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Vôlei Bauru

Genter Vôlei Bauru vence terceira seguida e mira G-4 da Superliga

retranca-superligaA semana rendeu. Em sete dias, o Genter Vôlei Bauru emplacou três vitórias seguidas, saltou para a quinta posição e o G-4 é logo ali. O triunfo da vez foi sobre o São Caetano, por categóricos 3 sets a 0 (parciais de 25 a 18, 25 a 19, 25 a 17), em 1h10min de partida, na Panela de Pressão.

Assim como contra o Fluminense, a oposta Bruna Honório foi a maior pontuadora do time, desta vez com 20 pontos! Recuperando a titularidade que foi absoluta na última temporada, a camisa 3 vive grande momento, coroado pelo troféu Viva Vôlei de melhor jogadora desta partida contra o São Caetano. Além da eficiência ofensiva, ela anotou quatro pontos de saque.

Juma e Valquíria: boas tramas ofensivas
Juma e Valquíria: boas tramas ofensivas

As centrais Valquiria e Angélica também deixaram bom recado, com 12 e dez pontos, respectivamente — seis dos 12 bloqueios do time foram delas, aliás. E é sempre um deleite ver Brenda Castillo em quadra. Muita técnica, muita leitura de jogo, craque! A certa altura do terceiro set, sobrou para ela o terceiro toque, obrigação de líbero devolver à quadra adversária sem atacar. Mas a dominicana fez uma manchetinha marota, rente à rede, e as adversárias se enrolaram com a bola. Perfeita! Sem contar os levantamentos precisos.

Agora, as gigantes têm um tempinho para descanso e treinamentos: voltam à quadra somente na próxima sexta (2/dez), às 19h30, contra o Pinheiros, fora de casa.

ABRE ASPAS

Thaisinha, Valquiria e Bruna celebram mais um ponto. Fotos: Neide Carlos/Vôlei Bauru
Thaisinha, Valquiria e Bruna celebram mais um ponto. Fotos: Neide Carlos/Vôlei Bauru

“Faz um tempo que estou buscando melhorar. Estou muito feliz. A sombra de qualquer jogadora do elenco vai me dar um ‘up’. Mas a Mari é uma campeã olímpica e se eu bobear ela vai me ultrapassar. Então, tenho que me superar sempre”, comentou Bruna Honório à repórter Fabiola Andrade, do canal Sportv, que transmitiu a partida.

“Fiquei seis meses parada, focada na família, depois da perda do meu pai. Ainda tenho que ganhar ritmo de jogo, a Bruna está indo muito bem, o time encaixou, mas todo mundo vai ter uma oportunidade. Eu mesma posso atuar na ponta”, avaliou a oposta Mari, que entrou durante a partida.

“Nosso objetivo é somar pontos e nestes três últimos jogos somamos nove pontos, o que foi muito importante em termos de classificação para atingirmos a melhor colocação possível. O time foi muito sólido e isso foi importante. Ditamos o ritmo da partida, mas em alguns momentos tivemos dificuldades, o que também é importante para ver como o time reage diante dos problemas. Isso é construção”, avaliou o técnico Marcos Kwiek, via assessoria.

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Noroeste

Adeus, Série D

Noroeste empata em casa como São Caetano e praticamente sai fora da briga de cima

Foi um domingo agitado. De jornada quádrula. A saber: jogo do Bauru Basket, show do Pato Fu, fechamento de poster do Flamengo campeão da Taça Guanabara e, por fim, o Noroeste… A pior parte do domingão… Como não vi a partida com a devida atenção – até porque o PFC tesourou o primeiro tempo para passar São Paulo x Palmeiras, atrasado por causa da chuva – não conseguiria descrever os lances. Se bem que o noroestino não quer mesmo lembrar como foi.

Melhor explica a situação do Norusca, o reflexo dessa péssima 17ª posição, o texto que está em todas as bancas de Bauru e região nesta segunda (28/2): a coluna Papo de Futebol do jornal Bom Dia Bauru.

Antes, a ficha da partida:

Adeus, Série D

Empatar com o também fraco São Caetano, em casa, foi a senha definitiva. As próximas nove rodadas serão de briga no rodapé da tabela e muito sofrimento para o torcedor noroestino. Muitos dirão que continuar na Série A1 será lucro. Para mim, o prejuízo já está quase liquidado: ficar de fora da Série D. Mais um ano sem competição nacional…
Enquanto o Noroeste não pensar grande, seguirá nessa vidinha de ioiô. É muito pouco concentrar o foco em pouco mais de quatro meses no ano – e depois jogar a Copa Paulista com desdém. É limitado apegar-se aos quase R$ 2 milhões de cota de TV e apostar nessa vitrine para promover jogador de empresário. Ainda mais se os manequins tiverem mesmo pernas de pau.
O Brasileiro da Série B é um ambiente de sonhos para o tamanho do Noroeste, nem precisa almejar a elite nacional. Está a três degraus, já esteve mais próximo em anos anteriores (2006 e 2007), mas não parece uma obsessão alvirrubra. Vez ou outra alguém da diretoria toca no assunto, mais para jogar pra galera do que, realmente, ambicionar esse feito.
Enquanto isso, os itinerantes da vida estão por lá. Grêmio Prudente, Americana e Boa (ex-Ituiutaba, agora em Varginha), com cerca de duas décadas de futebol profissional, estarão de maio a novembro televisionados em pay-per-view e, vez ou outra, na tela do Sportv ou da TV aberta, na RedeTV. Seus jogadores darão entrevistas, seus torcedores comprarão jornais, as rádios locais terão agenda cheia: todo mundo sai ganhando.
Matematicamente, ainda dá tempo de começar a subir essa escada, mas pareço até louco de afirmar isso, tamanho o buraco que aguarda novos tropeços. A Série D vai sumindo no horizonte, a Série A2 é logo ali.

Alheio
Sempre me causaram estranheza comentários de que Damião Garcia pouco se inteirava dos bastidores do clube. Entretanto, parece ser a mais pura verdade. Deve ser apenas o cara que assina o cheque. Como é que o presidente do clube só foi conhecer o novo treinador pessoalmente quase um mês depois de sua contratação? Na coletiva pós-jogo, Lori Sandri confidenciou que foi abraçar o patrão pela primeira vez. Com o líder Mirassol pela frente, pode ter sido também o último.

Nem com mágica
Na véspera da partida contra o São Caetano, o elenco alvirrubro contou com palestra da dupla motivacional Átila e Rosi, famosos ilusionistas. Com todo respeito aos profissionais, teria mais efeito no brio dos jogadores, na manhã de domingo, terem descido de seus confortáveis quartos do hotel Howard Johnson e atravessado a rua. Logo ali, no ginásio da Luso, os guerreiros do Bauru Basket – que derrotaram o poderoso time de Brasília (92 a 85) – deram uma aula de motivação, com sua garra habitual que inflama os torcedores. Um time que é aplaudido até quando perde.

Vale o ingresso
Aliás, nada contra o Noroeste, mas tudo a favor do Bauru Basket. Se você tiver grana para um evento só, não tenha dúvidas. Ver Larry Taylor jogar é comovente, vale cada centato. E a adrenalina do ginásio lava a alma.

Amargou
Registre-se: o Noroeste estragou meu domingo, até então perfeito. Vitória do basquete, show impecável do Pato Fu – no sempre organizado e elogiável Sesc – e golaço do Ronaldinho Gaúcho. Mas terminou com Otacílio Neto brigando com a torcida alvirrubra. Foi o fim da picada.