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Guerreiros do bem!

Itabom/Bauru Basket levou ajuda e carinho aos internos do Lar Rafael Maurício

Não é novidade que o Bauru Basket tem uma atuação de responsabilidade social fantástica. Mas, nunca é demais elogiar, divulgar e comemorar que brotam sorrisos por onde esses guerreiros passam. No último domingo (20/3), o Lar Escola Rafael Maurício, que passa por situação de muita precariedade, recebeu a visita do time, ou melhor, da agremiação. Afinal, foram diretores, comissão técnica e jogadores, sem exceção. Some-se aos guerreiros voluntários como integrantes da torcida Fúria e alunos da FIB, além de empresários que, além de doações, levaram sua disposição.

Sim, teve mão na massa. Divididos em equipes, os Guerreios do Bem atuaram em várias frentes.

A equipe de pintura contou com as mãos certeiras de Guerrinha, Fischer, Douglas Nunes e Lucas, sob o comando do diretor Vitinho Jacob.

A diretora Zeila coordenou os trabalhos da plantação de 60 mudas de árvore, com a ajuda do presidente Pedro Poli e de Larry Taylor, Pilar, Ricardo e Renato.

Nos reparos aqui e ali, claro que não poderia faltar o Seo Zé, que contou com o providencial auxílio de ‘pequeno’ Jeff Agba para trocar as lâmpadas.

O auxiliar técnico Hudson Previdelo e os alas Alex e Castellon mandaram ver na chave de fenda e montaram novas camas para os internos.

Na recreação, Thyaguinho Aleo, Ferrugem e Gui, com as turmas da FIB e da Fúria jogaram – e dançaram ao som do DJ James. O locutor Joseph de Jesus também animou a bagunça.

Confira fotos (divulgação Bauru Basket):

Fischer se diverte; Larry e Zeila plantando muda
Equipe de pintura a postos e com a mão na massa
Com Castellon e Alex, equipe monta camas novas
A turma da plantação
Recreação: basquete (claro!), futebol e muita música

É por um domingo como esse que tanto se clamou pela permanência do time de basquete na cidade. Além de divulgar o nome de Bauru, envolve-se com a comunidade, estende a mão – além do Guerreiros do Bem, há ainda o projeto Cesta Mágica, com suas clínicas de basquete nos quatro cantos da Sem Limites.

Outro destaque importante: as empresas que fizeram doações ou disponibilizaram serviços merecem ter seus nomes divulgados. A responsabilidade social está, sim, na moda, mas não pode ser encarada como mero oportunismo marqueteiro. Crédito, então, a quem o tem:
• Support e Compac (equipamentos e lâmpadas)
• Copical (tintas)
• Zopone (computadores)
• Bauru Gelo (água para a ação)
• Unimed (ambulância a postos no local)
• Obeid Hotel (camas)
• Madeireira Brasil (portas)
• Do Lar (montagem das camas)
• Mezzani (massas)
• Confiança (ingredientes)
• Itabom (frango)
• Padaria La Brunette (pães)
• Bebidas Fernandes (refrigerantes)

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NBB: Bauru Basket em números

Guerrinha analisa scout no intervalo do duelo com Brasília: números são fundamentais (foto minha)

Um passeio pelas estatísticas, que explicam a campanha dos guerreiros no Novo Basquete Brasil 3

(números não incluem a excelente vitória sobre São José)

Fazendo projeções, mais especulativas e adivinhatórias, diga-se, devido ao equilíbrio do NBB, o Itabom Bauru deverá terminar a fase de classificação em sexto ou sétimo. Dificilmente abaixo disso, mas – por que não? – com chances de chegar mais alto. Enfim, deixemos a subjetividade e olhemos para números concretizados, atualizados até 1º de março, com 21 jogos realizados pelo time bauruense (olhando também o desempenho em casa).

O maior destaque: Bauru tem o melhor aproveitamento em arremessos de 3 pontos!
41% dos chutes de longe vão parar na redinha
na Luso: 44,7% (1º)

Média de pontos por partida: 87,2 (4º)
51% desses pontos em bolas de 2
34% em chutes de 3
15% em lances livres
(Flamengo é o primeiro com 88,8)
na Luso: 92,1% (3º melhor pontuador como mandante)

Rebotes por jogo: 33,2 (2º)
69% defensivos
31% deles ofensivos
(Brasília lidera quesito, com 34,6)
na Luso: 31 (8º entre os mandantes)

Assistências: 15,2 a cada partida (4º)
(São José é melhor em passes decisivos, 19)
na Luso: 18 (4º)

É o time que erra menos! 8,3 violações por jogo
(Vitória erra mais, 13)
na Luso: 7,8 (1º)

Penúltimo time em roubadas de bola… somente 6,1
(Brasília rouba 9 por jogo)
na Luso: 7,3 (11º)

4º time menos faltoso: 18,5 infrações por partida
(São José bate mais: 21,8)
na Luso: 19,1 (5º mandante menos faltoso)

DESTAQUE INDIVIDUAIS

Fischer
3º mais eficiente em bolas de 3 pontos: aproveitamento de 54,9%
Entretanto, quem está a sua frente chutou muito pouco. Paulão, de Assis, tem 83,3%, mas chutou apenas 6 vezes em 20 jogos (acertou 5); Lucas (Bauru) acertou 3 de 4 (75%) em 5 jogos

Jeff Agba
5º reboteiro do campeonato (7,5 por jogo)
4 duplos-duplos

Larry Taylor
jogador mais eficiente de Bauru (e o 7º do NBB)
9º ladrão de bolas (1,9 por jogo)
único TRIPLO-DUPLO até agora no NBB3
2 duplos-duplos

Pilar
3 duplos-duplos

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“Aqui ninguém ganha no grito”

Larry supera Alex: foi mais um show do Alienígena (foto de Sérgio Domingues/HDR Photo/NBB)

Guerrinha dá o recado. Visitantes vieram com marra, mas os guerreiros levaram a melhor

Direto da Luso

“Aqui ninguém ganha no grito”. Dessa forma, Guerrinha resumiu a épica vitória do Itabom/Bauru, na manhã desse domingo (27/2), sobre Brasília, por 92 a 85.

A exemplo do que o Flamengo havia feito aqui no primeiro turno, o time de Brasília veio cheio de marra, pressionando arbitragem e exagerando nas provocações e sopapos dentro do garrafão. Mas Bauru respondeu à altura – até demais, diga-se: Pilar “deu no meio” de Nezinho, a certa altura do jogo, e Jeff deixou o cotovelo algumas vezes carimbado nos candangos. A seguir, a descrição deste jogaço.

Primeiro quarto
O começo não é nada fácil, com um sequência de três faltas técnicas a favor de Brasília – reclamações de Douglas Nunes, Guerrinha e Fischer. Passada a confusão – que vai parar na mesa, com torcedores e diretores enfurecidos -, Larry chama o jogo para si e não deixa Brasília disparar. Bauru fecha o quarto em 28 a 26.

Segundo quarto
O que parecia descontrole, era tática do time de deixar claro para a arbitragem que não engoliria marcações equivocadas passivamente. Explico: antes do início do quarto, o treinador diz aos jogadores para não reclamarem mais dos juízes, que já haviam passado o recado.

Mas os guerreiros recomeçam mal e Brasília faz dez pontos seguidos. A arbitragem segue polêmica, a ponto de a torcida esquecer o jogo e focar seus palavrões aos homens de preto. Larry descansa um pouco e Lucas entra ligado. O moleque ganha espaço a cada dia. É um carrapato na marcação. Apesar dele, o primeiro tempo termina com dez pontos de vantagem para Brasília (50 a 40).

Terceiro quarto
Brasília começa administrando sua vantagem. Bauru segue reclamando, Guerrinha chama a atenção de Douglas e o marrento pivô se irrita no banco, a ponto de não prestar atenção nas orientações do treinador. Enquanto Guerra fala, ele cospe tomate cru. Toda essa pilha tem efeito: na primeira bola, o camisa 13 mete de três. A partir daí, o time inicia uma sequência de contra-ataques e liquida a diferença do adversário.

O lance capital é de Lucas, que recebe de Fishcer após roubada de bola, infiltra, sofre a falta e converte dois pontos em bola chorada. O camisa 19 vibra muito (imagem na homepage – foto de Juliana Lobato/Agência Bom Dia). A síndrome do terceiro quarto vai para o espaço. Atuação impecável dos guerreiros e um ponto na frente (68 a 67).

Último quarto
Com muito calor, começa o período decisivo. E tenso: Larry é agredido no garrafão e logo Pilar dá resposta, mandando Nezinho nas placas de publicidade ao interceptar bandeja. Se a torcida já adora ver o camisa 23 se dar mal, imagine poder zoar a espirrada de Alex ao tentar enterrada: o ginásio vem abaixo! No contra-ataque, Jeff, na humildade, prefere não enterrar.

Em outra jogada empolgante, Larry se joga no chão para recuperar bola. É o sinal de que esse jogo é de Bauru, que gasta o tempo de bola no ataque até o cronômetro zerar. Que vitória!

“Prefiro jogar na Luso”
É o que Guerrinha me responde após eu perguntar sobre a Panela, uma realidade próxima de voltar. “Lá é Panela, aqui é caldeirão. Não podemos abrir mão disso, dessa pressão da torcida. Podemos jogar lá em partidas para maior público ou quando aqui não couber mais”, avisou. Guerrinha ainda disse ser impossível fazer qualquer prognóstico sobre as chances de Bauru no NBB, tamanho o equilíbrio do campeonato.

E quando perguntei sobre a marra de Brasília, ele cravou: “Aqui ninguém ganha no grito. A gente não deixa, a torcida não deixa. Ganha quem jogar o melhor basquete e foi o que a gente fez”. E bem feito.

Ah! Obviamente não tenho ouvido de X-Men. Os tempos de Guerrinha foram ouvidos acompanhando a frequência de retorno da transmissão do Jornada Esportiva.

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Bauru atropela o Minas no NBB

Alex passeou no garrafão mineiro. Foto de Hugo Resende/NBB (inclusive home)

Time bauruense vinga-se da derrota em casa em passeio televisionado

No primeiro turno do Novo Basquete Brasil, depois de três jogos fora (duas vitórias), o Itabom/Bauru Basket finalmente estreava para sua torcida – e com transmissão do Sportv. Mas o adversário, Minas, estragou a festa. Venceu por 82 a 78 um jogo equilibrado e manteve o tabu de nunca ter perdido para o time de Guerrinha no NBB.

Pois o tal tabu se foi. O Bauru Basket passeou em Belo Horizonte (86 a 65) nessa sexta (18/2) e, de quebra, tomou a posição do adversário na classificação. Agora, é o sétimo, com 11 vitórias em 18 jogos, e lança boa expectativa para o confronto com o Flamengo, no Rio, no próximo domingo – às 12h, também com Sportv.

Aliás, boa série de visibilidade para Itabom e cia. Será o quarto jogo seguido do time bauruense na telinha.

Desta vez, a tal ‘síndrome do terceiro quarto’ manifestou-se de forma mais amena. Era natural que o Minas viesse mordido do intervalo após o elástico 55 a 30 construído pelos guerreiros. A verdade é que o time conseguiu manter segura a vantagem, pois Guerrinha pedia tempo sempre que os mineiros ameaçavam uma sequência de pontos.

Olhando para a classificação, é fácil perceber o nivelamento do campeonato e como derrotas bobas fazem diferença. Falar em quarto lugar não é nenhuma loucura. Se o Bauru Basket tivesse vencido pelo menos dois daqueles quatro ‘jogos-cochilo’ (Paulistano, Limeira e Araraquara, no primeiro turno; Pinheiros, no segundo), o time estaria exatamente em quarto, com 72,2% de aproveitamento. Mas, o SE é o monossílabo da inutilidade, é leite derramado. Mas, que o time tem condições de estar nas cabeças, tem.

Com isso, vencer o Flamengo no Rio não deixa de ser surpresa, uma pequena zebra, até. Entretanto, não causará espanto. É possível. Basta os guerreiros deixarem o cochilo para a viagem de volta a Bauru.

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Bauru Basket cochila e Shamell decide

Líder do campeonato vira jogo após estar perdendo por 17 pontos de diferença

Larry x Shamell: ala do Pinheiros levou a melhor. Foto de Sergio Domingues/HDR Photo/NBB (inclusive home)

Por uma meia dúzia de vezes neste Novo Basquete Brasil 3, eu já me perguntei: “Como é que Bauru conseguiu perder esse jogo?!”. Ao fechar o primeiro tempo com 12 pontos à frente sobre o líder do NBB, Pinheiros, o Itabom/Bauru parecia galopar rumo a sua décima vitória – chegou a abrir 17. Mas, a diferença se foi no terceiro quarto e os paulistanos só não viraram nesse período porque Larry estava inspirado, praticamente jogando sozinho. A partida terminou 94 a 89 para Pinheiros.

O duelo dos melhores estrangeiros do NBB, aliás, foi um show à parte. E o ala Shamell, 33 pontos, levou a melhor. Chamou o jogo para si e conduziu o Pinheiros a sua 12ª vitória. Larry (22 pontos), mais uma vez, falhou em bolas decisivas no último quarto – mais do que uma crítica, é uma constatação de que ele chama a responsabilidade.

A série de cinco jogos em casa – o sexto mudou-se para Assis, nesta sexta (11/2) – acabou. E foram apenas três vitórias (Vila Velha, Vitória e Joinville). Limeira e Pinheiros levaram a melhor no ginásio da Luso. Mesmo fora, bater o Paulistano é praticamente uma obrigação para as pretensões bauruenses, o que renderia apenas 50% de aproveitamento nessas partidas, o que atrapalha a tentativa de ficar entre os quatro primeiros – ficar entre os oito já parece líquido e certo, não é mais um desafio.

O terceiro quarto
“É no terceiro quarto que se ganha jogo!” bradou Guerrinha, logo após o intervalo. O comandante novamente criticou as famosas “jogadas de NBA” (como se refere a lances de efeito) sem ninguém no rebote. Pinheiros começou 12 pontos atrás e terminou empatado – venceu o período por 31 a 19.

Os rebotes, aliás, fizeram a diferença. Enquanto Pinheiros pegou 26 (12 de Olivinha, duplo-duplo com 17 pontos), o Itabom/Bauru, apenas 17. Jeff, referência do time, ficou apenas 22 minutos e quadra e só pegou seis rebotes. O que há com o camisa 11? Opção tática, cansaço, músculos poupados? Na derrota para Limeira, a torcida chiou por Guerrinha ter deixado o norte-americano no banco em momentos decisivos.

Enfim, uma jornada infeliz do Itabom/Bauru. Mais uma. Mas, é bom reconhecer também que não necessariamente o time bauruense perdeu. Foi o Pinheiros, líder do NBB, quem impôs seu jogo na hora certa.