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Paschoalotto Bauru estraçalha Malvín e pega Mogi na final da LSB

Pintou o campeão. E não é salto alto, é uma simples constatação: focado, concentrado, sem dispersar um segundo sequer, esse time não perde pra ninguém. Não na Panela. A semifinal contra o Malvín prometia tensão, pelo paciente e traiçoeiro jogo da escola uruguaia, mas não deu nem para o começo. Muito dependente de seus gringos e com tímido volume de jogo, os visitantes viram um passeio do Paschoalotto Bauru, que venceu fácil por 103 a 57. Na decisão (27nov, 21h30), o Dragão fará final caseira com o Mogi, que se classificou em emocionante prorrogação, batendo o Boca Juniors de Fabian Barrios por 87 a 85.

O JOGO
O primeiro quarto foi o cartão de visitas, a carteirada do anfitrião nos visitantes. O Malvín conseguiu controlar a partida só no comecinho. A cravada de Alex foi a senha para o início do voo do Dragão — sim, o mascote bauruense agora tem asas, daqui a pouco terá sete cabeças e vai querer dominar o universo. Caíram bolas de fora de Jefferson, Hettsheimeir, Larry trabalhou bem nos jumpezinhos. Show no primeiro ato: 31 a 14.

Ainda desnorteado, o Malvín errou lances livres com Gransberry, insistiu no jogo interno, mesmo com o domínio de Jefferson e Hettsheimeir (depois Mathias, pois o camisa 30 fez três faltas). Até Murilo Becker, visivelmente sem ritmo, mas muito esforçado, deu sua contribuição. Gui cravou, Balothias fez quatro pontinhos preciosos e Day fechou o quarto no estouro do cronômetro. Outro passeio, fração de 28 a 12 e tranquilos 59 a 30 para a merecida pausa.

Se o técnico Pablo López deu bronca no vestiário, não funcionou. Os uruguaios seguiram errando passes e encontrando o aro, enquanto Ricardo encontrou os colegas em situação privilegiada embaixo da cesta. Quando Murilo matou a saudade da redinha, vibrou e ganhou o carinho da galera. Wesley Sena entrou, não se intimidou. E seguiu o passeio, modesto, mas ainda consistente: 24 a 17 e 36 pontos de diferença, 83 a 47.

Último quarto, última sova. Com direito a molecada em quadra — Jogos Abertos do Interior da América… Menos pontos, mas defesa ainda incansável. Enquanto Alex Garcia se poupava na confortável poltrona, Carioca anotava, o Batman voava. Os uruguaios pareciam chilenos, colombinanos, café com leite. De campeões nacionais a massacrados. Mas decentemente, sem catimba, sem apelação. Passei, parte quatro: parcial de 20 a 10 e incríveis — mas não inacreditáveis — 103 a 57.

NUMERALHA
Alex Garcia: 19 pontos, 4 assistências
Jefferson William: 18 pontos, 7 rebotes
Guilherme Deodato: 16 pontos, 2 roubadas de bola
Robert Day: 11 pontos

Entrevistas pós-jogo, aqui.

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Fiba Americas confirma Bauru como sede do Final Four da Sul-Americana

A decisão pode até ter sido tomada no domingo, como era a expectativa, mas o anúncio veio nesta segunda. E não poderia ser melhor: Bauru foi confirmada como a sede do Final Four da Liga Sul-Americana 2014! A cidade disputava com Montevidéu e Mogi das Cruzes. Entre os prós e contras, pesou a força de bastidores dos bauruenses junto à Abasu e à Fiba Americas. Mas também credito a três importantes fatores:

1) Pegaria mal Mogi sediar três etapas seguidas, sabendo-se da influência positiva de ser mandante e não sendo a equipe mogiana a de melhor campanha
2) O Uruguai foi a sede do Final Four de 2013 e os dirigentes do Malvín deram chilique ao serem preteridos na segunda fase, conforme li na imprensa celeste
3) Bauru, além do fator Panela cheia, tem a melhor campanha, como única equipe invicta

A escolha traz uma grande responsabilidade: aumenta ainda mais o favoritismo do Dragão. Nada que pese nos ombros dos experientes guerreiros. O primeiro título internacional do basquete bauruense nunca esteve tão próximo. Humildade, muita bola e sangue nos olhos que essa taça, que escapou em 2013, fica em Bauru.

A Panela vai ficar pequena! Por isso, repito sempre: vale a pena demais ser sócio-torcedor.

TABELA
No dia 25/nov, terça-feira, as semifinais:
Mogi x Boca Juniors
Paschoalotto Bauru x Malvín

Dia 27/nov, quinta, decisões de terceiro lugar e finalíssima!
(horários a definir)

PISO NOVO
O Final Four será disputado em novo palco. Foi instalado o piso (foto acima) que o Ministério dos Esportes cedeu a todos os times da LNB, em parceria envolvendo a Liga de Desenvolvimento.

 

Foto: Henrique Costa/Bauru Basket

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Sul-Americana: quem será sede do Final Four?

É grande a expectativa da torcida bauruense pelo anúncio da sede do Final Four da Liga Sul-Americana de basquete. Segundo o jornalista Vitor Geron, de Mogi das Cruzes, que acompanhou o grupo F in loco, a decisão sai até domingo. Em conversa com Grego, o presidente da Abasu, Vitor apurou que estão na briga as cidades de Montevidéu, Mogi das Cruzes e Bauru — o Boca Juniors não manifestou interesse. O que é preciso pontuar:

MONTEVIDÉU
• O Final Four do ano passado foi no Uruguai, portanto o Malvín começa essa corrida atrás caso a Abasu queira variar o cardápio. Por outro lado, não foi sede este ano ainda — e já pleiteou na segunda fase, o que deixou os dirigentes uruguaios bem bravos –, ao contrário dos outros semifinalistas. Pode argumentar isso.

BAURU
• Bauru estará com os Jogos Abertos do Interior em plena disputa e será preciso mexer na programação para acomodar a decisão da LSB; por outro lado, tem força política com os cartolas latinos. Apurei que o custo dessa fase final é muito alto e não dá para a Prefeitura (Semel) bancar tudo. Patrocinadores estão sendo contatados para levantar essa grana.

MOGI DAS CRUZES
• Mogi tem um ginásio grande, fizeram bela festas nas duas fases anteriores e deve ter agradado os cartolas; entretanto, difícil imaginar que sedie.

Enfim, todas as cidades têm prós e contras. Difícil arriscar quem leva.O negócio é cruzar os dedos.

ATUALIZADO: deu Bauru! Confira aqui.

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Sul-Americana: Bauru vence Mogi em Mogi e termina líder!

A torcida local fez barulho, o time da casa até teve lampejos, mas o Paschoalotto Bauru confirmou seu favoritismo e terminou na liderança do grupo F, ao vencer Mogi por 91 a 78. Se o time de Paco García não contou com Shamell e Alemão, contundidos, Guerrinha se deu ao luxo de poupar Jefferson William e deixar Alex Garcia apenas 7min58 em quadra. Agora, o Dragão encara o Malvin, do Uruguai, na semifinal, enquanto Mogi pega o Boca Juniors. O Final Four será disputado dias 25 e 27, com sede a ser anunciada.

Para resumir a vitória bauruense:

• A grande menção da noite vai para Wesley Sena (foto). O jovem pivô teve 19min em quadra, anotou 15 pontos, pegou três rebotes e deu dois tocos. Tem personalidade, o moleque.

• Também vale comemorar muito a boa partida de Larry Taylor. O Alienígena tem oscilado bastante, mas sempre nos lembra que ainda é utilíssimo ao time.

Robert Day (ou “Roberdei”, na apressada pronúncia brasileira, rs) foi menos assombroso nos chutes de fora, mas fez belo trabalho interno, incluindo uma bela infiltração.

• O capitão Ricardo Fischer comandou o triundo, com a maior eficiência (23).

Mathias não pontuou, mas pegou oito rebotes, deu três assistências e, claro, deu um toco.

Do lado mogiano, impressionou a pontuação de Pedro Macedo (23 pontos), enquanto Tyrone foi muito disceto e Paulão Prestes perdeu o duelo contra Hettsheimeir — lá se foi sua dominância no garrafão em solo brasileiro…

ABRE ASPAS
“Foi uma ótima partida, conseguimos dar tempo de jogo para os que vinham jogando menos e poupar o pessoal com mais tempo de quadra. A equipe soube jogar e se portar com o revezamento e fez um ótimo trabalho”, comentou o técnico Guerrinha, via assessoria.

“Jogamos com determinação e conquistamos nosso objetivo. Todos estão de parabéns”, comemorou o armador Ricardo Fischer.

NUMERALHA
Ricardo Fischer: 21 pontos, 5 assistências
Larry Taylor: 18 pontos, 6 rebotes, 4 assistências, 2 roubadas
Robert Day: 18 pontos, 6 rebotes
Wesley Sena: 15 pontos, 3 rebotes, 2 tocos
Rafael Hettsheimeir: 8 pontos, 7 rebotes
Thiago Mathias: 8 rebotes, 3 assistências

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Sul-Americana: novamente com 1º tempo ruim, Bauru deslancha no fim e se classifica

Conforme esperado, o Paschoalotto Bauru derrot0u o ComuniKT, do Equador — e com placar centenário: 110 a 83. Não era esperado o calor que os equatorianos impuseram no segundo quarto. Mas, de novo, o terceiro período foi fulminante. Aí, bastou esperar a partida entre Mogi e Brasília (vencida pelos donos da casa por 92 a 70) para comemorar a classificação antecipada para o Final Four. Mas a partida desta quinta, às 20h (ao vivo no Sportv 3 e no Jornada Esportiva), contra os mogianos não virou amistoso. Valerá a liderança do grupo. Será um jogão, porque Mogi está voando também e tem um torcida empolgada. Típica partida que craque gosta de jogar.

Quem vencer pega o Malvin na semifinal. Quem perder, o Boca de Fabian BArrios.

O JOGO
O Dragão abriu 11 pontos no primeiro período (31 a 20), diferença suficiente para Guerrinha promover o revezamento. Entretanto, o armador Rodgers — o mesmo que veio a Bauru em 2012 defender o Leones de Quilpue-CHI na Liga das Américas — recolocou o CKT no jogo. Venceram a fração por 32 a 25 e foram para o intervalo com apenas quatro pontos atrás. E foi só. Os guerreiros voltaram de forma avassaladora, com as bolas de fora de Day novamente e a fome de redinha de Rafael Hettsheimeir. Feitos 27 a 10 na parcial, a vitória estava garantida. Aí veio revezamento de novo, tranquilo, mais um período a favor (27 a 21) e ataque elástico na tábua, 110. Ok, tomou 83 pontos de um time bem inferior, mas fez boa diferença para não sofrer com saldo de cestas, se fosse necessário.

ABRE ASPAS
“É uma vitória importante e nosso jogo conseguiu encaixar. Agora é pensar no próximo duelo contra os donos da casa”, comentou Rafael Hettsheimeir, via assessoria.

“Jogar contra times de fora do país é sempre difícil por ser um jogo diferente, mas conseguimos impor nosso jogo e conquistar essa importante vitória”, disse o armador Ricardo Fischer.

NUMERALHA
Rafael Hettsheimeir: 34 pontos, 7 rebotes
Robert Day: 21 pontos, 5 rebotes
Alex Garcia: 16 pontos, 6 rebotes e 5 assistências
Jefferson William: 14 pontos, 4 assistências
Ricardo Fischer: 12 pontos, 13 assistências

 

Foto: Henrique Costa/Bauru Basket