
PONTOS FORTES

Se o passe foi um dos grandes problemas na última temporada, agora são outros tempos, sob o comando da líbero Brenda Castillo. Bauru tem a quarta melhor recepção (42,9% de eficiência). O Pinheiros lidera o fundamento, com 49,6%.
Se a defesa está no miolo dos 12 times (sexta melhor, 36,5% de eficiência — item liderado pelo Brasília, 51,9%), a rede bauruense é uma das melhores paredes: terceiro melhor bloqueio, com 28,5% de sucesso em suas tentativas — São Caetano é o primeiro, com 47,4%.
Outro item positivo: o levantamento, quarto melhor com eficiência de 14,1%, fruto do trabalho das jovens Juma e Lyara. Brasília lidera o quesito, com 29,6%
TEM QUE MELHORAR

Quando o assunto é colocar a bola na quadra adversária é que mora o problema. As gigantes são o quarto pior ataque, com apenas 16% de êxito; Osasco é quem mais bota a bola no chão, 34,1% das vezes que corta. Outro dado ruim: em números absolutos, Bauru é quem mais errou ataques, 36 vezes. Esse número acaba por não tornar animador o fato de as gigantes serem as menos bloqueadas na Superliga (apenas seis vezes).
Por fim, outra arma ofensiva importante, o saque, está devendo. Ninguém errou mais saques do que Bauru até aqui (26 vezes), e o time é apenas o oitavo em aces (5,3% das tentativas, contra 9,5% do melhor, o Rio).
É cedo, não é diagnóstico, apenas um parâmetro do que foi feito em duas partidas. Certamente, são números que a comissão técnica tem dissecados para explorar virtudes e minimizar erros contra o poderoso Rio, vencedor das últimas quatro edições da Superliga.
Fotos: Wander Roberto/Invafoto/CBV
