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Ídolo com a camisa do rival: confira imagens perturbadoras

O termo imagens perturbadoras foi usado pelo Bolívia Zica, em seu blog, o primeiro a repercutir essa baita sacada do designer gráfico Marco Aurélio Valentim, que viralizou (clique aqui para ver o trabalho). Falei com o Marco Aurélio, que autorizou a reprodução do trabalho, e ele contou que buscou jogadores que causassem “ódio” no rival. Ele mesmo, são-paulino, teve dificuldades de manipular a imagem do ídolo Rogério Ceni com a camisa do Palmeiras. Baita sacada, baita trabalho, tomara que faça mais!

NO VÍDEO ABAIXO, repercuto e comento o trabalho:

ASSISTA: o merecido e controverso Mundial de 2000 do Corinthians
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Noroeste

Há exatos dez anos, Noroeste venceu o Marília no Alfredão

O clássico desta noite entre Noroeste e Marília está cercado de euforia. Bem maior do que a do reencontro do ano passado (primeira partida em um Campeonato Paulista desde 2010), pelo menos para o lado vermelho da força. Afinal, naquela ocasião, o MAC estava no G-8 e o ECN na zona de rebaixamento. Hoje, é o Norusca quem sonha com o acesso e o rival foge do fantasma.

A animação da torcida bauruense também se justifica pelo fato de o Noroeste não ser mandante do clássico desde 2012. Na ocasião, returno da primeira fase da Copa Paulista, a derrota por 2 a 0 derrubou o técnico Amauri Knevitz — aí chegou Moisés Egert e o Alvirrubro arrancou para o título. Portanto, lá se vão quase seis anos sem ser o anfitrião do clássico. Pelo Campeonato Paulista, a espera foi mais longa…

Há exatos dez anos, em 21 de fevereiro de 2008, o Noroeste venceu o MAC por 3 a 2 na Série A1, diante de 5.952 pagantes. Os gols alvirrubros foram marcados por Luciano Bebê, Bonfim e Otacílio Neto — o atacante estava em fase esplendorosa, era artilheiro da competição, mas se contundiria gravemente rodadas depois. O hoje auxiliar técnico Marcelo Santos estava em campo, com a camisa 6. O corintiano Ralf também. Mauro, goleiro do Norusca no inesquecível 4 a 0 de 2006, defendia o Marília.

Fabiano Paredão; Eder Sciola, Bonfim, Eder Monteiro (Alexandre Luz) e Marcelo Santos; Júlio Bastos, Ralf, Luciano Bebê (Alexandre Rotweiller) e Edno; Vandinho e Otacílio Neto (Danilo Dias). Esse foi o time que entrou em campo sob o comando de Márcio Bittencourt.

Na ocasião, o Norusca se consolidava no G-4, fazia grande campanha. Acabou fora das semifinais (mas venceu o Corinthians na última rodada, deixando-o também eliminado) e disputou o título do Interior, perdendo a decisão para o Grêmio Barueri. O MAC não foi rebaixado e os rivais se encontraram pela última vez na elite estadual em 2009 (no Bento de Abreu, vitória dos azuis por 3 a 0), quando ambos caíram para a Série A2.

Em 2018, disputa à parte

Assim como em 2012 o Noroeste perdeu o clássico, mas ganhou a Copa Paulista, o resultado de hoje não decreta o futuro do time nesta Série A3. Entretanto, pode sim elevar o moral do elenco, adaptando-se ao trabalho do novo treinador e a poucos pontos de se garantir matematicamente na próxima fase. Para a torcida, é sim um campeonato à parte. Ser zoado ou não amanhã é o que está em jogo. Dormir de alma lavada e sair à rua amanhã vestido orgulhosamente com o manto noroestino. É o que os maqueanos devem estar mentalizando para tentarem, na motivação, compensar o desnível técnico das equipes. Aos alvirrubros, portanto, cabe apenas manter a raça e o foco para fazer valer o melhor momento — e aumentar a hegemonia histórica para 33 vitórias em 86 confrontos.

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Bauru Basket

Bauru x Franca: é só o começo!

retranca-bauru-basket(Direto da Panela) Que jogo, amigo, diria o poeta ao microfone. Na emoção, certamente. Quem foi à Panela de Pressão, mesmo a maioria que saiu com o gosto da derrota, não se arrependeu. Com o cronômetro marcando menos de dois segundos para o fim, a certeza da vitória após a épica cesta de três de Alex Garcia se transformou na perplexidade de ver Alexey anotar uma bandeja nessa pequena fração de tempo e decretar a vitória de Franca no segundo clássico desta temporada, por 65 a 64.

Desfeita a emoção, a constatação: o que se viu nessa quente noite de domingo está longe do que ainda veremos nos encontros entre essas duas equipes nesta temporada. O placar baixo do primeiro tempo comprova o déficit técnico do jogo: 28 a 25! Muitos erros dos dois lados e jogadores que deveriam ser protagonistas (como o agora francano Jefferson e o bauruense Anthony) tiveram atuação apagada.

Numa situação de maior entrosamento e com todos no mesmo nível físico, o Dragão não deverá depender tanto de Alex Garcia. O Brabo, em atuação monstruosa, carregou o time nas costas — principalmente porque Anthony  ficou precocemente pendurado em faltas e ainda está aprendendo jogadas com Alex e o estreante Hettsheimeir.

No meio disso tudo, um saldo positivo: a atuação de Stefano. Com cada vez mais personalidade, o Boludinho tem encarado as defesas adversárias — o que foi aquela bandeja no último quarto?! Há semanas, na Live do Canhota (hoje tem!), o pessoal tem me perguntando sobre um reserva para Anthony. E venho falando: confiemos no argentino. Não se traz um garoto de outro país quando tinha 16 anos se não for para essa maturação trazer resultado. Chegou a hora da colheita.

Sobre os últimos instantes, épicos, vale ressaltar a frieza de Alex na bola de três e, principalmente, o fato de que ele foi do céu ao inferno e admitiu o erro no lance derradeiro, a cesta de Alexey. Entretanto, por mais que o basquete seja decidido assim, em um lance, a somatória do placar é que leva a esses momentos. E ficar sem pontuar nos primeiros três minutos do quarto período foi o que decretou a derrota bauruense.

Se alguém está preocupado com a derrota no clássico, é cedo, minha gente. Franca estava sem Léo Meindl e João Pedro, enquanto Bauru está em pré-temporada com a bola quicando, digamos assim. A medição de forças até aqui foi com a balança em desnível, isto é, ainda não conhecemos a real dos dois times. Porque Rafael Mineiro e Gruber jogam muito mais do que esses rascunhos que estiveram na Panela ontem, igualmente Jaú e Shilton podem ajudar muito mais do que o pouco que fizeram no clássico.

 

Bauru x Franca - Campeonato Paulista
Alex Garcia: partidaça. Fotos: Victor Lira/Bauru Basket

Abre aspas

A seguir, áudios de algumas entrevistas colhidas no pós-jogo.

Alex fala dos instantes finais e do momento do time:

 

Hettsheimeir comenta seu retorno e o confronto com o amigo Jefferson William:

 

Demétrius avalia a partida e avisa que há muito a fazer:

 

Jefferson: “Tenho uma história aqui que não dá pra apagar”

 

Numeralha

Alex Garcia: 28 pontos, 13 rebores, 5 assistências, 1 toco
Hettsheimeir: 8 pontos
Stefano: 7 pontos, 3 assistências
Renan Lenz: 6 pontos, 4 rebotes, 2 tocos
Anthony: 5 pontos
Maikão: 4 pontos, 5 rebotes
Isaac: 4 pontos, 2 rebotes, 2 assistências
Jaú: 2 pontos
Shilton: 3 rebotes

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Coluna

Clássico com torcida única não é a melhor solução

Nas últimas semanas, notícias envolvendo o Campeonato Carioca ganharam as manchetes esportivas pelas decisões judiciais determinando clássicos com torcida única. Essas notícias reabriram a discussão sobre a legalidade e a real efetividade de privar uma das torcidas em grandes jogos, visando diminuir a violência em nossos estádios.

No Brasil, não há uma legislação federal que determine a proibição de uma das torcidas nesses eventos, motivo pelo qual cada estado tem adotado uma postura. A base dessa discussão reside no direito fundamental de segurança de qualquer cidadão, garantido pela nossa Constituição Federal, legislação máxima no país.

Utilizando essa base legal, o Ministério Público passou a requerer determinações judiciais de isolamento das torcidas nos grandes clássicos, visando acabar com os violentos acontecimentos ocorridos nos últimos anos.

Em São Paulo, desde o ano de 2016, os quatro grandes clubes acordaram com a Secretaria de Segurança Pública, a Federação Paulista e o Ministério Público de adotar a torcida única nos jogos de maior porte. Essa prática resultou em excelentes notícias, como o aumento do número de crianças e mulheres nos estádios e a diminuição dos incidentes entre a torcida e a Polícia.

Parece, então, a solução para a violência? Ainda não. Essa determinação visa, na realidade, um choque emergencial para diminuir a crise da segurança nos estádios, que aumentava gradativamente.

Apesar de outros países terem adotado definitivamente essa prática, como no caso da Argentina, precisamos pensar sempre no melhor para o nosso país que, com certeza, será a possibilidade das duas torcidas conviverem de forma pacífica. Para isso, precisamos somar a melhoria na atuação de quem faz a segurança nesses eventos com o respeito dos torcedores para com os rivais e os próprios organizadores. Se todos ajudarem, o resultado será mais rápido e eficaz.

Depois de perdermos o direito de levar bandeiras com mastro, fogos e batuques nos estádios, não podemos nos ver privados de acompanhar nosso time em um grande jogo. Por isso, vamos lutar para que nossos estádios voltem a ser um ambiente saudável para todos.

CARLOS ALBERTO MARTINS JÚNIOR é advogado, especialista em direito desportivo e atua no Freitas Martinho Advogados

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Esportes

São Paulo e Palmeiras: empate debaixo d’água

Dagoberto divide bola com Tinga. Foto de Wagner Carmo/InovaFoto/Vipcomm

Chuva castigou o gramado do Morumbi e atrapalhou medição de forças

O clássico Choque-Rei tinha muitos ingredientes para ser eletrizante. Dois times de olho na ponta da tabela, tabu em campo (nove anos sem vitória do Palmeiras sobre o São Paulo no Morumbi), Valdivia finalmente em forma, o São Paulo se ajeitando. Mas, foi tudo por água abaixo. A chuva castigou o gramado e atrapalhou um confronto tradicionalmente bem jogado.

Por outro lado, não faltou sangue quente, reclamações, todo o clima que envolve uma partida dessas. Que teve também golaço, o de Fernandinho. E, finalmente, teve dancinha. Adriano Michael Jackson empatou o jogo e foi para a festa – não registradas pelas câmeras do PFC…

Mesmo tendo sido um jogo com suas pitadas de emoção, não foi possível medir forças entre os times. Palpitar quando dos dois é melhor, quem tem mais cara de campeão paulista, ficou difícil. A não ser que futebol aquático fosse uma modalidade.

Então, que a corneta e você decida:

Quem chega mais longe no Paulistão 2011: Palmeiras ou São Paulo?

Comente aqui embaixo!!!