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Os melhores do NBB 4 (temporada 2011/2012)

A grande final entre São José e Brasília será no próximo sábado, dia 2, mas a votação dos melhores da temporada se encerrou ontem. Imprensa especializada, treinadores, capitães e personalidades ligadas ao basquete fizeram suas escolhas e o resultado será divulgado na cerimônia de premiação, logo após a decisão.

Convidado a votar – faz muito bem a Liga de reconhecer e valorizar os tantos blogueiros que acompanham o NBB de perto –, o Canhota 10 enviou seus eleitos, que listo a seguir, com comentários:

Armador: LARRY TAYLOR (Itabom/Bauru)
Juro que não é um voto passional. Apesar da brilhante temporada de Fúlvio, do São José, o Alienígena foi um dos protagonistas do NBB. Anotou mais um triplo-duplo (dois dos três na história do campeonato são dele), outros tantos duplos-duplos e continuou dando verdadeiros shows em quadra. Na frieza dos números, Larry só não supera Fúlvio em assistências, mas é o segundo nesse quesito, perseguindo de perto. No restante (pontos, rebotes, eficiência), leva. E Fúlvio teve um elenco menos oscilante ao seu lado, enquano o gringo brasuca, mais uma vez, carregou Bauru nas costas em alguns momentos.

Ala: ALEX (UniCeub/BRB/Brasília)
O camisa 10 virou um trator nos playoffs. Enquanto Nezinho e Giovannoni oscilaram, ele comandou os candangos com sua regularidade. Até na catimba ele leva vantagem sobre os adversários – aliás, enche o saco a pressão de Brasília sobre a arbitragem, eles têm bola sobrando, não precisam ganhar no grito. Roubada de bola, rebote, infiltração, chute de três… Alex foi mais uma vez completo e grande responsável pela recuperação do Lobo-guará na competição. Por isso é primordial à Seleção Brasileira.

Ala: MARQUINHOS (Pinheiros/Sky)
Haja confiança para arriscar tantas jogadas individuais, encarando marcadores ou chutando de muito longe (e acertando!). Quando ficou sem Shamell, contundido, Marquinhos duplicou sua responsabilidade – e quase colocou o Pinheiros na final. Mais maduro, hoje passa segurança ao torcedor, com números sólidos.

Pivô: OLIVINHA (Pinheiros/Sky)
Não engrosso o coro de que ele deveria estar na Seleção, mas no NBB esse pivô fez a diferença. Ofereceu várias alternativas de definição de jogadas e foi importante na hora de desafogar o jogo polarizado de Shamell e Marquinhos. Sua atuação no jogo 4 da semifinal foi espantosa – apesar de quase ter colocado tudo a perder no finalzinho, quando vacilou num passe equivocado.

Pivô: MURILO (São José/Unimed/Vinac)
Com muita personalidade e números incontestáveis, Murilo dominou o garrafão neste NBB. Curioso que, teoricamente, São José mereceria mais nomes na seleção do campeonato, mas chegou à final exatamente pela força do conjunto – sendo o camisa 21 a cereja do bolo, em grande fase. Corre por fora por uma vaga em Londres.

Sexto homem: CRISTIANO FELÍCIO (Minas Tênis Clube)
Parece estranho votar em um atleta de um time que sequer chegou aos playoffs. Mas, olhando equipe por equipe, dentro desse quesito, ele se destacou, pois tem números muito semelhantes ao titular de sua posição, Guilherme. Tanto que já é possível imaginá-lo como titular na próxima temporada, mesmo com a concorrência dos recém-contratados Rafael Mineiro e Douglas Nunes. Merecem menção Chico, de São José, Fernando Penna, de Franca e Cipriano, de Brasília – Andrezão, de Bauru, foi bem, mas só se tornou a opção imediata na reta final.

Jogador sub-21: RICARDO FISCHER (São José/Unimed/Vinac)
Entre as grandes promessas do basquete brasileiro, foi premiado pelo convite de Rubén Magnano para treinar junto com a Seleção na preparação para os Jogos de Londres. Imagino que o bauruense Gui Deodato é forte concorrente nesse quesito, mas acho incoerente, pois já disputou o posto ano passado – então, não é mais revelação.

Jogador que mais evoluiu: GUI DEODATO (Itabom/Bauru)
Aqui sim! O Batman bauruense tem grande chance, apesar da ótima temporada de Elinho, do Paulistano. Com cada vez mais personalidade, carrapato na marcação, chute seguro e muito carisma (vide sua vitória no torneio de enterradas), o agora selecionável (treina com a equipe que vai disputar o Sul-Americano) teve uma temporada incrível, incluindo o ótimo desempenho na Liga de Desenvolvimento Olímpico.

Defensor: ALEX (UniCeub/BRB/Brasília)
Enquanto jogar por aqui, leva fácil esse quesito. Afinal, para muitos, é um dos melhores defensores do mundo. Como me disse Fernando Fischer – que sofreu com a marcação dele nas quartas: “Se o Brasil for jogar contra os Estados Unidos, quem vai grudar no LeBron ou no Kobe é o Alex”. Feito.

Melhor jogador da temporada: MURILO (São José/Unimed/Vinac)
Não por acaso é o líder no quesito eficiência, com larga vantagem sobre o segundo colocado. Vive um campeonato inspiradíssimo e, mesmo que perca a finalíssima, merece o prêmio.

Treinador: RÉGIS MARRELLI (São José/Unimed/Vinac)
Seu time, campeão paulista, apesar dos destaques individuais de Fúlvio e Murilo, caracterizou-se pelo conjunto. O ataque do passe picado, do pick and roll, da ausência de desespero no chute de fora. É isso: o basquete brasileiro precisa chutar menos de três. Afinal, de grão em grão…

A lista dos indicados, divulgada pela Liga:

Além de Larry e Gui, novamente Jeff disputa entre os pivôs e Guerrinha entre os treinadores:

Armador
Fúlvio (São José) / Larry (Bauru) / Valtinho (Uberlândia)

Alas (2)
Alex (Brasília) / David Jackson (Flamengo) / Marcelinho (Flamengo) / Marquinhos (Pinheiros) / Robby Collum (Uberlândia) / Shamell (Pinheiros)

Pivôs (2)
Caio Torres (Flamengo) / Guilherme Giovannoni (Brasília) / Jefferson (São José) / Jeff Agba (Bauru) / Kammerichs (Flamengo) / Murilo (São José)

Melhor Sexto Homem
André Góes (Joinville) / Diego (Limeira) / Paulinho Boracini (Pinheiros)

Revelação Sub-21
Gui (Bauru) / Matheus Dalla (Vila Velha) / Ricardo Fischer (São José)

Jogador que Mais Evoluiu
Elinho (Paulistano) / Gui (Bauru) / Ronald (Brasília)

Melhor Defensor
Alex (Brasília) / Laws (São José) / Shilton (Joinville)

Melhor Técnico
Guerrinha (Bauru) / José Neto (Joinville) / Régis Marrelli (São José)

Melhor Jogador (MVP)
Alex (Brasília) / Marquinhos (Pinheiros) / Murilo (São José)

E VOCÊ, qual o seu time ideal? Comente à vontade!

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Bauru Basket: balanço do primeiro turno do NBB4

Números mostram que Itabom melhorou na defesa

É o que Guerrinha sempre diz: seus comandados se superam a cada jogo, com disciplina tática e garra na defesa, para manter o Bauru Basket, de modesto orçamento, entre os melhores do Novo Basquete Brasil. O time está mais entrosado e Larry Taylor já não brilha sozinho: a terceira colocação ao final do primeiro turno tem muito, muito mesmo, da fase fantástica de Jeff Agba, do chute calibrado de Fischer, de noites inspiradas de Douglas e da entrega de Pilar. Sem contar a força de Gui e dos importantes minutos em quadra dos demais jogadores para o revezamento, sobretudo Aleo, Gaúcho e Andrezão. Luquinha perdeu espaço, mas mostrou seu valor na LDO. Já Mosso e Alex Passilongo, hoje, são mais úteis em treinamentos do que nas partidas, o que também tem seu mérito. E Nathan foi só um sonho.

A seguir, números do Itabom/Bauru (com os destaques individuais) na primeira metade do campeonato nacional, confrontados com os de toda a fase de classificação do NBB3. Perceba que o time evoluiu na defesa, mas caiu no aproveitamento de arremessos e pontua menos – melhorou um pouquinhos nos lances livres, mas continua mal.

PONTOS
6º melhor ataque: 85,6 pontos marcados por jogo (Flamengo lidera: 91,5)
no NBB3: 4º (86,4)

2ª melhor defesa: 75,9 pontos sofridos em média (Flamengo lidera: 71,9)
no NBB3: 3º (77,8)

CHUTES DE 3
9º aproveitamento: 36% de chutes certos (Flamengo lidera: 44,1)
no NBB3: 1º (39,7%)

CHUTES DE 2
6º aproveitamento: 54,5% de acerto (Flamengo lidera: 61,6)
no NBB3: 6º (55,2%)

LANCES LIVRES
9º aproveitamento: 78,3% convertidos (São José lidera: 86,6)
no NBB3: 13º (72,1%)

ASSISTÊNCIAS
4º em passes decisivos: 14,8 por jogo (São José lidera: 19,5)
no NBB3: 5º (14,9)

REBOTES
1º no quesito! 34,5 por partida (São José em 2º: 33,5)
no NBB3: 2º (32,9)

BOLAS RECUPERADAS
3º em roubadas: 8,2 por jogo (Pinheiros lidera: 9,2)
no NBB3: 10º (6,8)

ERROS
4º que menos erra: 9,6 violações em média (Uberlândia erra menos: 8,9)
no NBB3: 1º (8)

FALTAS COMETIDAS
3º que menos para o jogo: 18,7 faltas por partida (Flamengo bate menos: 17,3; Paulistano bate mais: 23,8)
no NBB3: 3º (18,6)

FALTAS RECEBIDAS
12º que mais recebe infrações: 18,1 por jogo (Liga Sorocabana apanha menos: 21,9)
no NBB3: 10º (18,6)

Destaques individuais

LARRY TAYLOR
3º mais eficiente: 14,6 (Murilo, de São José, lidera: 18,1)
2º em assistências: 7,5 passes decisivos por jogo (Fúlvio, de São José, lidera)
1º em roubadas de bola: 2,3 por partida
3º em minutos em quadra: 34,9 por jogo (Robby Collum, de Uberlândia, joga mais: 35,9)

JEFF AGBA
4º mais eficiente: 14,6
11º cestinha: 16,4 pontos de média (Sowell, de Franca, lidera: 21)
2º reboteiro: 9,4 por partida (Murilo, de São José, lidera: 9,7)
7º em enterradas: 10 no total (Cipolini, de Uberlândia, lidera: 28)
1º em chutes de 2 pontos! 89 bolas convertidas no acumulado

FISCHER
5º cestinha: 18,6 pontos por jogo
1º em chutes de 3! 43 bolas convertidas no total

DOUGLAS NUNES
2º em tocos: 16 no total (Murilo, de São José, lidera: 21)
8º em minutos em quadra: 33,1

PILAR
8º reboteiro: 6,6 por jogo

Para finalizar, vale a pena ler o texto de Guilherme Tadeu, do Basketeria, questionando-se porque não conseguer ver Bauru como um dos favoritos ao título do NBB4. Com bons argumentos, ele acaba por reforçar o que Guerrinha fala há anos: falta personalidade na reta final, nos momentos decisivos.

 

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Bauru 1, Flamengo 1

Marcelinho: 23 de seus 26 pontos foram no arrasador primeiro tempo do Flamengo. Foto de Leandra Benjamin/Fla Imagem/NBB

Rubro-Negro chega a abrir 30 pontos, mas guerreiros apertam no fim, cheio de confusão

Tudo se encaminhava para uma vitória tranquila do Flamengo, que passeou no primeiro tempo (51 a 28), sobretudo no quarto inicial (30 a 12), mas os guerreiros lutaram até o fim. Se alguém desistiu de ouvir o Jornada Esportiva no meia da partida, não acreditaria que ela terminou em 79 a 71 para o time carioca, que fez apenas seis pontos no último período – tenso, com discussões, faltas técnicas e a infeliz desqualificação de Jeff Agba.

Sem contar com Douglas Nunes, contundido (e dúvida para o jogo 3), Bauru contou com o raçudo Pilar durante quase toda a partida. O camisa 17 fez duplo-duplo, com 16 pontos e dez rebotes. Jeff Agba foi o destaque dos números, também com duplo-duplo (19 pontos, 14 rebotes), além de dois tocos. O pivô norte-americano, porém, é desfalque certo na quarta, por causa da desqualificação (deu uma rasteira em Duda faltando três segundos para o jogo acabar…). Vai fazer muita falta.

Esse fim de jogo tenso, aliás, estabeleceu de vez a rivalidade entre as duas equipes. Tudo começou quando a arbitragem marcou falta em Marcelinho e Guerrinha reclamou que os 24 segundos de posse de bola já haviam estourado. Discussão armada, Marcelinho deu tapa na mesa – mais uma prova da arrogância rubro-negra… Tanta que o camisa 4 afirmou que o jogo em Bauru foi muito físico e emendou: “Se eles não tem capacidade de suportar um jogo físico aqui no Rio, paciência…”. Frase vinda do jogador mais chorão do NBB, chamado pelo ala Fischer, em entrevista pós-jogo, ao repórter Thiago Navarro, do Jornada, de “intocável”. Os dois se estranharam na confusão do último quarto.

Thiago, aliás, fez mais um grande trabalho de reportagem. Falou com Leandrinho, ex-Bauru, e o questionou sobre a ação judicial que move contra o extinto Bauru Basquete. Terminada a partida, ouviu de Guerrinha que o Flamengo iria ganhar mesmo sem os erros dos árbitros, mas que eles estragaram o jogo. “Saímos com uma vitória honrada, por buscar o placar e por causa da arbitragem”, disse.

“Tivemos dificuldades no primeiro tempo, Flamengo marcou muito bem e entramos relaxados, péssimos individualmente e coletivamente. No segundo tempo, reagimos e tivemos chance de vencer. A arbitragem se complicou, só acertou ao eliminar o Jeff, que não deveria ter feito aquilo. O Pilar jogou muito bem, tem esse jeitão estourado mesmo… Esse segundo tempo nos dá uma força grande para amanhã”, concluiu o treinador ao microfone do Jornada.

Para o jogo 3 do playoff (quartas de final), Pilar será ainda mais importante, por causa da ausência de Jeff. Durante a entrevista, Guerrinha, também na mira de repórteres cariocas, despistou que Douglas deverá ficar de fora. Mas desconfio que vá para o sacrifício… E Castellon, que jogou menos de dois minutos, precisará se impor quando entrar em quadra. Gui foi mais aproveitado e anotou seis pontos.

Está difícil? Sim. Mas quem tirou 22 pontos de vantagem (a partida estava 60 a 30 no início do terceiro quarto), já mostrou seu valor no NBB e é chamado de time de guerreiros, não vai se entregar fácil. Os jogadores vão entrar pilhados, sobretudo por causa da arbitragem. Horas depois da partida, Gui e Thyaguinho se manifestaram no Twitter, por exemplo:

Enfim, promessa de mais um jogão nesta quarta, novamente com transmissão do Jornada Esportiva, que transmitiu todas as partidas do Bauru Basket na temporada e, ontem, ganhou a audiência de flamenguistas espalhados por todo o Brasil – e de muitos cariocas que não encararam se deslocar até a Arena HSBC,

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Bauru Basket: balanço da 1ª fase do NBB

Guerrinha orienta o time na última partida da 1ª fase: que venha o Paulistano! Foto de Gilson Borba/F5Fotoagencia/NBB

Números ajudam a explicar a grande campanha do time bauruense

O Interligas fica para a próxima, mas não é de se lamentar. Afinal, para um time que começou desacreditado, após cair nas quartas do Paulista – e o próprio técnico Guerrinha dizia na ocasião que o Itabom/Bauru era a quinta força de São Paulo – esta quinta posição deve ser muito comemorada. Uma derrota a menos do que os poderosos Franca, Pinheiros, Brasília e Flamengo!

Claro que, do Paulista pra cá, chegaram Pilar, Castellon e Lucas, que encorparam bastante o elenco e melhoraram a qualidade do revezamento – o próprio Guerrinha já comentou, em entrevista ao Canhota 10, que este é o melhor grupo, em termos táticos, desde o reinício do projeto. Time reforçado, espírito guerreiro tinindo e pronto: o Bauru Basket joga de igual para igual contra qualquer um. Por isso, é destaque em muitas das estatísticas desta primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB).

Os números também dão pistas do que pode ser melhorado, como o aproveitamento ruim em lances livres. E precisa roubar mais bolas. Em compensação, o Itabom/Bauru chuta melhor de três no NBB e é o melhor reboteiro como visitante. Confira:

DESTAQUES

Bauru tem o melhor aproveitamento em arremessos de 3 pontos: 39,7%
como mandante: 43,3% (1º) • como visitante: 35,4% (6º)

É o time que menos erra! Apenas 8 violações por partida
mandante: 7,5 (1º) • visitante: 8,6 (2º)

Média de pontos por partida: 86,4 (4º)
mandante: 92,2 (3º) • visitante: 80,5 (6º)
51% desses pontos em bolas de 2
32% em chutes de 3
17% em lances livres
(Flamengo é o primeiro, com 87,9)

Rebotes por jogo: 32,9 (2º)
mandante: 31,2 (7º) • visitante: 34,6 (1º)
68% defensivos
32% deles ofensivos
(Brasília lidera quesito, com 34,5)

Assistências: 14,9 a cada partida (5º)
mandante: 18 (4º) • visitante: 11,9 (10º)
(São José é melhor em passes decisivos, 18,7)

Roubadas de bola: 6,8 por jogo (10º)
mandante: 7,7 (5º) • visitante: 5,9 (14º)
(Brasília é o time ladrão: 8,6)

4º time menos faltoso: 18,6 infrações por partida
mandante: 18,6 (2º) • visitante: 18,5 (5º)
(São José bate mais: 22,1)

10º time que mais recebe faltas: 18,6 por jogo
mandante: 18,6 (11º) • visitante: 18,9 (8º)
(Uberlândia apanha mais: 20,3)

DESTAQUE INDIVIDUAIS

FISCHER
• cestinha de Bauru: 17 pontos por jogo (do NBB, Marcelinho, do Fla, 26,8)
• é quem mais fica em quadra no time: 32,6min
• 3º mais eficiente em bolas de 3 pontos: aproveitamento de 51,2% de 164 arremessos*
* Entretanto, quem está a sua frente chutou muito pouco. Paulão, de Assis, tem 71,4%, mas chutou apenas 7 vezes (acertou 5); Lucas (Bauru) também acertou 5 de 7

JEFF AGBA
• 6º reboteiro do campeonato: 7,5 por jogo (o líder é Olivinha, do Pinheiros, com 8,9)
• 5 duplos-duplos

LARRY TAYLOR
• jogador mais eficiente de Bauru, e o 9º do NBB (Marcelinho é o primeiro)
• 3º melhor assistente: 5,8 por jogo (Fulvio, de São José, é o melhor com 7,7)
• 3º ladrão de bolas: 2 por jogo (Collum, de Uberlândia, toma 2 também)
• único TRIPLO-DUPLO até agora no NBB3
• 2 duplos-duplos

PILAR
• atenção! 4º jogador mais faltoso do NBB: 3,3 infrações por jogo
• 4 duplos-duplos

LUCAS
• tudo bem que chutou muito pouco, mas tem o MELHOR APROVEITAMENTO em chutes de 2 (83,3%, 5 de 6) e de 3 (71,4%, 5 de 7) entre todos os jogadores do NBB

THYAGO ALEO
• 2º melhor aproveitamento em lances livres: 93,8%, 14 de 15 (só perde para Helinho, de Franca,com 97%)

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Bauru atropela o Minas no NBB

Alex passeou no garrafão mineiro. Foto de Hugo Resende/NBB (inclusive home)

Time bauruense vinga-se da derrota em casa em passeio televisionado

No primeiro turno do Novo Basquete Brasil, depois de três jogos fora (duas vitórias), o Itabom/Bauru Basket finalmente estreava para sua torcida – e com transmissão do Sportv. Mas o adversário, Minas, estragou a festa. Venceu por 82 a 78 um jogo equilibrado e manteve o tabu de nunca ter perdido para o time de Guerrinha no NBB.

Pois o tal tabu se foi. O Bauru Basket passeou em Belo Horizonte (86 a 65) nessa sexta (18/2) e, de quebra, tomou a posição do adversário na classificação. Agora, é o sétimo, com 11 vitórias em 18 jogos, e lança boa expectativa para o confronto com o Flamengo, no Rio, no próximo domingo – às 12h, também com Sportv.

Aliás, boa série de visibilidade para Itabom e cia. Será o quarto jogo seguido do time bauruense na telinha.

Desta vez, a tal ‘síndrome do terceiro quarto’ manifestou-se de forma mais amena. Era natural que o Minas viesse mordido do intervalo após o elástico 55 a 30 construído pelos guerreiros. A verdade é que o time conseguiu manter segura a vantagem, pois Guerrinha pedia tempo sempre que os mineiros ameaçavam uma sequência de pontos.

Olhando para a classificação, é fácil perceber o nivelamento do campeonato e como derrotas bobas fazem diferença. Falar em quarto lugar não é nenhuma loucura. Se o Bauru Basket tivesse vencido pelo menos dois daqueles quatro ‘jogos-cochilo’ (Paulistano, Limeira e Araraquara, no primeiro turno; Pinheiros, no segundo), o time estaria exatamente em quarto, com 72,2% de aproveitamento. Mas, o SE é o monossílabo da inutilidade, é leite derramado. Mas, que o time tem condições de estar nas cabeças, tem.

Com isso, vencer o Flamengo no Rio não deixa de ser surpresa, uma pequena zebra, até. Entretanto, não causará espanto. É possível. Basta os guerreiros deixarem o cochilo para a viagem de volta a Bauru.