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A ReboDunk de Larry por outro ângulo

Foto instantes após a jogada espetacular mostra torcedores ainda incrédulos com o show do Alienígena

Quando vi a foto, gente com as mãos na cabeça, bocas abertas (exclamando), a maioria do banco bauruense de pé, pensei – só pode ser aquele momento pós-jogada-show. E não deu outra: vendo o vídeo, na sequência da famosa ReboDunk (rebote-enterrada) de Larry Taylor, ele está encarando seu freguês Helinho, Drudi à direita do armador francano e Pilar passando pela esquerda. Era aquele momento mesmo.

Por isso estão na foto um tiozão com as mãos na cabeça, outro olhando pra trás, como que dizendo ao amigo “Viu isso?”, mais um aos berros, Caio Coube rindo à toa e por aí vai. Uma foto para Larry guardar (clique sobre ela para ampliar e ver os detalhes):

Abaixo, o vídeo. O instante exato é lá pelos 25 segundos. O fotógrafo Sérgio Domingues está lá, posicionado exatamente do lado direito da quadra. Veja. Aliás, reveja o quanto quiser a jogada que foi classificada pela redação do Uol a maior da história do NBB:

Aproveitando, reproduzo um vídeo que os torcedores bauruense já devem ter visto muito, mas também vale rever. A enterrada que valeu ao Alienígena o troféu do torneio de enterradas da liga mexicana, em 2008. Brilha muito, esse Larry. Aí, sim, Hangtime!

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Reinício animador

Bauru Basket abre 2011 com duas vitórias e está na zona de classificação no NBB

Na noite dessa terça-feira (11/1), o Bauru Basket venceu Assis, fora de casa, por 78 a 74 e manteve a incômoda condição do adversário não ter vencido ainda no NBB3. Foi a segunda vitória dos Guerreiros em 2011, num início de ano animador. Antes, no dia 7, a vitória foi sobre São José, em casa, por arrasadores 92 a 74 – quando Douglas Nunes foi o cestinha, com 24 pontos. Na ocasião, Fischer se qualificou para o torneio de arremesso de três pontos, no final de semana do Jogo das Estrelas, em Franca (dias 28 e 29/1).

Com o triunfo sobre Assis, são cinco vitórias em nove jogos. Bauru ocupa a oitava colocação, com aproveitamento de 55%. Hoje, estaria nas oitavas de final (5º ao 12º), com vantagem de atuar mais em casa nessa fase.

Em Assis, Guerrinha ainda não pode contar com o ala Castellon. Já o armador Lucas, como avisou o treinador, segue intensificando treinamentos para, em breve, ajudar no revezamento com Larry e Thyago Aleo (o camisa 5 jogou apenas 5min contra Assis – tempo suficiente para dar um toco!).

Destaques estatísticos em Assis: Jeff foi o cestinha (24 pontos), seguido de Fischer e Larry (16 cada); Jeff e Larry ficaram mais de 38 minutos em quadra; Douglas pegou dez rebotes; Pilar atuou apenas 12 minutos e pegou quatro rebotes.

Fisicamente recuperado da correria do final de 2010, e agora reforçado, o Itabom/Bauru tem tudo para navegar tranquilo rumo aos playoffs. De preferência, entre quinto e oitavo. Sonhar com uma vaga entre os quatro? Não custa nada.

Foto na home: Sergio Domingues/HDR Photo/Bauru Basket

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Arrogância rubro-negra

Flamengo, achando-se acima do bem e do mal, faz feio papel na vitória sobre Bauru; Larry, sim, faz bonito

Direto da Luso

Tinha tanta coisa para falar do jogaço desse domingo (5/12), brincar com a curiosa situação que passei***, exaltar o triplo-duplo de Larry Taylor (23 pontos, 12 rebotes, dez assistências, o segundo jogador a conseguir tal feito na história do NBB). Mas a arrogância do Flamengo roubou a atenção. Vencedor por 81 a 80, o Rubro-Negro veio de salto alto e usou da intimidação para garantir sua vitória na marra. Dessa forma, esse grande time vai espalhando antipatia por onde passa.

Logo no primeiro quarto, um dos membros da comissão técnica do Flamengo botou o dedo na cara de um dos árbitros. E, no primeiro pedido de tempo, o time solicitou que não fosse captado o áudio pela reportagem do Jornada Esportiva – porém, da forma mais hostil: Marcelinho jogou água no repórter Rafael Pavan.

Durante a partida, viu-se como o peso de uma camisa e a onipresença de um craque influenciam, mesmo que inconscientemente, as decisões da arbitragem. Marcelinho era o intocável e fazia questão de encenar e reclamar. Teve duelo particular com Pilar e o guerreiro bauruense acabou estourando suas faltas.

Um dos lances que decidiram o jogo foi uma falta duvidosa em Marcelinho no instantes finais. Aqueles lances livres fizeram a diferença. “É como marcar um pênalti aos 45 do segundo tempo”, afirmou Guerrinha, que classificou a partida como uma vitória moral de Bauru.

Para não ficar no discurso do chororô, é claro que Bauru teve suas falhas. Num momento crucial, Douglas errou um passe e permitiu contra-ataque rubro-negro. Thyago Aleo sentiu a responsa do jogo e Larry, que a princípio seria poupado, atuou quase 35 minutos. E Jeff ainda não se impõe no garrafão – foi interessante Guerrinha levantar as mãos para os céus (num gesto de ‘até que enfim’) quando Jeff concluiu uma jogada feijão-com-arroz, ao receber passe no garrafão e finalizar. O time chuta muito de três…

A destacar, entretanto, que o time chegou a ficar dez pontos atrás, no último período, e foi buscar.

No fim, o mesmo auxiliar técnico deu um tranco no mesmo árbitro em quem havia levantado o dedo. Ao zerar do cronômetro, Wagner, do Flamengo, de forma arrogante e covarde, jogou água no repórter Thiago Navarro. Há informações de que as hostilidades aos repórteres do Jornada Esportiva serão relatadas na súmula. O episódio não foi comentado na imprensa escrita de Bauru, nesta segunda-feira. O Canhota 10 se solidariza com os colegas.

Até o fechamento deste texto, a súmula não estava disponível no site da Liga.

PANELA DE PRESSÃO: conversando aqui e ali na Luso com pessoas ligadas ao assunto, a questão da Panela de Pressão segue com expectativa otimista, com a entrada do Instituto Toledo, da ITE, na história. O acordo deve mesmo sair, mas notícias oficiais – e mão na massa – provavelmente só em 2011. Aguardemos.

*** O que comentei no início do texto ter sido uma situação curiosa, é que sou flamenguista – quem me conhece ou me lê com frequência, sabe disso. Mas, sou essencialmente flamenguista no futebol. Ontem, era Bauru até debaixo do aguaceiro da Nações. Só me calei aos coros de “vai tomar no c…” para o Flamengo. Xingar a instituição, o Manto Sagrado, aí seria demais. Mas fico enverganho por um jogador arrogante como Marcelinho fazer o que fez, vestindo essa camisa…

Foto na home: Sergio Domingues/HDR Photo/NBB

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Will: o pulmão que o Bauru/Basket precisa?

Will em treino: boa sorte! Foto de Gabriel Pelosi/Bauru Basket

Até a parada para as festas de fim de ano, o Bauru Basket terá um “reforço”. Entre aspas porque ele participará somente dos treinamentos. O ala/armador Will, há algumas temporadas no XV de Piracicaba, passará por fase de testes e poderá compor o elenco para a sequência do NBB, a partir de janeiro 2011. Tudo dependerá de seu desempenho e, claro, de um aval financeiro da diretoria. Atualizado: Will tem 26 anos, como bem indagou o leitor Leonardo.

Marcando Thyago Aleo, no Paulista deste ano. Foto de Cristiani Simão/Jornada Esportiva

O jogador agradou Guerrinha por seu jeito vibrante de jogar e por ter se destacado na marcação, sobretudo sobre Larry Taylor, nas vezes em que enfrentou Bauru.

Will conquistou recentemente a medalha de bronze, por Piracicaba, dos Jogos Abertos do Interior. Em 2009, ganhou prêmio FastWork (Melhores do ano no esporte) como destaque do basquete na cidade.

Números de Will no Campeonato Paulista 2010:
24 jogos • 9,2 pontos por partida •
27,4% em tentativas de três pontos • 65,4% em tentativas de dois pontos • 78,8% de aproveitamento em lances livres • 1,17 rebote por jogo • 1,75 assitência por partida • 2,08 roubadas de bola por jogo (quinto melhor da primeira fase)

Opinião do Canhota 10: reforço nunca é demais. E baseando-se no grande achado que foi Pilar, talvez uma das melhores contratações do NBB (em relação a “encaixe” de peça no elenco, não a investimento), pode ser mais uma grata surpresa. Esperemos que Will se dê bem nos treinamentos. Quem sabe ele não corrige os vacilos de marcação e dá fim aos cochilos do time no último quarto?

Atencioso com a molecada, Will irá gostar do Projeto Cesta Mágica. Foto (reproduzida) de Adriana Passari
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Derrota amarga em casa

Itabom/Bauru Basket perde em sua estreia em casa, no NBB, para o Minas
*** direto do ginásio da Luso

Depois de uma boa sequência fora de casa (duas vitórias e uma derrota) em seus primeiros confrontos no Novo Basquete Brasil (NBB), o Bauru Basket estreou mal em casa, perdendo para o Minas por 78 a 82. O visitante chegou a se dar ao luxo de deixar, por um bom tempo em quadra, dois meninos (Cauê e Bruno), que nitidamente tremiam. A derrota, na avaliação do técnico Guerrinha, veio da falta de alguém que chamasse o jogo: “Nosso time teve um rendimento individual muito baixo. Não tivemos força e ímpeto para garantir a vantagem nos momentos decisivos e vencer a partida”.

Pelos números, o treinador tem razão. Vários jogadores ficaram aquém do que podem produzir:

Pilar, até então melhor reboteiro do NBB, pegou apenas três rebotes. Ficou pouco em quadra: 17 minutos. Pode-se constatar, entretanto, de que foi uma grande contratação: bom jogador, raçudo e habilidoso, que se tornou alternativa para infiltrações. Deu ainda cinco assistências e fez dez pontos.

Larry Taylor, recuperando-se de contusão, poderia atuar cinco minutos por período, segundo divulgado pela comissão técnica – o colega Rafael Antônio, do Jornada Esportiva, comentou a respeito e lamentou que o norte-americano tenha jogado no sacrifício. Mas Guerrinha não resiste em contar com a fera: atuou 29 minutos. E em jogo da TV, difícil imaginá-lo fora. Era nítida, porém, a dificuldade de Larry em realizar jogadas agudas – foram somente três infiltrações. Fez apenas sete pontos e pegou três rebotes.

Jeff chegou ao jogo com média de onze rebotes e constava como jogador mais eficiente de Bauru nas estatísticas do NBB. Sumido em quadra, fez quatro pontos e pegou três rebotes.

Fischer, cestinha do time, ficou abaixo de sua média, com apenas 12 pontos. Chutou seis vezes para três pontos e acertou duas – o pivô Douglas Nunes converteu quatro de seis…

Os destaques positivos do Itabom/Bauru:

Alex começou a partida tímido. Na hora de correr atrás do placar nos dois últimos períodos, foi o atleta mais lúcido. Finalizou a partida com 24 pontos (quatro bolas de três), sete rebotes e três assistências.

Thyago Aleo é um bom armador. Jovem (21 anos), tem potencial. Não deve nada a um Neto, por exemplo. Precisa apenas de confiança. Alterna jogadas geniais – como a bola que roubou e serviu, em contra-ataque, a Fischer, levantando o ginásio – com outras infantis – no final da partida, tentou lance individual e levou toco. Mas só acerta quem já errou muito. Não adianta, Larry terá que descansar mais para voltar a dar 100% de seu potencial. Hora de dar crédito a Thyaguinho. Nessa partida, foram dois pontos, três rebotes e quatro assistências.

*** Já estava passando da hora de o Canhota 10 acompanhar um jogo do Bauru/Basket in loco. A agenda permitiu e foi um prazer – em família, inclusive – acompanhar a boa partida de basquete, ver os colegas da imprensa (Jornada Esportiva e o assessor Gabriel Pelosi) e observar o comportamento do time bauruense, ainda mais com os comentários do meu amigo Oswaldo Thompson, que manja desse esporte como poucos e me ajuda a ler melhor o jogo.