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12 gigantes do futebol brasileiro: na história, não no presente

É questão de almanaque: todo mundo sabe de cor os 12 gigantes do futebol brasileiro. Esse seleto grupo tem lugar cativo na primeira prateleira da história, mas as forças mudaram. Há grandes diminuindo e novos clubes com mais poder (econômico e competitivo). Confira a reflexão de Fernando Beagá:

O que significa a negociação do Real Madrid por Reinier? Assista!

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Noroeste

Noroeste empata mais uma

Historicamente defensivo, Bragantino surpreende, vira o jogo, mas cede empate no final

Da Silva marcou seu segundo gol no campeonato. Foto de Juliana Lobato/AgênciaBom Dia (inclusive home)

O Noroeste ainda não perdeu no Paulistão 2011. O que não significa tranquilidade. Ao empatar em 2 a 2 com o Bragantino, o Alvirrubro chega a seu quarto empate e já soma oito pontos perdidos na competição. Com boa articulação ofensiva, apesar de precisar converter mais jogadas em gols – o goleiro adversário foi muito bem -, o time de Bauru ainda precisa ser mais atento na defesa. Nessa quarta (26/1), uma bola rasteira cruzou toda a área e, no fim, o time foi surpreendido em um contra-ataque com ligação direta.

Como era de se esperar, muitos já pedem a cabeça de Luciano Dias. Não engrosso o coro (ainda) porque o time não está jogando mal. Precisa de ajustes, sobretudo atrás. Mas é bom lembrar que time rebaixado normalmente muda de técnico uma ou mais vezes. Cair treinando do início ao fim, como Vagner Mancini no Guarani, no último Brasileirão, é exceção. O momento parece mais propício para uma cobrança forte por parte da diretoria, que paga em dia e dá boas condições de trabalho.

No próximo sábado (29/1), o adversário no Alfredão será o Americana, que tem boa campanha e será osso duríssimo. Um teste e tanto para o elenco noroestino, que precisa provar seu valor. A seguir, a ficha, o relato do jogo e o vídeo com os gols:

1° tempo

Assumindo sua responsabilidade de mandante, o Noroeste começa pressionando. Aos cinco, Da Silva completa jogada aérea e obriga Gilvan a se esticar todo. Três minutos depois, Otacílio Neto e Gustavo Henrique desperdiçam gol numa trombada e o camisa 10 noroestino leva a pior, contundindo-se. Aleílson entra em seu lugar.

O Bragantino dá seu primeiro recado aos 16: Rodriguinho recebe na direita da área e solta a bomba; Yuri, corajoso, espalma. Lá e cá: aos 22, Thiago Marin chuta da marca do pênalti, carimba a zaga e Zé Carlos arremata no rebote para ótima defesa do goleiro Gilvan. Quatro minutos depois, Aleílson encontra Gustavo Henrique entrando na área e dá belo passe para o lateral concluir por cima, ao tentar encobrir o camisa 1 alvinegro.

Sempre Aleílson: aos 31, ele recebe na direita, encara o zagueiro, dá o corte e solta a bomba. Gilvan, o herói do primeiro tempo, espalma. O camisa 18 noroestino volta a dar trabalho aos 40, quando reclama pênalti após entrada de Everaldo.

2° tempo

De cara, o Bragantino mostra que, apesar da defesa fechada, não vai deixar de atacar. Aos 30 segundos, Júlio César recebe na área, chuta forte e Yuri espalma – no rebote, Finazzi toca fraco e o camisa 1 encaixa. O Noroeste responde com propriedade, abrindo o placar: Gustavo e Aleílson fazem boa trama na direita que gera escanteio; Ricardinho cobra e Matheus cabeceia firme, no chão. 1 a 0, e o camisa 3 caminhava para uma tarde de redenção. Caminhava…

Depois do gol, o Noroeste se acomoda e o Bragantino toma conta das ações ofensivas. Aos nove, Rodriguinho faz bela tabela com Finazzi e finaliza na trave. Aos 16, Luciano Dias saca o cansado Thiago Marin para a entrada de Doda – o camisa 16 erra muitos passes e mata muitos avanços alvirrubros.

Sem incomodar o goleiro Gilvan, o Norusca sofre o empate aos 28.  A jogada começa com um quase peru de Yuri, que não encaixa chute fácil e cede escanteio. A cobrança vai parar do outro lado (direito) e Rodriguinho cruza rasteiro, encontrando Juninho Quixadá livre no pé da trave direita.

A partida segue movimentada, lá e cá, sem, no entanto, um lance significativo até os 43, quando Gleidson triangula e cruza a meia altura e Zé Carlos não alcança. Dois minutos depois, aproveitando o gramado molhado após pancada de chuva, Marcelinho arrisca chute da intermediária – a bola passa riscando a trave esquerda.

Aos 45, Matheus reassume sua condição de alvo de críticas, após cometer pênalti em Quixadá, que iria parar dentro do gol. “Tive que parar a jogada”, confessou ao final da partida. Luciano Sorriso, tranquilo, cobra rasteiro no canto esquerdo, deslocando Yuri.

A virada do Massa Bruta é a senha para a torcida começar a gritar “Burro, burro!” para Luciano Dias. O estrago se torna menor quando Ricardinho, aos 49, cruza da esquerda e Da Silva sobe bonito, cabeceia no canto e decreta o quarto empate noroestino. Um time invicto e preocupado com o fundo da classificação.

Pós-jogo
Aos colegas da imprensa radiofônica, o treinador Luciano Dias concluiu que o time recuou mais do que devia, além de ter perdido chances de matar o jogo. Afirmou que Marin estava cansado e precisava de um jogador de fôlego para ser incisivo no ataque – e apostou em Doda, quando deveria ser Vandinho… Foi questionado por Jota Augusto, da Auri-Verde, porque não utiliza Rafael Aidar. Na boa, Aidar joga na mesma posição de Aleílson, o melhor jogador noroestino no momento. A primeira solução seria não relacionar Doda! E promover Halisson no time titular, ao lado de Da Silva.

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Noroeste

Vitória para concretizar evolução

Noroeste encara Bragantino, que tem retrospecto melhor nos confrontos pelo Paulistão; dúvida na lateral-direita: Júlio César ou Gustavo?

Pela quarta rodada do Paulistão 2011, o Noroeste busca sua primeira vitória nesta quarta (26/1). A partida contra o Bragantino no Alfredão, às 17h, deverá ter público reduzido, mas o fator casa terá que prevalecer, pois, apesar da invencibilidade (três jogos, três empates), o Alvirrubro ocupa a incômoda 15ª posição na tabela.

Dúvida na direita: Júlio César ou Gustavo Henrique? Foto de Diogo Carvalho/ECN

Com a suspensão de Márcio Gabriel, expulso contra o Corinthians, Luciano Dias deixou no ar a dúvida de seu substituto na lateral-direita. De qualquer forma, será no improviso: ou o volante Júlio César, ou o lateral-esquerdo Gustavo Henrique. Há uma pista, pelos jogadores relacionados: a presença de França no banco. Desde a estreia, Luciano Dias tem sido bem pragmático na formação dos suplentes: há sempre o goleiro, claro, um zagueiro, um lateral, um volante, um meia e dois atacantes. Portanto, com o volante França como opção, Júlio César deverá vestir a camisa 2.

Com o retorno de Otacílio Neto, outra dúvida: Vandinho ou Thiago Marin permanece no time? Eu ficaria com Thiago, que equilibrou o meio-campo. Mas, até pela característica do adversário, muito defensivo, Vandinho será a flecha que poderá furar o bloqueio do Bragantino. Aguardemos.

Retrospecto
Noroeste e Bragantino se enfrentaram 12 vezes na história do Paulistão. E a vantagem do Massa Bruta da terra da linguiça é massacrante: sete vitórias do time alvinegro, três empates e apenas dois triunfos noroestinos. O Norusca marcou dez vezes e o Braga, 17. No Alfredão, o Alvirrubro não ganha desde 1993 e houve três empates recentes (1 a 1 em 2006, com gol do ex-noroestino Gileno; 1 a 1 em 2008; 0 a 0 em 2009); a última vitória do confronto foi do Bragantino, em 2007 (2 a 1, em Bragança Paulista).

Fotos na homepage: Diogo Carvalho/ECN