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Não teve repeteco: Genter Vôlei Bauru perde para o Rexona na Panela

icone-VOLEI(Direto da Panela) É praticamente outro elenco, é outro treinador, mas não tinha jeito: a vitória do Vôlei Bauru sobre o Rio de Janeiro há um ano servia como combustível para acreditar em outro triunfo. Tanto que o próprio Bernardinho, na entrevista pós-jogo, reconheceu que havia em suas comandadas essa pulga atrás da orelha. Mas, dessa vez, não deu. O Rexona venceu por 3 sets a 1 (parciais de 25 a 18, 22 a 25, 25 a 19 e 25 a 17), mantendo a invencibilidade e chegando à liderança. Já as bauruenses agora somam duas derrotas em três jogos, permanecendo na metade de baixo da classificação. O próximo desafio do Genter será contra Valinhos, fora de casa, no próximo dia 18 (sexta), às 19h30.

Apostando na formação com Juma, Valquíria, Angélica, Rivera, Mari Cassimiro e Thaisinha, além da líbero Brenda Castillo, o técnico Marcos Kwieck viu suas comandadas manterem o equilíbrio no primeiro set até a metade da pontuação, quando as cariocas deslancharam.

Mari: primeira vez
Mari: primeira vez

O melhor momento das gigantes foi a segunda parcial, sabendo explorar os erros adversários, mas houve o susto de permitir a quebra de quatro set points antes de fechar em 25 a 22. Foi nesse segundo set que a ex-Bauru Camila Adão entrou em quadra e não foi poupada pela torcida local.

No terceiro set, o bloqueio carioca funcionou logo de cara, Kwieck trocou Lyara por Juma para tentar a reação — que aconteceu, encostando em 20 a 17 —, mas falhas seguidas de Rivera decidiram a parcial a favor do Rio. A camisa 14 acabou sendo vaiada pela torcida… Meio precoce essa cobrança, mas pagaram ingresso e a bronca é livre.

O último set da partida marcou a estreia da ponteira Mari, que por alguns minutos esteve em quadra para sentir o jogo, quebrar o gelo mesmo. Foi bastante aplaudida. Juma voltou para a partida, Dayse e Bruna Honório também tentaram ajudar, mas foi a fração mais tranquila para as cariocas.

ABRE ASPAS

Mari comentou como foi sua estreia e a importância de enfrentar adversárias do mais alto nível:

 

O técnico Marcos Kwieck analisou a partida:

 

FALA, BERNARDINHO

“Foi importante a vitória aqui hoje, diferentemente do ano passado, quando a gente sofreu mais. Com certeza a derrota do ano passado estava na cabeça das meninas, com receio de a torcida se inflamar e não conseguirem se recuperar. Soubemos controlar os nervos depois da derrota no segundo set e voltar bem no terceiro. Tenho certeza que três pontos aqui são muito importantes, porque Bauru, em casa, vai complicar a vida de muita gente grande”, disse o treinador do Rio, que ainda fez uma revelação, que você pode conferir aqui.

CASA CHEIA

A partida registrou bom público, claro que muita gente atraída pela força do Rio de Janeiro e o carisma de Bernardinho, mas desde que a bola subiu pela primeira vez o apoio para as gigantes bauruenses teve muito mais decibéis. Terminada a peleja, as atletas do Rexona atenderam o público com muito carinho e paciência, sobretudo a líbero e multicampeã Fabi, que demorou mais de meia hora para conseguir ir para o vestiário. Já o treinador, ciente da muvuca que provocaria, foi para os vestiários, de onde atendeu a imprensa antes de sair discretamente pelos fundos. Parou, entretanto, para atender aos sortudos que cruzaram seu caminho.

Bom público na Panela
Bom público na Panela

 

Bernardinho, Fabi e companhia: atrações
Bernardinho, Fabi e companhia: atrações
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Defesa boa, ataque tem que melhorar: análise do Genter Vôlei Bauru após duas rodadas na Superliga

retranca-superligaApós a derrota para o Praia Clube na última rodada, a torcida do Genter Vôlei Bauru precisa ter paciência, pois a próxima partida será somente na próxima sexta-feira, 11/nov. E que jogo! Será contra o Rexona Sesc Rio, na Panela de Pressão. A lembrança é positiva, afinal, há um ano as gigantes venceram as cariocas por 3 sets a 1. Enquanto seu Bernardinho não vem, vamos dar uma olhada nas estatísticas da Superliga — Bauru tem uma vitória e uma derrota, até aqui, ocupando a sétima posição.

PONTOS FORTES

Juma: levantamento facilitada pela boa recepção
Juma: levantamento facilitado pela boa recepção

Se o passe foi um dos grandes problemas na última temporada, agora são outros tempos, sob o comando da líbero Brenda Castillo. Bauru tem a quarta melhor recepção (42,9% de eficiência). O Pinheiros lidera o fundamento, com 49,6%.

Se a defesa está no miolo dos 12 times (sexta melhor, 36,5% de eficiência — item liderado pelo Brasília, 51,9%), a rede bauruense é uma das melhores paredes: terceiro melhor bloqueio, com 28,5% de sucesso em suas tentativas — São Caetano é o primeiro, com 47,4%.

Outro item positivo: o levantamento, quarto melhor com eficiência de 14,1%, fruto do trabalho das jovens Juma e Lyara. Brasília lidera o quesito, com 29,6%

TEM QUE MELHORAR

Thaisinha se destaca, mas o ataque no geral está devendo
Thaisinha se destaca, mas o ataque no geral está devendo

Quando o assunto é colocar a bola na quadra adversária é que mora o problema. As gigantes são o quarto pior ataque, com apenas 16% de êxito; Osasco é quem mais bota a bola no chão, 34,1% das vezes que corta. Outro dado ruim: em números absolutos, Bauru é quem mais errou ataques, 36 vezes. Esse número acaba por não tornar animador o fato de as gigantes serem as menos bloqueadas na Superliga (apenas seis vezes).

Por fim, outra arma ofensiva importante, o saque, está devendo. Ninguém errou mais saques do que Bauru até aqui (26 vezes), e o time é apenas o oitavo em aces (5,3% das tentativas, contra 9,5% do melhor, o Rio).

É cedo, não é diagnóstico, apenas um parâmetro do que foi feito em duas partidas. Certamente, são números que a comissão técnica tem dissecados para explorar virtudes e minimizar erros contra o poderoso Rio, vencedor das últimas quatro edições da Superliga.

 

Fotos: Wander Roberto/Invafoto/CBV

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Genter Vôlei Bauru perde para o Praia Clube na segunda rodada da Superliga

icone-VOLEINem deu pra usar aquele surrado clichê do “mantém 100% de aproveitamento” na Superliga. Depois da ótima estreia vencendo o Minas, o Genter Vôlei Bauru não conseguiu a segunda vitória. Foi até o Triângulo Mineiro e sucumbiu ao Praia Clube, atual vice-campeão da competição. As mineiras venceram por 3 sets a 0 (parciais de 25 a 16, 25 a 23, 25 a 26), em 1h14 de partida.

A eficiência pautou a vitória do time de Uberlândia: a levantadora Claudinha, eleita melhor em quadra, teve sucesso em 44% de seus levantamentos (30/67), enquanto a bauruense Juma teve apenas 23% no quesito. Outro ponto crucial é que o Vôlei Bauru ofereceu 28 pontos ao adversário em erros cometidos.

Como ponto positivo, a boa atuação da ponteira Thaisinha, maior pontuadora das gigantes com nove bolas na quadra adversária, além de ter acertado oito das dez defesas que tentou.

O próximo desafio bauruense será em casa — e será pedreira. Contra o Rexona Sesc, no dia 11/nov, às 19h30, na Panela. Traz boas lembranças, já que venceu as comandadas de Bernardinho, jogando em Bauru, na temporada passada.

Entraram em quadra pelo Vôlei Bauru a levantadora Juma, a oposta Dayse, as centrais Valquiria e Angélica, as ponteiras Thaisinha e Mari Cassemiro e a líbero Castillo — também entraram a levantadora Lyara, a central Carol, as ponteiras Carol Westermann e Rivera e a oposta Bruna Honório.

ABRE ASPAS

“Jogamos muito mal, não tem muito que explicar, erramos demais e erros que não costumamos cometer. Diante de uma equipe forte como o Praia, favorita ao título, é fatal. Agora é virar a página e já pensar na próxima partida, que também será complicada”, disse a central Valquiria, ao repórter Luiz Lanzoni, da Auri-Verde 760AM.

“Hoje nossa equipe foi muito inconstante, jogou bem abaixo do que vínhamos treinando e do que apresentamos na primeira partida. Contra uma equipe forte, como é o Praia Clube, é muito pouco jogar bem apenas um set, como jogamos o segundo. Agora é trabalhar para corrigir o que não funcionou aqui, pois temos outra parada dura pela frente na próxima rodada”, avaliou o técnico Marcos Kwiek.

 

Foto: Divulgação Praia Clube

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Concilig Vôlei Bauru conquista a Copa São Paulo — em Osasco!

icone-VOLEIA primeira vez é um clichê inesquecível. Pois é. As meninas do Concilig Vôlei Bauru conquistaram o primeiro troféu da história do clube em um torneio de elite. Antes, as relevantes conquistas do Paulista da divisão de acesso e a Superliga B. Mas, no último andar, esta Copa São Paulo 2016. E não foi qualquer vitória. Foi contra o poderoso Osasco, em Osasco, palco onde nunca tinham ganhado um set sequer. Triunfo emocionante por 3 sets a 2 (parciais de 14 a 25, 25 a 10, 23 a 25, 25 a 20 e 15 a 9).

Diante de um ginásio José Liberatti lotado — com reforço de torcedores bauruenses —, as gigantes não se intimidaram. Apesar de Osasco ter se reformulado bastante e estar com atletas na Olimpíada, continua sendo Osasco. Uma camisa de peso e um novo elenco interessante, com a promissora oposta Paula, a realidade Tandara e a experiente líbero Suelen (esta reforço pontual antes de ir jogar na Itália).

Thaisinha ataca: mais uma partida forte dela
Thaisinha ataca: mais uma partida forte dela

A central Angélica, capitã do time bauruense, foi a maior pontuadora da partida (17 pontos), seguida da também central Valquiria e da ponteira Thaisinha, ambas com 14 pontos. A levantadora Lyara, recém-chegada da Seleção Brasileira sub-23 (campeã sul-americana), agregou no momento certo e foi inclusive responsável pela bola do jogo.

Apesar de ser uma espécie de “torneio início”, as circunstâncias desta conquista da Copa São Paulo acabam por atribuir importância ao feito. Pelo ineditismo, pelo adversário tradicional (em seu ginásio!), pela rápida resposta do elenco recém-montado. Todas as jogadoras ressaltaram a química do grupo nas entrevistas pós-jogos, aliás. Vamos a elas. Parabéns, meninas. A temporada promete!

ABRE ASPAS
Declarações colhidas pelo repórter Luiz Tá no Jogo Lanzoni, da Auri-Verde 760AM/Jornada Esportiva — com o esporte bauruense onde ele estiver e mais um título no currículo do gogó do Rafa Antonio.

“A torcida de bauru merece. É uma equipe aguerrida, que se entrega nos treinamentos. Começamos mal e depois conseguimos entrar no jogo. Podemos perder ou ganhar, mas não vai faltar entrega desta equipe, venha o que vier. Foi uma vitória do grupo, cada uma contribui com sua parte, mesmo sendo apenas entrando para um saque”, celebrou o técnico interino Fabiano Kwiek.

“A gente começa com o pé direito, mas com os pés no chão. Sem dúvida nenhuma, é uma conquista inédita para a cidade de Bauru. Nossa torcida fez barulho aqui no ginásio de Osasco, o que mostra que o vôlei está se tornando uma paixão dos bauruenses”, disse o presidente Adriano Pucinelli.

“Todos os campeonatos são importantes. Viemos com força e vamos assim também para o Paulista e a Superliga. Ano passado era um time diferente, hoje há várias jogadoras para dividir a responsabilidade. Com todo mundo se ajudando, lá na frente vamos nos dar muito bem”, comentou a oposta Bruna Honório.

Bloqueio foi fundamental na vitória
Bloqueio foi fundamental na vitória

“Fiquei muito feliz por ter ajudado o grupo, a união prevaleceu bastante. As gurias gostam muito de trabalhar, é um time muito esforçado e que vai trazer muitas alegrias durante a temporada”, comemorou a levantadora Lyara.

“Osasco é sempre uma equipe a ser respeitada. O resultado foi esse jogo longo, difícil, suado. A gente veio pra mudar a história desse time de Bauru. Formamos uma família e pode ter certeza que essa é a primeira conquista de muitas”, avisou a capitã Angélica.

“É uma delícia trabalhar com esse grupo, muito unido. Agora é descansar, colocar a cabeça no lugar e focar no Paulista, que vai ser muito difícil”, disse a central Valquiria.

“É uma felicidade. A gente luta para conseguir patrocínios e manter uma equipe competitiva. Esse grupo é forte, de guerreiras. A Concilig está muito feliz e temos que agradecer todos os patrocinadores. Vamos acreditar em coisas melhores, porque a gente gosta de ganhar. A gente acredita muito nessas meninas, elas compraram a ideia, tem objetivos”, disse Reinaldo Mandaliti, da Concilig, patrocinadora máster do Vôlei Bauru.

 

Fotos: Marina Beppu/Vôlei Bauru
Fotos: Marina Beppu/Vôlei Bauru
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Vôlei Bauru anuncia terceiro reforço, Ana Carolina

icone-VOLEIEnquanto nomes como Angélica, Brenda Castillo e Juma não se tornam oficiais, o Concilig Vôlei Bauru segue alicerçando seu elenco com nomes jovens. O anúncio da vez é a ponteira Ana Carolina Westermann, 21 anos, que disputou a última da Superliga pelo Sesi.

Fluminense de Niterói, Carol tem 1,86m e números discretos na carreira. Na Superliga 2015/2016, jogou apenas seis partidas e anotou um único pontinho, exatamente contra o Vôlei Bauru, num ace. Está claro que é uma aposta do técnico Marcos Kwiek em sua juventude, seu potencial a ser desenvolvido e sua estatura.

“Minhas expectativas são grandes e muito positivas. Estou muito feliz em fazer parte desse projeto e disposta a me doar 100% para que o Concilig Vôlei Bauru cresça cada dia mais. Sou jovem, mas posso contribuir muito e, juntamente com todo elenco, espero trazer resultados positivos para essa cidade apaixonada por voleibol”, disse Carol, via assessoria.

Foto: arte sobre Divulgação

 

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