Três por um: sai o norte-americano, chegam três novos pivôs
Pronto. É definitivo, conforme publicou o BOM DIA em seu portal (reportagem de Gustavo Longo). A diretoria do Bauru Basket não estava blefando quando disse que não pagaria um centavo a mais, ao mesmo tempo em que os agentes de Jef Agba também não arredaram o pé. E Guerrinha, recém-chegado da China, deve ter fiado sua informação no otimismo, ao me dizer que a renovação com o pivô norte-americano estava encaminhada.
Por outro lado, a informação que ele passou em primeira mão ao Canhota 10, durante a festa de premiação do NBB, procedeu: o pivô André, ex-Assis, foi contratado. Com ele veio o também pivô Mosso.
Por fim, outra novidade esperada, pelo entusiasmo com que o treinador comentava de sua estatura (2,12m) nos e-mails enviados da China: Alex Passilongo, ex-Vitória, fechou.
Assim, são três novos pivôs que, juntos, não chegam ao salário de Jeff Agba, que sobrecarregava as finanças do Itabom/Bauru. A torcida pode lamentar, mas não criticar, pois a grana está curta e um novo copatrocinador master ainda não chegou. Por outro lado, com o exemplo de Douglas Nunes, principalmente, é de se esperar que Guerrinha desenvolva o potencial desses atletas que estão chegando.
Resumindo, o garrafão de Bauru foi renovado: saem Renato, Ricardo e Jeff Agba e chegam André, Mosso e Alex. Boto fé em Alex, que em um elenco muito mais encorpado que o de Vitória, deverá render mais.
Publicaria os números desses três jogadores no NBB3, mas no exato momento em que escrevo, o site da Liga Nacional de Basquete está, aparentemente, sendo vítima de hackers, com uma bolinha de futebol pingando na tela…
Segundo a reportagem, falta um ala para fechar o elenco – que só virá quando mais grana chegar. E como havia o sonho de um brasileiro renomado, mas todos os nomes de peso já estão acertados com seus clubes, Guerrinha vai atrás de um estrangeiro, até porque o treinador reclamou do “mercado inflacionado” internamente. Daniel Zilmer, o Gaúcho, estava nos planos, mas foi descartado por motivos financeiros.
Análise do Canhota 10: Jeff Agba é bom pivô, não à toa foi um dos três melhores de sua posição no NBB3. Mas está longe de ser craque, indispensável. Um amigo meu o apelidou de “mão de alface”, pela forma afoita como recebia algum passe mais difícil, sobretudo os de Larry. Segundo o próprio Guerrinha, ele tinha que melhorar sua postura defensiva, rotacionar melhor. Por outro lado, tem um jump excelente, dificilmente erra um arremesso do perímetro. Vai fazer falta? Só saberemos a partir da resposta dos três reforços em quadra.
A minha impressão é a de que, para o Campeonato Paulista, o time vai ralar com o que tem e ganhar tempo para melhorar o aporte financeiro para, aí sim, chegar mais forte no NBB.