A segunda-feira prometia ser de mais definições no Norusca, mas ficou apenas na óbvia saída do treinador Jorge Saran. O clube queria contar novamente com ele na base, mas o técnico prefere seguir sua trajetória em um elenco principal – e diz ter propostas. Que tenha sorte por aí, pois é um cara batalhador.
Enquanto isso, segue a indefinição sobre o futuro alvirrubro e a permanência de Damião, que enfrenta momento familiar delicado.
Nesta segunda, foi publicada uma página no encarte Segunda-Feira, do Jornal da Cidade, com o aproveitamento de jogadores formados pelo Noroeste em Copa Paulista desde 2005. Apesar de visualmente se confundir com o conteúdo editorial do jornal (patrocinador do clube, aliás), tem assinatura oficial da “Administração Damião Garcia”. Mas é espantoso o descuido do material, que traza inscrição “Bauru” na cor preta sobre o escudo (!), além de utilizar o escudo do centenário, que já foi desativado… E não passa um recado muito claro: dá a entender que sempre usou a Copinha para revelar jogadores, o que acaba por demonstrar incompetência em despontar esses mesmos jovens no Paulista ou ganhar dinheiro com a venda deles… Avalie você mesmo:
E por pouco não perde, apesar de ter desperdiçado muitos gols. Copinha promete…
Direto do Alfredão
Pois é… A Copinha promete fortes emoções, mas não necessariamente boas emoções. O Noroeste judiou dos 292 torcedores que foram ao Alfredão na noite dessa quarta-feira (20/7) e viram o empate em 1 a 1 com a Internacional de Bebedouro – jogo válido pela quarta rodada da Copa Paulista (antecipado). Foram muitos gols desperdiçados e por pouco o time não sai derrotado, pois a Inter perdeu pênalti aos 42 do segundo tempo.
Antes de seguir com a análise da partida, acompanhada in loco, um breve esclarecimento: a partir desta Copa Paulista, e diferentemente de campeonatos anteriores, não irei fazer o relato do jogo, pontuando lances capitais. Isso meus colegas da mídia impressa já fazem com propriedade. Irei focar a opinião, os detalhes, as curiosidades e, claro, uma ou outra jogada relevante. Fecha parêntese.
O primeiro aspecto que chamou minha atenção foi a disposição tática dos jogadores. Ao contrário do jogo-treino que assisti contra o São Carlos, o Norusca não estava escalado no 4-4-2 com duas linhas de quatro. Altair, o camisa 10, que no amistoso jogou aberto na esquerda, atuou agora centralizado. Abriu espaço para as descidas frequentes de Gustavo Henrique e Adilson também caiu muito por lá. Renam, por outro lado, continuou aberto na direita e, em alguns momentos, o desenho tático do Alvirrubro lembrava o tradicional 4-3-3 com pontas, quando Renam descia.
Funcionou? Aparentemente sim, pois o Noroeste dominou os espaços e manteve a bola no campo ofensivo – apesar de ter chutado pouco a gol. Mas a verdade é que ficou difícil analisar porque logo aos 22 minutos o meia-atacante Renam se machucou. Saran colocou o volante Tiago Ulisses em seu lugar. Ao contrário do que alguns colegas da crônica criticaram, o Noroeste não passou a jogar com três volantes, pois Juninho foi adiantado para a meia – isso era muito claro para quem via o jogo. Pode-se contestar se o jogador deu ou não qualidade à criação, mas o desenho tático não ficou defensivo, como pode-se notar na figura logo abaixo. Aliás, o repórter Wagner Teodoro, do Jornal da Cidade, comentou comigo que um colega de Rio Preto relatou que Juninho realmente atuou como meia avançado durante a Série A2 – e com certo destaque.
A partir dessa nova disposição em campo, o Noroeste seguiu atacando contra uma recuada Inter, mas cometeu um pecado mortal: expôs-se ao contra-ataque. E foi assim que, aos 41, Murilo recebeu no mano a mano com Gustavo Henrique, o único atrás da linha do meio-campo – era uma jogada de bola parada do Norusca -, ganhou na corrida e tocou na saída de Yuri.
Ainda bem que o empate saiu no minuto seguinte, para evitar pressão maior no segundo tempo. Como bem observou o repóter Jota Martins, na transmissão da “dobradinha de ouro” 87FM/Jornada Esportiva, enquanto Altair cobrou as faltas na área, só deu o goleiro adversário. Nessa, deixou para Juninho alçar e foi para a área fazer o gol de cabeça.
No segundo tempo, o Alvirrubro seguiu atacando, mas sem competência para concluir. Na cara do goleiro, Adilson tentou dribá-lo, depois cavadinha e nada… Já diziam Cesar e Paulinho: “chute pro gor de bico…”. Quando foi substituído, aos 24 minutos, saiu vaiado para a entrada do jovem Vitor Hugo, que mostrou muita vontade e uma vasta cabeleira, mas a verdade é que pouco incomodou a defesa da Inter. Pelo menos foi aplaudido até quando errou, sinal claro de que a torcida apoia e terá paciência com a molecada do sub-20.
Depois, Saran lançou o meia Felipe Barreto no lugar de Altair. Criado na base alvirrubra e posteriormente transferido para o Palmeiras, o jovem jogador agenciado por Fernando Garcia vestiu pela primeira vez a camisa do Noroeste como profissional. Tem bom porte físico e estilo de jogo cadenciado, um meia de ofício. Espero vê-lo mais em campo. Só achei uma atitude sua meio marrenta, ao tomar a bola de Gustavo Henrique, mais experiente, para cobrar uma falta. Respeite os mais velhos, menino.
Lá atrás, apesar de pouco exigida, a zaga deu alguns sustos, sobretudo com Cris. E Bruno Lopes foi muito infeliz no lance do pênalti, ao dar um carrinho em que mostrou todas as travas ao atacante de Bebedouro. Não havia dúvida da infração. Ainda bem que o centroavante Matheus chutou para fora, inspirado na Seleção Brasileira, afinal, o campo do Alfredão tinha tanta areia quanto o de La Plata. O gramado está muito, muito ruim.
O time está ruim também? Para o tempão que treinou, sim. Percebe-se vontade, percebe-se ofensividade, mas parece que enterraram um sapo no estádio. O Norusca não consegue mais jogar bem! Desde nem me lembro quando, pois na Série A-2 de 2010 é consenso que não encheu os olhos. 2009 foi aquela lástima, então, somente alguns lampejos em 2008 vêm à memória. Faz tempo que o torcedor não sai plenamente satisfeito do Alfredão…
Sábado, contra o Linense, a barba já está de molho. Vem à lembrança o placar de 3 a 0 no ano passado… O que será desse Noroeste quando encontrar os calejados Paulista, Catanduvense, Penapolense, São Bernardo? Espero que, mais exigido, evolua. Aliás, o que resta aos noroestinos, hoje, é a esperança.
Coluna da semana comenta início nada inspirador na Copa Paulista
Que o passado inspire
Texto publicado na edição de 18 de julho de 2011 do jornal Bom Dia Bauru
17 de julho de 2005: o Noroeste estreia na Copa Federação (atual Copa Paulista) perdendo para o Rio Preto, fora de casa. O final da história, a torcida alvirrubra conhece: o Norusca ganhou o título e teve uma temporada maravilhosa no ano seguinte.
17 de julho de 2011: o Noroeste estreia na Copa Paulista perdendo para o Rio Preto, fora de casa. Mesmo jogando na casa do adversário, o resultado é decepcionante, levando-se em conta o longo período de preparação de um elenco cheio de remanescentes do Paulistão. Espera-se, contudo, que a lembrança de seis anos atrás se torne feliz coincidência.
Com a promessa de dar espaço aos garotos da base, ontem somente o atacante Vitor Hugo, na reserva, representou o atual elenco sub-20 do Noroeste. Já o Rio Preto, que quase subiu para a elite estadual, escalou um time bem mais jovem. Outra diferença: o Alvirrubro treina desde o dia 11 de maio, enquanto os riopretenses começaram a se preparar em 2 de junho.
E já que falo em coincidência, espero que não haja uma neste caso: a escalação de um jogador como titular, em detrimento de quem vinha jogando com mais frequência, causar incômodo. O atacante Diego ficou vários dias fora, envolto em arrastada transação para o futebol europeu, mas retornou e foi para o jogo. Enquanto isso, Anderson Cavalo – que teve sua suspensão de quatro jogos convertida em cestas básicas na noite da última sexta-feira – ficou no banco de reservas. O centroavante foi um dos destaques da pré-temporada. No início deste ano, a escalação da dupla Vandinho e Otacílio Neto como titulares na estreia do Paulistão, mesmo ainda fora de forma, desgastou a relação do elenco com Luciano Dias logo de cara. Mas Jorge Saran parece ter rédeas mais curtas e o elenco na mão. A conferir.
O Noroeste tem seus dois próximos compromissos em casa e o torcedor terá melhor noção do que esperar da equipe na competição. Duas vitórias convincentes transformarão essa estreia em apenas uma manhã de domingo infeliz? Não. A derrota de hoje deve ser usada para estimular os jogadores.
Já vai tarde
O Noroeste voltou a jogar com seu escudo tradicional, aposentando aquele comemorativo do centenário, de gosto bem duvidoso. O uniforme também está mais limpo de patrocinadores, realidade da Copa Paulista. Aliás, tenho um dúvida há tempos e vou correr atrás da resposta: por que o glorioso Vermelhinho joga tanto de branco no Alfredo de Castilho? Superstição ou apenas desatenção às tradições? A última vez que vi o Norusca jogar com sua combinação tradicional (camisa vermelha, calção branco e meia vermelha) no Alfredão foi em março de 2006: vitória de 2 a 0 sobre o 15 de Campo Bom, pela Copa do Brasil.
Inacreditável
Não há grama ruim que justifique uma Seleção Brasileira errar quatro cobranças de pênalti. Por mais que o Brasil tenha jogado bem, criado muitas oportunidades de gol, não fazê-los não deixa de ser um diagnóstico preocupante. O time comandando por Mano Menezes sai da Copa América com apenas uma vitória em quatro jogos.
Antes de antever catástrofes, que o passado inspire: a Copa América (2001) que antecedeu o último título mundial canarinho também foi vexaminosa. Mesmo não levando os principais jogadores na ocasião – o centroavante era o mariliense Guilherme, ex-Corinthians e Atlético-MG – a derrota para a fraca Honduras, por 2 a 0, foi imperdoável. Mas foi a partir dali que Felipão formou sua “família” e arrancou para o penta em 2002.
A pergunta dos próximos dias será se Mano corre o risco de ser degolado. Acho que não, mas ele deverá refletir bastante. Na coletiva pós-jogo, falou que só agora teve tempo de treinar, como se o Paraguai fosse uma seleção permanente. O calendário apertado é igual para todo mundo. E achei o treinador incoerente ao abandonar seu esquema de jogo preferido (4-2-3-1) logo na segunda partida. Mais incoerente ainda ao voltar com ele na terceira, depois de a dupla de meias ter dado certo.
Resta agora torcer para os raçudos uruguaios.
Fernando BH é jornalista, editor de esportes da Editora Alto Astral e do site Canhota10.com
E-mail do autor: fernandobh@canhota10.com
Coluna publicada na edição de 11 de julho de 2011 do jornal Bom Dia Bauru
Aqui é trabalho!
A frase “Aqui é trabalho, meu filho!” ficou famosa com Muricy Ramalho, treinador atual campeão do Brasil e da América, mas serve muito para Jorge Saran, comandante do Noroeste. Simples e comprometido, o técnico falou à coluna após a vitória no último jogo-treino do Alvirrubro (2 a 0 sobre o São Carlos, sábado passado) antes de estrear na Copa Paulista. Deixou claro que, com ele, disciplina é tudo. “Se perder treino, aqui, está fora! Já sabem. Eu digo para os jogadores: o melhor amigo de um atleta profissional é o colchão dele. É a cama! Treina e descansa, treina e descansa. Quem tem família, preocupe-se com sua família. Os que moram no alojamento, sabem que o horário é rígido. Aqui, se sair do horário, está fora! Eu não quero saber quem é, está fora. Aqui não é hotel”, sentenciou.
Saran joga duro porque, com a estrada que tem, sabe que é no detalhe que um atleta alcança o sucesso, por isso, deve estar sempre pronto. E em tom de desabafo, comparou a caminhada da molecada com a de quem a orienta. “Os jogadores sabem que é um chutinho e estão ricos. Esses que estão na Europa: um chute que deram e a vida está sossegada. Nós, não. Treinador, preparador físico, treinador de goleiro, nós trabalhamos dez, 15anos para nos mantermos, essa é a verdade. Eu trabalho há 35 anos, como jogador e treinador, e não comprei minha casa ainda. Porque meu trabalho é muito honesto.”
Se depender de Saran, o Noroeste não vai deixar os adversários respirarem na Copinha, que começa dia 17 para o clube, contra o Rio Preto. “O time tem que ter a cara do treinador. Quando eu era jogador, ia para dentro dos caras, não parava de correr enquanto o jogo não acabava”, avisa. De fato, o Noroeste ocupou todos os espaços, o São Carlos não ameaçou o gol alvirrubro.
Linhas de quatro
Este espaço já contou que o treinador pretendia escalar o 4-4-2 com as famosas duas linhas de quatro. Mas eu estava pagando pra ver. E vi. Os volantes França e Marcelinho no meio, Renam aberto na direita, Altair na esquerda. Um desenho tático nítido, de atletas obedientes. Na frente, Anderson Cavalo e Adilson trocavam de lado. O Norusca chutou pouco a gol, é verdade, mas construiu a vitória com folga e vai mais confiante para a estreia.
O provável time titular para começar a Copa Paulista: Yuri; Betinho, Cris, Bruno Lopes e Gustavo Henrique; França, Marcelinho, Renam e Altair; Adilson e Anderson Cavalo. Tiago Ulisses, recuperado fisicamente, pode aparecer, pelo bom histórico, mas a dupla de volantes está entrosada.
Impressões
O quarto-zagueiro Bruno Lopes chegou chegando, já é dono da posição. O meia-atacante Renam foi bem, armou a jogada do primeiro gol, de Anderson Cavalo. Altair, mal no Paulistão, está mesmo a fim de jogo agora. Já o meia-atacante Da Silva, do futebol paraibano e em fase de testes no clube, fez o segundo gol e pode ter garantido seu espaço no elenco. Agora, vai entender: como é que o lateral-esquerdo Gustavo Henrique foi reserva durante quase toda a campanha do Paulistão? É inexplicável. O jogador chega bem à linha de fundo e não vacila na marcação. Gleidson, emprestado ao Paraná, volta em 2012. Tomara que para ficar no banco.
Decepção
Para uma manhã de sábado bem agradável, esperava mais público no Alfredão para ver o jogo-treino. Famílias, criançada correndo, batucada… Nada disso. O Esporte Clube Noroeste precisa mesmo resgatar e formar seu público. Montou acampamento para oferecer pacotes de ingressos – a ótimo preço, aliás –, e pouco deve ter vendido. Uma pena.
Primeira vela
O Canhota10.com completou um ano no ar e já acumula vitórias. Entre elas, a parceria de conteúdo com o portal da Rede BOM DIA, esta coluna e muita interação com os internautas. Fui mais longe do que imaginava, mantive o pique e colhi bons frutos. Hoje, está no ar, com exclusividade, o “Diário do Larry”. O armador do Bauru Basket relata diariamente ao site sua rotina na seleção brasileira.
Coluna da semana revela detalhes da preparação alvirrubra para a Copa Paulista
NORUSCA DETALHADO
Texto publicado na edição de 27 de junho de 2011 no jornal Bom Dia Bauru
Tomei um enorme susto ao saber do placar do jogo-treino entre Noroeste e São Carlos, na última sexta-feira (derrota por 3 a 0). Susto porque, como já foi dito neste espaço, no papel o Norusca parte como um dos favoritos à conquista da Copa Paulista. Por outro lado, o momento não é de valorizar tanto resultados e, sim, apostar que os erros cometidos possam ser corrigidos a tempo da estreia, dia 17 de julho, contra o Rio Preto. Lembre-se de que o Alvirrubro ficou invicto na pré-temporada e deu vexame no Paulistão – provavelmente achando que estava tudo certo… Então, devagar com conclusões. No máximo, coloque as barbas de molho – aliás, as de torcedor nunca secam.
O porém do parágrafo anterior se faz necessário justamente porque estive no Complexo Damião Garcia na quinta, véspera desse fatídico amistoso, e tive boas impressões. Preparando-se há um mês e meio, o elenco está aparentemente em boa forma, pela correria que notei em um simples rachão. Outro ponto positivo: o clima é bom, ao contrário do que se soube de meses atrás. A farra com ovos e farinha na comemoração do aniversário de Giovanni é apenas um dos exemplos.
O discurso do treinador Jorge Saran durante entrevista à coluna também é alentador. Ele fez questão de trabalhar com um elenco enxuto. Hoje, são 25 atletas, oito deles da categoria sub-20. Em 2010, essa conta passou de 30… Nos planos está o volante Tales, que por duas vezes contundiu-se seriamente no joelho e está em fase final de recuperação. Saran aposta bastante no jogador, que deixou boa impressão na Copa Paulista do ano passado.
Questionado se pretende mesmo trabalhar no esquema 3-5-2, o técnico disse que é sua tática preferida, ao lado do 4-4-2 nas famosas duas linhas de quatro. Pretende variar esses posicionamentos durante as partidas sem precisar fazer modificações. Por isso a presença de França e Marcelinho, que também atuam como volantes, na formação do trio de zaga.
Saran admite que o objetivo principal é a preparação para a Série A-2, mas acredita que focar o título da Copa Paulista é o melhor caminho para chegar bem em 2012. Afinal, quanto mais avançar de fase, mais o elenco ganhará em competitividade. Apesar de parecer óbvio, esse pensamento sepulta a filosofia do laboratório que de nada serviu para o Noroeste nas últimas temporadas.
No lugar certo
Giovanni foi muito criticado aqui por suas atuações no Paulistão, como meia ofensivo. À coluna, admitiu que prefere vir de trás com a bola a atuar de costas para o gol. Ao ser consultado por Saran, ele escolheu jogar de segundo volante, pela esquerda, a partir de agora. A armação das jogadas ficará por conta de Altair, que mal apareceu no Paulistão, mas tem demonstrado muita vontade nos treinamentos, segundo o treinador.
Calibrados
Os homens da bola parada dão uma esticada no treino para afinar a pontaria. Os canhotos Altair e Gustavo Henrique são os principais cobradores de falta. Mas os destros Juninho e Felipe Barreto, a princípio resevas, também podem exercer a função. Felipe, aliás, foi quem se deu melhor no treino que vi. Nos pênaltis, a dupla de atacantes Adílson e Anderson Cavalo divide a responsabilidade, mas o cobrador oficial ainda não foi divulgado – ambos batem na pancada.
De molho
Surgiram questionamentos sobre a ausência do atacante Diego dos dois últimos jogos-treino. A estranheza se deve à aposta do clube no jogador, um dos que se salvaram da má campanha no Paulistão. Na verdade, o cabeludo vem aprimorando a forma física – afinal, sofria frequentes cãibras nas partidas. Melhor poupar agora, mas creio que, quando voltar, começa no banco. Atualizado (29/6): na verdade, como foi revelado no Jornada Esportiva, o atacante Diego está se transferindo para o futebol europeu.
Meta
O atacante Anderson Cavalo revelou à coluna sua meta de gols com a camisa noroestina. Ele diz que costuma projetar 14 gols a cada 20 jogos. Ambicioso e confiante, Cavalo (que é natural de Lins) prefere atuar fixo na área, enquanto Adílson busca mais o jogo – ambos são canhotos.