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Z-4 logo ali, após derrota do Noroeste para o Red Bull

Jogador do Touro campineiro comemora gol no Moisés Lucarelli. Foto: Divulgação Red Bull

A distância da zona de rebaixamento era confortável. Era. Após perder para o Red Bull (2 a 0,  em Campinas), o Noroeste caiu para a 13ª colocação (18 pontos) e está a apenas quatro pontos do 17º, o Grêmio Barueri, que inaugura o Z-4. O adversário matou o jogo ainda no primeiro tempo e apenas cuidou do relógio no segundo. Com a escalação muito desconfigurada em relação àquela do início do campeonato, o time de Carlos Alberto Seixas tem que catar os cacos para as quatro rodadas finais.

Cinco pontos afastam o Alvirrubro do sonho de terminar a fase de classificação no G-8. Esqueça a segunda fase. Hora de correr do fantasma. Com três dos quatro jogos finais no Alfredão (e com essa dianteira de quatro pontos) é uma obrigação, mesmo com a equipe jogando tão mal recentemente — depois de um início animador…

A reação tem que começar no domingo (17/3), contra a Santacruzense, que tem apenas13 pontos na 18ª posição.

O Noroeste perdeu com Yuri; Mizael (Mariano), Bonfim, Magrão e Júnior Maranhão (Bruno Cantanhede); Pedro, Paulinho, Ruan e Adílson; João Paulo e Emerson.

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Empate em casa com Barueri afasta Noroeste do G-8

Paulinho briga pela bola. Foto: Brunara Ascêncio/ECN

A rodada só não foi mais catastrófica para o Noroeste (que empatou em casa com o Grêmio Barueri em 1 a 1), porque Monte Azul (sétimo) e São José (nono), adversários diretos pelo G-8, também empataram seus jogos e estacionaram nos 22 pontos. Mesmo assim, já são quatro a mais do que o Norusca, que, ufa, ainda está a sete do Z-4. Com 15 por disputar, só com muita incompetência para ser rebaixado — mas se seguir nessa toada descendente…

Foi a primeira partida após o clube anunciar um pacotão de 11 dispensas. Isso poucos dias após contratar de baciada — e por enquanto só o meia Emerson, autor do gol de empate (de pênalti, aos 41 do primeiro tempo), atuou.

Apesar do clima de fim de feira, ainda há muito o que fazer nas últimas cinco rodadas, inclusive brigar por vaga na segunda fase. Ainda não é hora de jogar a toalha.

O Noroeste empatou com antepenúltimo com Yuri; Bonfim, Neto e Magrão; Mizael, Pedro, Paulinho e Adílson; Nathan (Emerson), Adriano (Berg) e Diego (Mariano).

Abre aspas
(depoimentos colhidos pelo bom de bola Jota Martins – 87FM/Jornada Esportiva)

“Entramos com sono no primeiro tempo, principalmente eu, e cedemos o gol numa jogada boba”, assumiu o zagueiro Magrão.

“Uma equipe que quer sair dessa situação tem que jogar com um pouco mais de vontade”, decretou o goleiro Yuri.

“Para ganhar, o ataque tem que fazer gols. Eu tive a chance, não fiz e assumo a responsabilidade”, lamentou o atacante Diego, que recebeu o terceiro cartão amarelo e será desfalque contra o Red Bull, na quarta.

“Só temos que pedir desculpas ao torcedor. Temos que trabalhar mais, porque o que estamos dando não está sendo suficiente”, disse o capitão Bonfim.

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Portuguesa promove a quarta derrota seguida do Noroeste. E agora?

Marcelo Cordeiro abre o placar. Foto: Divulgação/Portuguesa

Não foi do dia para a noite que o Noroeste caiu de produção. A desconstrução da campanha noroestina já dura quatro rodadas — antecedidas por três vitórias consecutivas. Claro que perder para a Portuguesa (3 a 0), no Canindé, não é nada de anormal. Mas a derrota é semelhante às anteriores: gols perdidos, falhas na defesa e reclamações com a arbitragem.

Claro que a turma do apito não é um primor, mas é muito difícil um time ser garfado quatro vezes seguidas! E se for, tem que se desdobrar em campo para ganhar na bola. Esse discurso de “fomos prejudicados” é muito preguiçoso e pode encobrir os defeitos, que são muitos. Tivesse sido mais eficiente nas finalizações, não digo que o Noroeste empataria ou venceria, mas certamente sairia mais confiante do Canindé, e não em frangalhos para encarar diante do desafio das próximas seis rodadas.

Nada está perdido, o G-8 ainda está logo ali. Por outro lado, nada está garantido, o rebaixamento assombra. Se matar o fantasma, a vaga na segunda fase pode ser consequência. Para tanto, é preciso resgatar aquela garra dos primeiros jogos.

Além disso, fica a pergunta: algum jogador daquela baciada de reforços em cima da hora será aproveitado? Terão tempo para o entrosamento? O campeonato está acabando, se vieram, foi para fazer a diferença. Ou não?

Domingo, empatar com o Barueri no Alfredão será um desastre. Chega de tropeçar — ou o tombo será desastroso. Em nota, a diretoria reforçou seu apoio ao técnico Carlos Alberto Seixas. Ao contrário de grande parte dos torcedores, concordo. Esse mau hábitobrasileiro de trocar o comando não resolve o problema. Que o grupo esteja com ele e coma grama até o fim.

O Norusca perdeu para a Lusa com Yuri; Mizael, Bonfim, Magrão (Emerson) e Júnior Maranhão*; Luiz Gustavo, Paulinho, Adílson e Deives (Diogo); Nathan e Diego (Berg).

* E Hasley Silva voltou a ser Júnior Maranhão…

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Terceira derrota seguida complica o Noroeste

De posição confortável no G-8 a zona de rebaixamento no retrovisor. O Noroeste perdeu mais uma vez no Alfredão (3 a 1 para o Guaratinguetá) e soma a terceira derrota seguida. E o início dava a impressão de que o Norusca iria atropelar, mas bastaram um gol perdido e dois vacilos na saída de bola para o jogo mudar de dinâmica.

Quando Nathan fez belo gol logo aos sete minutos e, no ataque seguinte, perdeu gol feito com Diogo, parecia que a ensolarada manhã bauruense seria de três pontos a favor. Seria. A zaga bobeou e o Guará empatou logo em seguida, com Douglas. E virou, com Cleiton. E o vaiado Diogo ainda brigou na área e conseguiu um pênalti que ele mesmo cobrou, na trave…

No segundo tempo, as poucas tentativas alvirrubras foram em vão. Quando Luiz Gustavo perdeu gol feito, novamente o Noroeste foi punido, como diz o poeta Muricy. Do lado de lá, no ataque seguinte, o visitante matou o jogo, com Cleiton.

Em 11º, o Alvirrubro ainda tem certa distância da zona de rebaixamento (sete pontos), mas não pode descuidar, vide o estrago dessas três derrotas, que já colocam o time a dois pontos do oitavo colocado. A princípio, o técnico Carlos Alberto Seixas vinha acertando ao escalar o time de acordo com o adversário, principalmente fora de casa. Mas, dessa vez, colocar três volantes em casa contra um adversário teoricamente mais fraco… Pagou o preço.

Na saída do campo, em entrevista ao bom de bola Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva), Seixas reclamou de seus comandados. “Eu não jogo, não posso fazer nada. Disse o que tinha que fazer, não fizeram… Foi horrível!  Falar o quê? O jogo na nossa mão! Mas vamos conversar com os jogadores”, disse o treinador…

O Noroeste perdeu, em casa, com Yuri; Neto, Bonfim, Magrão e Adílson; Luiz Gustavo, Pedro, Manu (Deives) e Berg (Mariano); Nathan e Diogo (Diego).

Foto de Brunara Ascêncio/ECN

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Na pressa por reforços, informações se desencontram no Noroeste

Chegou no início da madrugada o seguinte comunicado do Noroeste, via assessoria:

“Encaminho para a imprensa uma nota a pedido do vice-presidente do E. C. Noroeste, Filipe Souza Rino:

Nesta quinta-feira (28/02), o presidente do E. C. Noroeste, Anis Buzalaf Júnior, divulgou a contratação de três  reforços vindos do SPFC. O vice-presidente, Filipe Souza Rino, e o Gerente de Futebol, Luciano Sato, não sabiam e não participaram da negociação. Ambos tomaram conhecimento da negociação, quando questionados pela imprensa e por isso não puderam dar maiores detalhes, como costumeiramente fazem. Os nomes dos atletas ainda não foram informados pelo presidente Anis Buzalaf Júnior.”

Traduzindo: o presidente agiu rápido e por conta própria, negociando três jogadores vindos do São Paulo, sem consultar vice e gerente. A nota é bem clara, dá o recado de que não adianta procurá-los, porque não sabem de nada. Mas, nas entrelinhas, fica subentendido um desagravo pela conduta de Buzalaf.

Enfim, que os reforços sejam bons…