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Eu, corredor (9): arrastando a pança

Quem vê a foto, ou convive comigo, pode dizer: “mas você não é gordo!”. Não sou mesmo, mas tenho aquela concentração abdominal, a famosa barriga de chope, que tem um nome mais feio e perigoso: gordura visceral. É um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares. Além disso, meu IMC (índice de massa corpórea) está em 25,8, isto é, acima do limite (25), acusando sobrepeso — estou pesando 79kg (tenho 1,75m), nunca pesei isso na vida, fui chassi de frango até os 23 anos, mais ou menos (tenho 33).

Pois bem, a corrida é minha aliada nessa empreitada: rumo aos 72kg. Um desafio e tanto. No último post, o da retomada, cogitei correr uma prova de 6km em 25 de agosto. Nem f… Passei longe dela — depois da labirintite, veio virose, zica total. Se seria uma loucura correr àquela altura, não foi menos ousado o que acabei fazendo semanas depois: duas provas de 5km em 15 dias! Pior, sem o condicionamento ideal — o tempo tem sido implacável e a frequência na academia meio espaçada.

Na primeira prova, a etapa Fogo da Eco Runner (15/set), arrastei-me na turma do fundão. Consegui trotar 3,5km em longos 24min. Quando ia começar um subidão, arreguei… Caminhei por pouco mais de 1km e voltei a trotar no trecho final. Resultado: impressionantes 41min20 no total, de provocar risadas nos pilotos da Caterham na F-1. Nos dias seguintes, corpo baleado, doía só de pisar e descer escadas era tarefa penosa.

Poucas vezes na academia no intervalo, mas reforçado por bater uma bolinha três vezes (basquete trio, vai ter campeonato de empresas, depois conto), achei que ia ter mais fôlego. As pernas ainda não ajudam, mas fui melhor. Dessa vez (Volta da USP, dia 29/set), foram apenas 200m de caminhada, exatamente antes da subidona dentro do campus, no quilômetro final. Os 35min46 foram até decentes diante do resultado anterior, mas ainda muito longe de uma corrida boa, mesmo para um iniciante.

Tenho uma prova em 29min40 no “currículo”e o ideal é correr abaixo disso. Quando acontecer, será sinal de que meu condicionamento estará melhor, o músculo mais preparado, o coração e o pulmão mais em sintonia com a minha vontade.

O próximo passo é melhorar a alimentação e aumentar a frequência na academia. Nunca tomei iogurte na vida e está difícil acostumar com aquele troço azedo, por mais granola e outras firulas que eu misture. Mas eu chego lá. Ainda mais porque meu amigo Aziz, com quem sempre competi de moleque (do videogame às ficadas na balada), está brigando contra a balança e será humilhante ele me deixar para trás. Agora, somos dois velhos pais de família. Ainda dá tempo de tirar o velho dessa frase aí.

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Bauru Basket

Descalibrado, Paschoalotto Bauru perde para São José na Panela

Perder para São José não é catástrofe. O problema é jogar mal. E o Paschoalotto Bauru foi muito mal no duelo de líderes em uma Panela de Pressão que não lotou — bom público, mas esperava mais. Com Fúlvio em mais um dia inspirado (18 pontos, seis assistências e quatro rebotes), São José levou a melhor, por 74 a 68. De quebra, os instantes finais da partida foram tensos, com o desentendimentos dos amigos Gui Deodato e Ricardo Fischer. Um climão desnecessário, mas que pode servir de combustível para a reta final do Campeonato Paulista.

O jogo
A partida começou lá e cá, com alternância de liderança, mas com um fator determinante para a vantagem inicial de São José: as investidas do ala Andre Laws. O gringo  investiu em sua infiltração característica e ajudou São José a fechar o primeiro quarto em 18 a 24. No segundo, Bauru  cochilou muito no ataque, exagerou nos chutes errados e não fosse um período também modesto dos joseenses, a diferença seria maior: fração de 11 a 14 a favor da Águia e  e metade da partida com nove pontos de frente: 29 a 38.

Na volta dos vestiários, certamente com chamada de Guerrinha, Larry recebeu homenagem por seu aniversário com sorriso discreto, porque a noite não era para festa. Duas bolas de Lucas Tischer logo no reinício pareciam sugerir uma reação, mas com o passe preciso de Fúlvio de um lado, e Larry errando do outro, São José novamente fez melhor parcial — até discreta, se levada em conta a superioridade no jogo: 19 a 23 no terceiro período e 48 a 61 no placar.

No último quarto, finalmente a galera acordou — impressionante como o público murcha junto com o time, quando deveria ocorrer o contrário –, mas a partida poderia se estender até meia-noite que a vitória não viria. O desdobramento dos jogadores nos minutos finais, ao menos, serviu para garantir vantagem num eventual desempate com São José. O Dragão leva no confronto direto, pois venceu no Vale do Paraíba por oito pontos (85 a 77) e nesta noite perdeu por seis (68 a 74). Que a derrota sirva como grande aprendizado para os playoffs.

A treta
Segundos finais. Gui, em mais uma atuação discreta (dez pontos, sete rebotes e nenhuma bola de três em seis tentadas), fez falta em Fúlvio, o melhor chutador joseense. Os colegas do banco lamentaram, Ricardo de forma mais incisiva, e o camisa 9 partiu para cima. A turma do deixa disso controlou os ânimos, Guerrinha tirou Gui do jogo e Fernando Fischer entrou a tempo de ajudar a segurar a diferença inferior a oito pontos.

Ao zerar o cronômetro, todos para o vestiário. Diretoria, comissão técnica e jogadores. A situação ficou esclarecida entre eles: Gui errou ao não aceitar a cobrança do grupo e, mais ainda, por provocar a cena diante do público. É um garoto em formação? Ok. Mas está na estrada há pelo menos quatro temporadas e deveria estar mais calejado para as críticas. Pressionado está, pois não vem rendendo o esperado e tem gringo novo chegando para o NBB6. É preciso ter carinho com essa joia rara? Certamente. Mas carinho com filho não é passar a mão na cabeça. Agiram bem. E força, Gui, você joga muito e sabe que pode muito mais.

Abre aspas
“A gente conseguiu ganhar lá dentro de São José, que foi uma vitória importante, com as duas equipes incompletas. Agora, com as duas quase completas perdemos, nós sem os Fischer. Estava semana, não conseguimos treinar direito, precisamos dos meninos para completar. Não teve ritmo de treino e dificultou nosso trabalho. Vamos tentar manter o time completo, sem contusões e voltar a jogar como antes”, comentou o pivô Lucas Tischer, que falou sobre o desentendimento entre Gui e Ricardo. “Eles são amigos há muitos anos e são dois meninos. Têm muito talento, mas são dois meninos e é normal isso acontecer. A gente está ali para aconselhar e apaziguar. Não tem problema nenhum”, disse o camisa 99.

“O espírito do time jogando mal, ter conseguido tirar a diferença, vejo como ponto positivo para levar pra frente. Foi um grande resultado perder de seis pontos, era para perder de vinte!”, analisou Guerrinha, que já adiantou que pretende poupar Ricardo Fischer no duelo de sábado contra Jacareí — fica no banco, mas, de preferência, não entra. “Se não ganhar de Jacareí sem o Ricardo, não merece ganhar mesmo!”, exclamou. E, claro, comentou a ríspida discussão dos meninos-prodígio de Bauru: “Conversamos no vestiário porque temos jogadores em formação. A atitude do Guilherme não foi positiva. Ele estressou errado e tem que ter humildade. Os jogadores do banco estavam querendo ajudar, participar, e o Gui veio brigar. Tem que brigar com o time deles, não com o nosso. Foi uma reunião para colocar cada um no seu lugar e valorizar o que o banco fez, a atitude do [Fernando] Fischer, de auxiliar e entrar no jogo com espírito, chamando o time. Quando o jogador chegar em um ponto em que estiver mais preocupado com o time do que com ele, pode vivenciar o jogo de uma forma diferente. Foi o que o Fúlvio fez. Dominou completamente o jogo. Não estava preocupado com ele, mas com o time, o adversário. Nosso time ainda tem jogador preocupado com ele. Faz parte do amadurecimento…”.

Números
O mais alarmante a destacar do scout é o exagero dos chutes de três, com fraquíssimo aproveitamento (quatro em 28!). Murilo foi o cestinha bauruense, com 18 (mais dez rebotes), Tischer anotou duplo-duplo também (11 pontos e 11 rebotes). Larry jogou 40min e fez 12, mais cinco rebotes. E Barrios, novamente bem num quarto final, fez dez e pegou quatro rebotes.

Baixa
O ala-pivô Andrezão voltou a sentir o músculo adutor da coxa esquerda e não deve atuar contra Jacareí, confronto do próximo sábado (5/out), às 18h, na Panela.

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Bauru Basket

Paschoalotto Bauru apresenta seu ônibus personalizado

Prometida na festa de lançamento do elenco 2013/2014, a adesivagem do ônibus que leva os jogadores do Bauru Basket estrada afora ficou pronta. E realmente bonita e impactante, para intimidar adversários.

Criado pela agência MR Tempo com o apoio do Grupo Prata, falta ao Busão um nome — fica a sugestão ao marketing basqueteiro uma eleição. Por enquanto, chamemos de Dragãomóvel. Promete, literalmente, queimar o asfalto.

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Noroeste

Buzalaf renuncia, Gimenez viabiliza projeto e Noroeste já tem novo presidente

(mais tarde atualizo fotos que registrei da reunião)

Nem foi necessário o abaixo-assinado. Acabou a era Anis Buzalaf Jr no Esporte Clube Noroeste. De forma melancólica, com extensa lista de compromissos financeiros em aberto, o agora ex-presidente abre passagem para uma nova gestão, que chega para “arrumar a casa”, antes de pensar em futebol. A cadeira de mandatário alvirrubro nem chegou a ficar vaga: o empresário de entretenimento (leia-se Rastro do Cowboy) Emilio Brumatti é o novo presidente do clube. Com o também empresário Rafael Padilha como vice, ele assume mandato interino até que novas eleições aconteçam em breve. De antemão, são candidatos e têm irrestrito apoio do Conselho Deliberativo para presidir o próximo biênio, amparados por um grupo de empresas que irão patrocinar o clube. A seguir, todos os bastidores da reunião que redesenhou o futuro do Norusca.

Reunião
Em encontro reservado, o Conselho Deliberativo recebeu a carta-renúncia de Buzalaf. Escrita a mão. Por quê? Ele havia chegado com um pedido de licença de 20 dias, com o argumento da cirurgia bariátrica que fará em breve. Entretanto, como os novos patrocinadores condicionaram o apoio à saída de Anis, não lhe restou outra alternativa, senão retirar-se definitivamente, tendo sete conselheiros como testemunhas. Não sem antes deixar uma herança negativa ao clube, a saber mais abaixo.

R$ 100 mil
Terminada a reunião, a acanhada sala da Panela de Pressão foi aberta a imprensa e torcedores. O presidente do Conselho, Toninho Rodrigues, anunciou a renúncia, a nova diretoria e contou que a prioridade máxima é fazer acertos financeiros com R$ 100 mil que foram levantados entre conselheiros, além de um adiantamento do Grupo Cidade e de aportes pessoais de Gimenez e Brumatti. O dinheiro irá quitar os salários de setembro e sanar outros dívidas, além de acordos de rescisão (menos onerosos) com alguns jogadores. Antes de passar a palavra a Toninho Gimenez, o conselheiro avisou que voltará a conversar com a Unimed para demovê-la da negativa em patrocinar o clube.

Projeto ganha vida
Rodrigues passou a palavra a Toninho Gimenez, que encabeçou uma empreitada de buscar patrocinadores para o clube e trouxe a boa notícia de que os R$ 65 mil mensais — que julgava ser o valor mínimo para tocar o clube — estão viabilizados, incluindo sócio-torcedor, aluguel da Panela e doações de conselheiros. Valor que pode melhorar caso a GVT diga sim (R$ 40 mil mensais, mas um valor menor não está descartado) e outras quatro empresas, que receberão Gimenez na próxima semana, também agreguem. As empresas parceiras foram citadas: Grupo Cidade, Mariflex, Baterias Tudor, Bauru Painéis e Mezzani, além da Risso Transportes, que retorna a partir de janeiro de 2014. A parceira de permuta que Buzalaf firmou com a Bioleve será respeitada.

Novo presidente
Emilio Brumatti discursou em tom sério, prometendo transparência e disposto a colocar o clube em ordem antes de falar de futebol. “Vamos chegar enxugando, fazer o máximo de acordos [trabalhistas], varrer o que tem que varrer e começar do zero. Primeiro deixar tudo nos conformes, depois pensar no futebol”, avisou o novo presidente. Quando questionado sobre o fato de Bauru sediar uma chave da Copa São Paulo de juniores, foi categórico: não é o momento. Nessa hora, a reunião ficou tensa, com argumentos a favor e contra, Buzalaf argumentando que é a Prefeitura quem custearia o torneio, mas Rodrigues retrucando que o prefeito não vai bancar. Mais tenso ainda foi o ex-presidente anunciar a parceria que firmou para a Copinha…

Time de aluguel
No apagar das luzes, Buzalaf assinou contrato com o Al Shabab, primeiro time muçulmano do Brasil, que no ano passado disputou a Copinha com a camisa do São José. Já estão inscritos 45 jogadores (pouquíssimos da base noroestina) e o acordo não tem volta — ou o Noroeste sofreria duras punições em caso de desistência. Uma herança complicada, tomara que esse contrato não tenha nenhuma ligação com o time profissional… E a nova diretoria precisa apurar qual é o ganho financeiro desse acordo e receber este dinheiro.

Romarinho
Emilio Brumatti e Rafael Padilha estiveram no cenário noroestino recentemente, quando adquiriram os direitos do meia Romarinho. Como o jogador conseguiu se desligar no clube na justiça, perderam os R$ 80 mil investidos e cobravam do Noroeste uma cláusula de R$ 2 milhões. Cobravam. Garantiram que, quando chegar a intimação da ação judicial que movem contra o clube, irão retirá-la imediatamente.

Opinião do Canhota: o momento é de torcer. Ser vigilante como sempre, mas com uma dose nova de esperança. O Noroeste ganhou sobrevida e o momento é de comemorar. Buzalaf sai de cena desgastado, mas nem pode reclamar: o Conselho tentou dar certa diginidade a sua saída, até palmas foram solicitadas após seu breve (último) discurso. Colocou-se à disposição do novo presidente, mas é certo que essa ajuda não será solicitada… O melancólico fim da era Buzalaf pode ser simbolizado pelo silêncio e resignação de Abel Abreu, seu braço direito durante toda a gestão, durante toda a reunião. De conhecida fala inflamada, Abreu estava ciente que seu pupilo não tinha defesa. Que saia em paz. Melhor canalizar a energia da hostilidade em otimismo para quem chega.

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Bauru Basket

Com cabeça fria e coração quente, Bauru vence Mogi fora de casa

O Paschoalotto Bauru voltou a vencer no Campeonato Paulista e ganhou fôlego na luta pela liderança, já que São José e Paulistano também venceram na rodada (XV de Piracicaba e Palmeiras, respectivamente). Se a partida de ida, na Panela, foi difícil, a volta não seria menos complicada. A liderança do placar se alternou, mas valeu a experiência de Murilo para conduzir o time, que contou também com boa pontuação de Larry Taylor e com a personalidade Fabián Barrios nos momentos decisivos, fechando o primeiro triunfo centenário bauruense, por 100 a 90. Já ficou famosa a frase do argentino, de que o time tem que jogar com “la cabeza fría y el corazón caliente”.

Com 14 vitórias em 17 jogos, Bauru está na cola do líder São José (15 em 18), que tem um jogo a mais. O tira-teima será na próxima quinta, dia 3 de outubro, às 20h, na Panela de Pressão. Partida para não sobrar um centímetro sem torcedor. Hora de botar fogo na Caverna do Dragão.

Murilaço: grande partida. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket
Murilaço: grande partida. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

O jogo
Como de costume nas partidas do Dragão, o primeiro quarto foi equilibrado, lá e cá. Os visitantes se portaram bem diante da pressão inicial da torcida mogiana e conseguiram fechar a parcial um pontinho na frente: 19 a 18. No segundo, com boa entrada de Mathias e a onipresença de Murilo, Bauru construiu uma fração mais folgada (26 a 20) e levou vantagem para o vestiário: 45 a 38.

Após o intervalo, Mogi voltou mais ligado. Com Gustavinho inspirado, abriu fazendo 12 a 2, virou o jogo e conduziu vantagem até a metade do quarto. Aí, Murilo novamente chamou o jogo, Andrezão também converteu bolas preciosas e o Paschoalotto, novamente, assumiu a dianteira do placar, 71 a 68 (parcial melhor de Mogi, 26 a 30).

No tempo anterior ao último quarto, Guerrinha chamou a atenção dos jogadores aos cochilos da defesa, assistindo aos pontos de Gustavinho e Alemão. Com o recado, aí foi a vez dos alvilaranjas abrirem boa vantagem no início de quarto (10 a 2). Fato raro em temporadas anteriores e costumeiro nesta, Bauru novamente teve jogador excluído com cinco faltas — Lucas Tischer, a 4min do fim. da dificuldade aparente, veio a solução. Barrios entrou no lugar do Diabo Loiro e decidiu o jogo, fazendo onze pontos decisivos nos instantes finais para sacramentar a vitória bauruense.

Abre aspas*
“Estou contente porque jogamos uma grande partida. Fui um agraciado, principalmente nos minutos finais.Foi uma partida muito dura. Tomara que continuemos nesse caminho, vamos trabalhar para isso”, comemorou o argentino Barrios, herói do jogo.

“Tivemos deslizes, mas perdemos para boas equipes fora de casa. Hoje, melhoramos nossa saída de pressão, que foi o ponto chave das derrotas.  Temos que parar com erros bobos. Se não tivéssemos perdido tantas bolas, não teríamos deixado eles voltarem para o jogo. Mas a equipe foi madura na hora de decidir. Parabéns para o Fabián, que é um jogador importante pra gente e decidiu a partida. Precisávamos voltar para o caminho da vitória e agora temos um jogo chave contra São José”, comentou o pivô Murilo, cestinha bauruense.

“Fomos superiores e mais inteligentes, conseguimos sair da pressão deles. Não desesperamos nos momentos chave e decidimos a vitória. Agora, vamos precisar da torcida, que vai ser crucial para a partida contra São José. Nada melhor do que uma vitória fora de casa para voltar o ânimo do time. Vamos com força total para casa”, avisou o ala Gui.

*Depoimentos ao repórter Chico José (Auri-Verde/Jornada Esportiva)

Números
Murilo Becker: 24 pontos, 11 rebotes, 4 assistências
Larry Taylor: 18 pontos, 9 assistências e 5 rebotes
Fabian Barrios: 17 pontos
Andrezão: 16 pontos
Gui: 12 pontos