Eu estava tão ansioso para escrever este texto, mas o tempo me engoliu e estou quase um mês atrasado. Conforme contei no post anterior, encarei uma aposta em família para perder peso, reeduquei minha alimentação e, mais leve, a corrida passou a render mais. E avisei que, na prova Night Run do dia 1 de fevereiro (5km), pretendia me aproximar dos 10km/h. E consegui!
Bati meu recorde pessoal: 29min39. Essa é a melhor das vitórias: vencer a si mesmo. Dois meses antes eu estava me arrastando na casa dos 35min, hoje estou mais solto, com mais fôlego e, o melhor, com muito a evoluir. Corri na casa dos 5min30s por quilômetro até 4km, mas no último me arrastei na casa dos 7km. Faltou fôlego. Isto é: a casa dos 29min é só o começo.
Apesar de o horário de verão ter transformado uma suposta prova noturna em “corrida do pôr-do-sol”, o clima estava ameno, as pessoas estavam empolgadas com a novidade e foi divertido. O mais legal das provas é confraternizar. E tanto antes da partida, quanto na chegada, estive rodeado energia positiva. Um dia revigorante. Combustível para enfrentar o probleminha que veio depois…
Durante a última semana de preparação, o joelho direito começou a reclamar. Na prova, comportou-se bem, sei lá se pela adrenalina, mas nas semanas seguintes doía ao subir escadas e após os treinos. Do ortopedista veio o nomezinho: condromalácia patelar (popularmente conhecida como “joelho de corredor”). Em resumo leigo, a cartilagem periférica à patela (antigamente chamada de rótula) está desgastada, o joelho já estrala e raspa no movimento. Há várias causas, a minha é desequilíbrio muscular. Meu caso é inicial, leve, mas luz amarela acesa.
Estou de molho — doido para voltar para a Just Fit! — e vou começar fisioterapia. A previsão é que no meio das 20 sessões (!) eu já possa retornar aos treinos. A corrida causa impacto e temo que tenha que maneirar. Mas o que não posso, definitivamente, é abandonar a prática aeróbica, que me faz tão bem.
Ah! E de peso meu joelho não pode reclamar. Se em novembro em pesava 80kg, no comecinho de janeiro eu estava na casa dos 75kg, hoje os dígitos da balança apontam 72kg e uns quebrados — peso que estou segurando só pela boca, enquanto seu exercício não vem.
Logo volto para contar detalhes dessa saga contra a famigerada condromalácia — que envolve ingestão de colágeno, para dar uma força à pobre cartilagem. Torça por mim!