espírito de Seleção, com atletas que estão ali porque querem. A circunstância ajudou o Magnano a criar esse espírito na equipe. A defesa melhorou, mas o ataque piorou. O revezamento está sendo melhor para a defesa funcionar, mas como o brasileiro não tem a cultura do revezamento, não consegue definir as jogadas lá no ataque se estiver pouco tempo em quadra.”

“Falam que o Brail melhorou sua defesa. Não vejo melhora tática, vejo mais disposição, mais empenho. Se buscarmos os resultados do Brasil nas últimas competições antes do Magnano, vamos ver que a média de pontos sofridos pouco ou nada mudou. Ofensivamente, houve uma melhor rotação de bola, em alguns momentos, mas de resto pouco mudou.”

CHAMARIA NENÊ E LEANDRINHO PARA A OLIMPÍADA?
“Se fosse o técnico da Seleção, não chamaria. Trabalharia com a garra e os valores desse pessoal que nunca deixou de comparecer, jogadores de muito caráter e que sempre estiveram à disposição.”

“Tem que analisar caso a caso, os reais motivos para não atenderem a convocação. Sou contra a vitória a qualquer preço, devemos presevar a disciplina e os objetivos do grupo.”

O Canhota 10 aproveitou para perguntar ao bauruense Barbosa como está seu momento no time de Ourinhos, pentacampeão brasileiro de basquete feminino (2004 a 2008) e vice nas duas últimas edições: “O momento é gratificante, gosto de desafios e de renovar objetivos. E Ourinhos surgiu em um momento muito imporante para mim, pessoalmente. Conseguimos, com uma equipe que não estava realizando um bom campeonato, chegar a uma final. Este ano, com a manutenção de todas as jogadores do ano anterior – mais a Kelly, já com reforços da Silva Gustavo e da Camila – e com mais tempo para um trabalho individualizado, em que preparação física e técnica (fundamentos) estão sendo priorizados, com certeza estaremos em condições de disputar o título da Liga Nacional”, contou Barbosa.