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Brasil fora da Copa América

Pato erra na cara de Villar. Foto de Rafael Ribeiro/CBF

A eliminação

Por Arthur Sales

Antes de repercutir a eliminação precoce da Seleção, vale ressaltar que este é um espaço para a discussão do futebol, por isso ele é tratado como prioridade. Porém, é importante atentar que alguns sentimentos que ecoam Brasil afora como revolta e vergonha são descabidos, há no país motivos de verdade para se revoltar e se envergonhar.

Voltando à Seleção, é evidente que o jogo contra o Paraguai foi bom, o Brasil dominou a partida, criou oportunidades, faltou o gol. É o que sempre vem faltando. O principal defeito da Seleção vem sendo a escassez de gols. Primeiro o motivo era a falta de conjunto, entrosamento, afinal era o início do trabalho. Na Copa América a razão foi outra. As chances foram criadas e não foram aproveitadas.

Nos dois primeiros jogos, a impressão que o time passou foi de querer enfeitar demais, de estar pecando pela vaidade. Contra o Equador, já pudemos ver uma equipe em ação. Veio o resultado e a classificação. A diferença entre o jogo de quinta e o derradeiro é que a ineficácia na hora da finalização voltou, mas, ao contrário das duas primeiras partidas, o motivo pareceu ser outro. Não foi por falta de seriedade que a bola não entrou, o que faltou foi competência.

A dúvida que fica é se a causa dessa incompetência foi a falta de experiência na Seleção ou se simplesmente a qualidade técnica não é das mais altas. Os dois caminhos têm seus argumentos. Neymar, Ganso e Pato, começaram agora a trilhar seu caminho com a camisa amarela, isso com certeza tem seu peso. Robinho, Fred e Ramires já têm Copa do Mundo no currículo, já chegaram ao ápice do desenvolvimento como jogadores e não ocupam lugar de destaque no futebol mundial, como outrora Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos ocuparam. São ótimos jogadores, mas do segundo escalão no mundo da bola.

Porém, apesar de não contar com nomes de grandeza maior, a Seleção é competitiva e mostrou evolução na competição, não é hora de jogar todo trabalho no ralo. Muitos defeitos foram evidenciados, alguns corrigidos. É assim que se monta uma equipe, errando, reconhecendo erros e melhorando.

Arthur Sales é estudante do segundo ano de Jornalismo da Unesp/Bauru e edita o blog Doente 91

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Diário do Larry Taylor (11): fora do Pré-olímpico

Alienígena conta como foi o dia da triste notícia: não jogará com a Seleção este ano

Todo mundo sabia que isso poderia acontecer, o próprio Larry, mesmo assim fui pego de surpresa e fiquei muito triste com a notícia de que a naturalização dele não sairá a tempo de disputar o Pré-olímpico. Mas bacana a postura dele de querer ajudar o grupo. Em contrapartida, o Itabom/Bauru vive fase final de pré-temporada e pode voltar a contar com sua estrela. Sobre seu retorno, falei com Guerrinha (leia aqui). Ao Larry, os brasileiros amantes do basquete, mesmo os que não concordam com um estrangeiro na Seleção, fica o reconhecimento por seu entusiasmo.

[author] [author_image timthumb=’on’]https://www.canhota10.com/arquivo//wp-content/uploads/2011/06/LARRY.jpg[/author_image] [author_info]“Hoje a gente teve folga de manhã. Quase meio-dia, o técnico Rúben me chamou para conversar com ele e o Vanderlei. E aí recebi a notícia de que eu não vou conseguir ajudar a Seleção este ano. Estou fora agora. Eles falaram que não vai dar tempo para me naturalizar antes do Pré-olímpico. Mas Rúben perguntou se eu quero ajudar o time nos treinos, ainda mais porque tem jogadores machucados. E eu falei para ele que eu vou ajudar de qualquer jeito. Então, treinei normalmente à tarde com o time. No começo do treino, o técnico falou para o time o que está acontecendo comigo. Agora, esou no meu quarto descansando. Não sei quanto tempo mais vou ficar aqui, mas estou feliz por ter essa experiência com a Seleção. Abraços!!![/author_info] [/author]

Larry Taylor é norte-americano de Chicago, jogador do Itabom/Bauru Basketball Team e está prestes a se tornar brasileiro – porque bauruense ele já é. Diariamente, o armador relata sua rotina na Seleção Brasileira, em depoimento exclusivo ao Canhota 10

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Guerrinha: “Precisamos do Larry aqui”

Treinador vai falar com diretor da Seleção hoje para marcar retorno do armador

A primeira questão que veio à mente depois do anúncio da impossibilidade de disputar o Pré-olímpico foi quando Larry Taylor volta ao Itabom/Bauru. É natural, pois ele é a estrela do time, que está em fase final de pré-temporada, teve muitas mudanças no elenco e precisa de sua referência. Para responder a pergunta, o Canhota 10 falou com o treinador Guerrinha, que vai resolver a questão em breve, levando em consideração todas as partes envolvidas.

Vou conversar com o Vanderlei [Mazzuchini, director da Seleção] hoje. Vamos ver o que é bom para a Seleção, para o Itabom/Bauru e o próprio Larry, ver o quanto ele será útil lá. Vamos deixá-lo absorver a notícia, estava bem integrado. Mas precisamos dele aqui. Estamos treinando em número reduzido de jogadores. Mais uma semana não irá atrapalhar nosso trabalho e será bom que o Magnano o observe mais, isso o ajudará numa próxima convocação. Mais do que isso, porém, acho que não é interessante, até porque ele tira o espaço de quem vai ficar lá. Acho que já foi feito o reconhecimento pelo trabalho dele e, consequentemente, o do Bauru Basket.

Certamente, o jogador será recebido com muito carinho pela cidade que o acolheu como (quase) brasileiro. Em seu diário (depoimentos exclusivos ao Canhota 10), o Alienígena comentou a notícia (leia aqui).

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Diário do Larry Taylor (10)

Gringo-brasuca não se deu bem no bolão do jogo do Brasil

[author] [author_image timthumb=’on’]https://www.canhota10.com/arquivo//wp-content/uploads/2011/06/LARRY.jpg[/author_image] [author_info]“Quarta-feira [13/7], já estamos no meio da semana… Acordei hoje bem descansado e pronto. Fui à academia e depois à quadra, de manhã. Na quadra, a gente fez muitos exercícios de correr e arremessar, junto. Isso sempre é bom porque ajuda a simular o jogo. Descansei à tarde e voltamos para o treino de novo. O treino da tarde foi muito tático, aprendemos algumas posições de defesa com o técnico. Depois, voltamos para o hotel. Hoje teve jogo do Brasil, no futebol. Eu e outros jogadores fazemos bolão nos dias dos jogos, mas não ganhei hoje, não. Apostei 3 a 1 para Brasil, com o primeiro gol do Robinho. Não tive sorte, mas vou ganhar o próximo (hahaha). Até mais.[/author_info] [/author]

Larry Taylor é norte-americano de Chicago, jogador do Itabom/Bauru Basketball Team e está prestes a se tornar brasileiro – porque bauruense ele já é. Diariamente, o armador relata sua rotina na Seleção Brasileira, em depoimento exclusivo ao Canhota 10

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Diário do Larry Taylor (9)

Como havia adiantado, a atualização do diário do Larry respeitaria, obviamente, a disponibilidade do nosso gringo-brasuca. Mas o Alienígena, que tem gostado da experiência, não atrasou mais do que poucas horas e mandou seu recado sobre a última terça-feira. Vale a pena também ler a matéria que está na capa do GloboEsporte.com, assinada pelo Rodrigo Alves, do blog Rebote.
Troquei a foto na home, antes uma montagem com a imagem do Larry vestindo a camisa do Brasil, por uma dele com o agasalho, sem truques (de Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBB). Afinal, ele já está lá! Com vocês, Larry James Taylor Jr, do Brasil.

[author] [author_image timthumb=’on’]https://www.canhota10.com/arquivo//wp-content/uploads/2011/06/LARRY.jpg[/author_image] [author_info]Terca-feira [12/7]. Nossa, eu acordei com muito sono, acho que não dormi bem. Mas tem que começar a dia mesmo. A gente foi à academia primeiro, depois à quadra. Lá corremos muito e fizemos bastante arremessos em duplas. À tarde, voltamos para a quadra para o treino de 5 contra 5. O treino foi forte e cansativo. O pivô Murilo apareceu lá na quadra hoje, ele acompanhou o treino e conversou com os jogadores. Depois, ele até fez umas entrevistas com alguns jogadores, como um repórter. Eu fiz uma com o ‘repórter’ Murilo (hahaha). Depois disso, voltamos para o hotel para jantar e descansar. Até mais![/author_info] [/author]

Larry Taylor é norte-americano de Chicago, jogador do Itabom/Bauru Basketball Team e prestes a se tornar brasileiro – porque bauruense ele já é. Diariamente, o armador relata sua rotina na Seleção Brasileira, em depoimento exclusivo ao Canhota 10