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Larry Taylor é o cara

Posando de modelo no lançamento da grife NBB

Difícil algum aficionado pelo Bauru Basket ainda não ter visto, mas não custa deixar registrado, ainda mais porque o Basketeria está fazendo um trabalho brilhante e vai dar o que falar nesse NBB 4.

É que nos últimos dias, Larry Taylor foi o cara do site, protagonizando vários posts:

• Topou bancar o repórter na festa de lançamento da competição, quando soltou a melhor das frases: “Em português, claro, sou brasileiro”, quando o presidente da Liga, Kouros Monadjemi, questionou em que idioma conversaria com o armador.

• Foi eleito pela equpe do Basketeria o melhor estrangeiro do NBB 4 (uma espécie de “ranking de expectativa”)

• Escolhido também como melhor armador

De quebra, o técnico da Seleção Brasileira, Rubén Magnano, deixou ótima pista em entrevista no dia 11 que conta com o jogador do Itabom/Bauru para a Olimpíada – e Gustavo Longo, do Bom Dia, contou que falta pouco, só a prova técnica, pois já saiu o visto permanente.

Enfim, Larry é o cara!

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Coluna da semana: Alfredaço, não!

Noroeste só precisa vencer XV de Jaú em casa para se classificar. Derrota seria um vexame

Texto publicado na edição de 26 setembro de 2011 no jornal Bom Dia Bauru

Alfredaço, não

Nem a boa (e invicta) campanha do Noroeste no segundo turno da primeira fase da Copa Paulista garantiu tranquilidade. Por mais que vencer na última rodada o XV de Jaú, em Bauru, pareça uma certeza, a pressão para evitar uma vexaminosa derrota (e possível desclassificação) para o lanterna é grande. Guardadas as proporções, pegando carona no termo “Maracanazzo”(derrota do Brasil na final da Copa de 1950), isso seria um senhor Alfredaço. Bata na madeira.

E o que era uma desconfiança, a de que Jorge Saran não está garantido no comando em 2012, virou uma certeza, após ouvir o próprio treinador do Noroeste ao microfone de Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva), após o empate de ontem contra o Penapolense. Sua meta é entregar à diretoria, ao final da participação na Copinha, resultados consistentes e uma avaliação do elenco. A partir daí, os Betos (Garcia e Souza) decidem.

Exemplo cruzmaltino

Dá uma preguiça essa conversa de que time que já tem vaga garantida na Libertadores desacelera no Campeonato Brasileiro… Jogador profissional tem que dar o máximo pela vitória sempre e, principalmente, gostar de troféu. Como os cruzeirenses, que não se contentaram apenas com a Copa do Brasil, em 2003, e fecharam um ano mágico arrebentando no primeiro Brasileirão de pontos corridos. Em 2007, também vencedor do mata-mata nacional e com vaga assegurada para o torneio continental, o Flu terminou no G-4, o que “inspirou” o treinador Renato Gaúcho, no ano seguinte, a dizer que seu time “brincaria no Brasileirão” caso vencesse a Libertadores — e perdeu. Ninguém pode brincar na maior competição do nosso futebol. E o Vasco está provando isso: que o campeonato não serve somente para dar vaga. Vale para colocar o título de melhor do país na estante, caramba!

Por isso, acho que o Santos tem que insistir em sua arrancada, não pode tirar o pé quando dezembro se aproximar. Irá contribuir ainda mais para essa emocionante reta final. No discurso do treinador Muricy Ramalho, esse é o objetivo, mas muitos desconfiam que logo entrará em cena o famoso “foco” na disputa no Japão. Ora, entre a última rodada do Brasileiro e a estreia no Mundial serão dez dias, tempo suficiente para viajar, descansar e treinar, considerando o calendário atual.

Por conta desse raciocínio de mirar o planeta, o Internacional, campeão da América, terminou o Brasileirão em segundo em 2006. Não é difícil deduzir que, em algum momento, o time relaxou e permitiu que o São Paulo disparasse. Quando acordou (uma sequência de sete vitórias e um empate entre as rodadas 28 e 35), já era tarde. Ok, o Colorado venceu o poderoso Barcelona depois, mas continua na fila de um título brasileiro, que não ganha desde que nasci, em 1979!

Convocações

Com um ou outro nome discutível — normal, em se tratando de Seleção Brasileira —, Mano Menezes fez boa chamada para a decisão do Superclássico das Américas (dia 28, em Belém, lista só de quem atua no país) e os amistosos contra Costa Rica (dia 7 de outubro) e México (11). Celebro a convocação de Borges, mas lamento a ausência de Arouca, o melhor volante brasileiro, aqui ou lá fora.

Já nos relacionados para os jogos das datas Fifa — ignoradas na tabela do Brasileirão, como já foi discutido aqui —, fica difícil saber como seria o time ideal de Mano, pois se limitou (ainda bem!) a chamar apenas um jogador por time local, deixando gente boa de fora. Aos que chiaram que não há corintianos na segunda lista, convenhamos: melhores que Ralf e Paulinho há muitos volantes por aí… Além de Arouca, o são-paulino Wellington, por exemplo.

A volta de Hernanes também chamou atenção, principalmente por Mano Menezes ter a humildade de mudar de ideia. Antes, o convocava como volante, agora o relacionou como meia, da mesma forma que atua na Lazio. Por fim, o treinador foi coerente ao deixar Lúcio de fora — quer apostar mais em David Luiz e não precisa chamar o capitão pra ficar no banco de reservas.

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Diário do Larry 3

Mais um dia de testes, primeiro dia na quadra e melhor da gripe

[author] [author_image timthumb=’on’]https://www.canhota10.com/arquivo//wp-content/uploads/2011/06/LARRY.jpg[/author_image] [author_info]“Hoje [6/7] foi um dia só de fazer muitos testes de corrida, velocidade e salto. A gente foi na quadra pela primeira vez e gostei. Estamos divididos em dois grupos, fazendo os testes separados. Além disso, fiz entrevistas lá na quadra também. Eu estava superbem em comparação com ontem [5/7], quando estava um pouco doente. Hoje estava bem melhor. É tarde agora, tenho que acordar cedo amanhã. Boa noite. Até mais.”[/author_info] [/author]

Realizando teste físico

Fotos de Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBB

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O Larry é de Bauru

A charge foi publicada domingo no diário Lance!, justamente o dia que não o leio. Mas chegou em minhas mãos pelo próprio GUSTAVO DUARTE, esse gênio do traço e bauruense sem limites. Uma linda homenagem ao nosso gringo-brasuca Larry Taylor e, claro, a camisa do Norusca, paixão do Gustavo, também representada. Provavelmente ele homenageou dois bauruenses na charge, mas confesso não conhecê-los. Você sabe quem é?

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Coluna da semana: a convocação de Larry

Texto também fala da faxina do elenco noroestino para a Copa Paulista

Publicado na edição de 20 de junho do jornal BOM DIA BAURU

Boa faxina alvirrubra

A lateral-esquerda tem tirado o sono dos torcedores do Noroeste. Neílton e Roque foram dois dos maus exemplos que antecederam o último camisa 6 cheio de vaias: Gleidson. Finalmente ele bateu asas, ao ser emprestado para o Paraná Clube. Volta para a Série A-2 em 2012. Ou não. Pode cair no gosto dos paranistas – ou de outro clube, caso se destaque – e até render uma graninha para o clube. Se retornar, poderá encontrar o bom Gustavo Henrique estabelecido na posição.

Vale lembrar que a eterna promessa Giovanni é lateral de origem – apesar de ter se fixado na meia, é opção. Há ainda o garoto Pedro, destaque da base que deverá aparecer nessa Copa Paulista. Portanto, Gleidson estava mesmo sobrando, dentro da promessa do clube de apostar nos jovens para formar o elenco do próximo ano.

Outro jogador criticado na campanha do rebaixamento e que seguia no clube, o zagueiro Matheus, também se foi. De boa passagem em 2009, o defensor poderia até se redimir do semestre desastroso. Mas, com a molecada que vem se firmando, não vai fazer falta. França e Marcelinho já acumulam bagagem com a camisa alvirrubra e comandarão o trio de zaga ao lado de Cris, por enquanto sobrevivente da faxina no elenco. Magrão e Jean também deverão atuar.

Alguns se preocupam com a ausência de um beque experiente para orientar os jovens. Em 2010, Bonfim, Geílson e Lello atuaram no setor e nem por isso o Noroeste foi menos vulnerável…

Já o meia Doda voltou a Bauru somente para assinar sua rescisão. Destaque do Treze, campeão paraibano, onde esteve emprestado após pequena (e ruim) participação na Série A-1, Doda teria que chegar para assumir a camisa 10 e comandar o time. Responsabilidade igual teve Cleverson na última Copa Paulista, que não convenceu.

O Noroeste, portanto, parece ter aprendido a lição e a princípio não repete os erros de temporadas anteriores: formar um elenco laboratório para aprovar poucos deles para o Paulista. Se é para testar, que o vestibular seja com os garotos. Pode não ganhar a Copinha, mas é melhor errar com os santos de casa do que esperar pelo milagre que nunca veio de fora.

Papo de basquete. De seleção!
Quando fico um dia longe da internet – e consequentemente, de notícias –, sinto-me um alienígena. Curtindo passeio familiar, só fui saber no sábado à noite que Douglas Nunes e Larry Taylor, do Itabom/Bauru, haviam sido convocados para a seleção brasileira. Quando li, fiquei arrepiado, feliz demais pelos jogadores e também por todos os envolvidos nessa vitória: diretoria do Bauru Basket, comissão técnica, torcedores.

O chamado de Douglas era esperado, a maioria da imprensa especializada, encantada com a ótima temporada do pivô, apostava nele. Já o nome de Larry surpreendeu e motivou muita discussão. Bons argumentos criticaram a presença de um estrangeiro, outros tantos validaram a convocação também com palavras bem colocadas.

De minha parte, deixando o fator bauruense de lado, não vejo problemas. Como não veria caso o futebolista sérvio Petkovic tivesse se naturalizado no início da década passada para defender a Amarelinha – ele cabia no time, mas já havia defendido a camisa de seu país nos anos 1990 (na época, a ex-Iugoslávia). A exemplo de Pet, um brasileiríssimo, Larry está envolvido com sua comunidade, fala o idioma e disputa campeonatos aqui, encantado torcedores brasileiros. Enquanto isso, Nenê já fala com sotaque, escorregando no português.

Mais: o norte-americano deseja defender o Brasil. Os pivôs Rafael Hettsheimeir e Augusto Lima, também na lista e pouco conhecidos por aqui, pediram dispensa ano passado, por “motivos particulares”. Apenas dois de muitos exemplos de brasileiros que se tornaram “estrangeiros” aos nossos olhos – mas que, a exemplo de Larry, são legitimamente passíveis de convocação. Ponto.

Por fim, na torcida para que a naturalização do Alinenígena se concretize, é bom constar que, se ele é brasileiro, ele é primeiro bauruense. Nós, que já contamos orgulhosos que Pelé deu seus primeiros chutes por aqui, podemos agora bater no peito e dizer: “O Larry é de Bauru!”.