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Noroeste perde para o Santo André e o pesadelo continua

Ramalhão e Norusca se enfrentam no Bruno José Daniel. Foto: Brunara Ascêncio/ECN

 
Carlos Alberto Seixas deixou o comando, o faz-tudo Luciano Sato assumiu. E o professor Marco Antônio Machado foi convocado em cima da hora para tornar-se diretor técnico, para contribuir com sua bagagem nesse momento difícil. Mas não teve jeito. Mais uma derrota na conta do combalido Noroeste. Dessa vez, para o Santo André, lá no ABC (1 a 0).

Depois de equilibrar um primeiro tempo sem grandes emoções, o Norusca descuidou logo no início do segundo, quando Juninho aproveitou sobra na área e completou, aos 15. O Alvirrubro construiu poucas chances de tentar o empate e ainda viu dois de seus jovens jogadores discutirem em campo (Romarinho e Ruan ganharam amarelo por causa disso).

Por sorte de outros resultados, o Noroeste chegará à última rodada da primeira fase fora da zona de rebaixamento, isto é, dependerá apenas de suas forças para sobreviver na Série A-2. Mas terá um difícil adversário no Alfredão, o Capivariano, time que está no G-8. Tem que orar, sim, inclusive para abençoar os pés calejados dos atletas da Maquininha, pois o clima do vestiário não está nada bom.

“A vaidade acabou com o time!”, desabafou o zagueiro Cazão ao microfone de Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva). Luciano Sato comentou a declaração do jogador e minimizou a discussão entre Ruan e Romarinho. “O companheiro tem que aceitar a cobrança do outro. Vamos conversar para resolver esse assunto, trabalhar durante a semana, tirar lição daqui e ganhar do Capivariano para sair dessa situação”, avisou o faz-tudo.

O Norusca perdeu sua nona partida com Yuri; Neto, Cazão e Bonfim; Júnior Maranhão (Romarinho), Pedro, Ruan (Adriano), Emerson e Samuel Balbino (Adílson); Diego e Bruno.

Domingo será dia de empurrar o Noroeste, colocar o coração na frente da decepção.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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