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Paschoalotto/Bauru Basket, novo elenco (2): Jeff fica!

O Bauru Basket anunciou na tarde desta segunda a renovação de contrato do pivô JEFF AGBA. Ambas as partes ficaram satisfeitas com o negócio. A diretoria cedeu e reajustou os vencimentos do norte-americano, que pedia uma valorização.

Assim, já há um ótimo esboço de quinteto titular: Larry, Fischer, Gui, Pilar e Jeff Agba. Sem contar que, dos três prováveis reforços, pelos menos dois deverão chegar para serem titulares (nas posições 3 e 4/5).

Atualizando sobre o mercado:

OTIS POLK está nos Estados Unidos, aparentemente se preparando para uma das trocentas clínicas de basquete (os famosos camps) que há por lá. Rendem imagens para DVDs e contatos entre agentes e times. Ao Canhota 10, disse que ainda não recebeu contato de Bauru.

ROBERT DAY é realmente um sonho da diretoria bauruense, que já sondou. Mas o ala, além de apaixonado por Uberlândia, já recebeu proposta de renovação.

DOUGLAS NUNES não vai para o Uberlândia, mas estuda propostas de outros clubes.

THYAGO ALEO, liberado pela diretoria para ouvir sondagens, tem chance de permacener no basquete paulista.

• No fórum de discussões da Torcida Fúria no Facebook, foi citado o nome de LEROY HICKERSON, do Bucaneros, da Venezuela. Mas sua pedida salarial é bem alta…

• Por fim, a saída de Hélio Rubens do comando de Franca irá mexer bastante com o mercado e o nome de GUERRINHA será lembrado. Mas é inimaginável o treinador de Bauru sair do projeto logo agora, num momento tão positivo.

 

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Itabom/Bauru: julgado, Jeff Agba não enfrentará o Minas pelo NBB

Desqualificado contra o Joinville na rodada 18 (dia 2 de fevereiro, derrota por 79 a 75), o pivô Jeff Agba foi julgado nesta quinta no STJD e punido com três partidas de suspensão.

Uma já foi cumprida automaticamente, na rodada 19 (derrota para São José em 4/2, 79 a 69). Outra, será contra o Minas, no próximo dia 29, na Panela. A terceira será convertida em cestas básicas. Nessa, o Itabom/Bauru saiu no lucro.

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Bauru Basket: balanço do primeiro turno do NBB4

Números mostram que Itabom melhorou na defesa

É o que Guerrinha sempre diz: seus comandados se superam a cada jogo, com disciplina tática e garra na defesa, para manter o Bauru Basket, de modesto orçamento, entre os melhores do Novo Basquete Brasil. O time está mais entrosado e Larry Taylor já não brilha sozinho: a terceira colocação ao final do primeiro turno tem muito, muito mesmo, da fase fantástica de Jeff Agba, do chute calibrado de Fischer, de noites inspiradas de Douglas e da entrega de Pilar. Sem contar a força de Gui e dos importantes minutos em quadra dos demais jogadores para o revezamento, sobretudo Aleo, Gaúcho e Andrezão. Luquinha perdeu espaço, mas mostrou seu valor na LDO. Já Mosso e Alex Passilongo, hoje, são mais úteis em treinamentos do que nas partidas, o que também tem seu mérito. E Nathan foi só um sonho.

A seguir, números do Itabom/Bauru (com os destaques individuais) na primeira metade do campeonato nacional, confrontados com os de toda a fase de classificação do NBB3. Perceba que o time evoluiu na defesa, mas caiu no aproveitamento de arremessos e pontua menos – melhorou um pouquinhos nos lances livres, mas continua mal.

PONTOS
6º melhor ataque: 85,6 pontos marcados por jogo (Flamengo lidera: 91,5)
no NBB3: 4º (86,4)

2ª melhor defesa: 75,9 pontos sofridos em média (Flamengo lidera: 71,9)
no NBB3: 3º (77,8)

CHUTES DE 3
9º aproveitamento: 36% de chutes certos (Flamengo lidera: 44,1)
no NBB3: 1º (39,7%)

CHUTES DE 2
6º aproveitamento: 54,5% de acerto (Flamengo lidera: 61,6)
no NBB3: 6º (55,2%)

LANCES LIVRES
9º aproveitamento: 78,3% convertidos (São José lidera: 86,6)
no NBB3: 13º (72,1%)

ASSISTÊNCIAS
4º em passes decisivos: 14,8 por jogo (São José lidera: 19,5)
no NBB3: 5º (14,9)

REBOTES
1º no quesito! 34,5 por partida (São José em 2º: 33,5)
no NBB3: 2º (32,9)

BOLAS RECUPERADAS
3º em roubadas: 8,2 por jogo (Pinheiros lidera: 9,2)
no NBB3: 10º (6,8)

ERROS
4º que menos erra: 9,6 violações em média (Uberlândia erra menos: 8,9)
no NBB3: 1º (8)

FALTAS COMETIDAS
3º que menos para o jogo: 18,7 faltas por partida (Flamengo bate menos: 17,3; Paulistano bate mais: 23,8)
no NBB3: 3º (18,6)

FALTAS RECEBIDAS
12º que mais recebe infrações: 18,1 por jogo (Liga Sorocabana apanha menos: 21,9)
no NBB3: 10º (18,6)

Destaques individuais

LARRY TAYLOR
3º mais eficiente: 14,6 (Murilo, de São José, lidera: 18,1)
2º em assistências: 7,5 passes decisivos por jogo (Fúlvio, de São José, lidera)
1º em roubadas de bola: 2,3 por partida
3º em minutos em quadra: 34,9 por jogo (Robby Collum, de Uberlândia, joga mais: 35,9)

JEFF AGBA
4º mais eficiente: 14,6
11º cestinha: 16,4 pontos de média (Sowell, de Franca, lidera: 21)
2º reboteiro: 9,4 por partida (Murilo, de São José, lidera: 9,7)
7º em enterradas: 10 no total (Cipolini, de Uberlândia, lidera: 28)
1º em chutes de 2 pontos! 89 bolas convertidas no acumulado

FISCHER
5º cestinha: 18,6 pontos por jogo
1º em chutes de 3! 43 bolas convertidas no total

DOUGLAS NUNES
2º em tocos: 16 no total (Murilo, de São José, lidera: 21)
8º em minutos em quadra: 33,1

PILAR
8º reboteiro: 6,6 por jogo

Para finalizar, vale a pena ler o texto de Guilherme Tadeu, do Basketeria, questionando-se porque não conseguer ver Bauru como um dos favoritos ao título do NBB4. Com bons argumentos, ele acaba por reforçar o que Guerrinha fala há anos: falta personalidade na reta final, nos momentos decisivos.

 

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Bauru Basket: pacotão de otimismo

Jeff Agba: avolta do que não foi

Incertezas deram lugar a boas notícias no time de guerreiros

Confesso: não consegui atualizar o Canhota 10 na velocidade com que o Itabom/Bauru acumulou boas notícias. Terminado o NBB 3, uma nuvem de incertezas se formava sobre o time, mas a maré virou. Panela de Pressão, novos patrocinadores, reforços… A seguir, comento cada um desses ótimos episódios (não necessariamente em ordem cronológica), para ajustar contas com minha periodicidade, já que o Campeonato Paulsista está chegando.

Larry e Douglas na Seleção
Foi uma publicidade e tanto para o Bauru Basket e creio ter colaborado para atrair novas empresas para o projeto. Sobretudo o chamado do norte-americano Larry, que gerou muita polêmica e outras tantas manifestações positivas. O resultado disso é que o público tinha uma certeza: o ótimo armador que foi requisitado para ajudar o país, joga no Bauru. Nem o fato de deixar a Seleção por causa da impossibilidade de sair a naturalização agora diminui o brilho da convocação, ainda mais depois que o Alienígena se prontificou a continuar treinando com o grupo de Rubén Magnano – mas Guerrinha precisava dele aqui… Douglas Nunes continua lá, representando o Itabom – e tem boas chances de disputar o Pré-olímpico. Logo saberemos quem serão os cortados.

Patrocinadores
A diretoria do Bauru Basket sempre adotou uma postura meio ‘chororô’ para falar da falta de apoio do empresariado – até justificável, diga-se. Agora, pode guardar os lenços. Conseguiu bons apoios e ainda espera resposta da Claro. Saíram os co-patrocinadores Confiança e Nutrisaúde, mas entraram Rodoserv, SuperBom, Mezzani e Multicobra, que se juntam à  Z Incorporações, Expresso de Prata e Unimed. Com esses novos aportes, foi possível trazer o ala Gaúcho e manter o pivô Jeff Agba, depois de difícil negociação. Por falar em reforços…

… elenco renovado
Ok, o ala Alex vai fazer falta, mas há boas opções para a ala. Além de Gaúcho, que deverá ajudar bastante no rodízio, chegou a hora de Gui estourar – o garoto tem personalidade e talento. Após perder Jeff num primeiro momento, o clube foi atrás de três nomes para o garrafão: o experiente Mosso e os jovens André e Alex Passilongo. Os dois últimos dentro da aposta de que Guerrinha consegue extrair o máximo do potencial de atletas em formação. Já Mosso, vindo de uma temporada quase inativa, é uma incógnita. Entretanto, com o ‘retorno’ de Jeff, os três se tornam importantíssimos nomes para o revezamento e, se corresponderem, Bauru contará com um garrafão monstruoso. Com todo o respeito a Ricardo e Renato, não deverão fazer muita falta – tiveram seus melhores momentos em temporadas anteriores, no início do projeto, mas não conseguiram se firmar e foram perdendo espaço.

Variações táticas
Ao avisar que poderá aproveitar Larry na posição 2, Guerrinha dará mais experiência para Thyago Aleo e Lucas – o Paulista é um ótimo momento para isso. Já Pilar, provavelmente titular nesse início de trabalho, poderá mostrar todo o seu potencial defensivo, mas precisará render mais no ataque – e assim Alex fazer menos falta. Quando voltar da Seleção, Douglas não precisará mais assumir a posição 5, já que Jeff segue no time. Assim, caso os novos pivôs rendam, poderá até atuar de 3 em algum momento das partidas, posição em que se daria bem, por ser bom chutador. Enfim, opções não faltam para o treinador variar jogadas e adaptar-se a diferentes situações de placar.

Mais um gringo?
O sonhado ala pontuador, norte-americano,  não deverá chegar agora. Aposto que para o NBB 4, até porque só podem jogar dois estrangeiros no Paulista – e a nacionalidade brasileira de Larry, como se sabe, ainda não saiu. E é claro que um ou outro nome do elenco não vai vingar, abrindo espaço para reforços, como aconteceu na temporada passada, quando  Eddy e Júlio Toledo saíram e Pilar, Lucas e Castellón chegaram. Segundo o colega Rafael Antonio, do Jornada Esportiva, um nome cogitado para chegar no fim do ano é o do ala Teague, ex-Flamengo. Hoje, uma especulação, mas certamente um baita sonho – todos se lembram que ele arrebentou no jogo 4 do playoff das quartas do NBB, aqui em Bauru.

Panela de Pressão
Finalmente a reforma vai sair! Foi aprovada na Câmara Municipal e o texto da licitação foi publicado no dia 22/7 no Diário Oficial do município. Agora, dedos cruzados para a burocracia não dar um toco no processo. Se tudo der certo, no final deste ano o palco estará pronto para receber partidas do Bauru Basket, para alegria da comunidade basqueteira.

Atualizado: como é que eu me esqueci da vaga na LIGA DAS AMÉRICAS?! Enquanto Pinheiros e Flamengo preferiram ter mais chances de levantar a taça da Liga Sul-Americana, o Bauru Basket foi para as cabeças! O nível de dificuldade servirá para desenvolver ainda mais o time, pensando nos playoffs do NBB 4 – além de colocar os patrocinadores em evidência internacional. Ah! A escolha do Pinheiros está diretamente ligada a uma diretriz da Sky, patrocinadora que quer aliar sua imagem a troféus.

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Guerrinha manda recado para a torcida

Treinador entra em contato com Canhota 10 e comenta situação do elenco

O treinador Guerrinha, do Bauru Basket, deixou comentário no post do texto Jeff Agba fora de Bauru, em que comento a saída do pivô e a chegada de três novos jogadores para a posição. O longo recado foi endereçado para a torcida do Itabom/Bauru, em que ele explica cada saída e chegada até o momento e reforça o espírito guerreiro do time. Vale a pena ler o relato do treinador, que confiou ao Canhota 10 esse papel de interlocutor. Reproduzo abaixo:

Caro Amigo Fernando e Torcida,

Estive olhando as matérias publicadas no seu site, parabéns pelo site e pelo conteudo, muito bom gosto e qualidade. Quanto à manchete “Trocar 3 por 1”, não seria essa a melhor colocação para a saída do Jeff e chegada dos 3 jogadores, vamos analisar a situação da equipe:

Saíram 5 jogadores: Alex, Jeff, Renato, esses não quiseram ficar na equipe para ganhar mais dinheiro em outra equipe, mesmo alguns desrespeitando seus contratos (Alex e Renato). Pensaram neles e não foram profissionais em não respeitar os contratos… Lembrando que os dois já estiveram parados por mais de 7 meses e o clube pagando… Mas ponto final e resolvido… O Jeff tinha a opção de renovar ou não e a equipe com ele também, ele preferiu ganhar mais em outra equipe, normal essa situação. O Ricardo achamos melhor liberá-lo em função de não ter tido um rendimento do que esperávamos, pricipalmente do meio da temporada para frente. A situação do Castellon, demos preferência em dar mais espaço para o Guilherme, que chegou no final da temporada dividindo espaço entre eles.

Sendo assim, ficamos com 7 jogadores para iniciar a temporada e não teríamos número para dar treino. Contratamos o Alex (pivô) no lugar do Renato, para o revezamento com o pivô 5, que inicialmente será o Douglas. O André no lugar do Ricardo, mais novo e com potencial para o revezamento.

Ficamos com a opção de iniciar a temporada: ficar com um ala brasileiro (Gaúcho, que não deu certo pela parte financeira) e trazer um pivô americano que já tínhamos o nome. Mas com o não acerto com o Gaúcho, tivemos que inverter, fomos para um pivô brasileiro, Mosso, que encaixava na nossa REALIDADE financeira e com qualidade para a equipe, assim fechando 10 jogadores para iniciar a temporada. Agora vamos atrás de um ala estrangeiro, se conseguirmos um aporte finaceiro, pois no mercado não temos condições de competir com as outras equipes em termos de orçamento.

Temos uma REALIDADE de orçamento, e dentro dela montamos a equipe da melhor forma possível para ser competitiva. Lógico que queríamos ter o orçamento de Franca (4 anos de contrato com a Vivo), Pinheiros, São José, Limeira… Ginásio em condições de atender todas as expectativas, tanto da equipe como da torcida… Mas hoje temos nossas limitações, mas brigamos com as equipes grandes em orçamento e estrutura, fomos o 5º colocado do NBB com o 12º orçamento.

Espero ter esclarecido o outro lado para vocês que amam o Basketball de Bauru como nós.

Com certeza não seremos o plantel com o maior investimento financeiro mais uma vez, mas SEREMOS A EQUIPE QUE MAIS INVESTIU NO ESPÍRITO GUERREIRO, PESSOAS QUE QUEREM DE VERDADE JOGAR JUNTO COM A NOSSA TORCIDA. SÓ ESTÁ EM BAURU QUEM QUER E TEM VONTADE DE DEFENDER A NOSSA EQUIPE COM A MESMA DEDICAÇÃO QUE A NOSSA TORCIDA DEMONSTRA A CADA JOGO.

Na minha opinião, essa é a QUÍMICA que temos de diferente dos demais.

Saudações Basketbolísticas,

Guerrinha

(foto na homepage: Sergio Domingues/HDR Photo/Bauru Basket)