Que havia um certo otimismo, após ver o time com muito fôlego e vontade nos jogos-treinos, é inegável. Mas ninguém imaginaria uma goleada na estreia, e fora de casa! Os relatos dos torcedores são os mais entusiasmados e entre os cronistas que estiveram na Rua Javari também houve comemoração pelo bom futebol. Para o professor Marco Antônio Machado, comentarista da Auri-Verde, o Noroeste esteve “impecável” na vitória por 4 a 0 sobre o Juventus.
Entretanto, não se sabe ainda a força do Juventus, se será um saco de pancadas ou se o feito alvirrubro foi mesmo impressionante. É bom manter os pés no chão, pois foi apenas o primeiro passo da caminhada. Pode comemorar sim, e muito, elogiar, mas tomar cuidado com os rótulos. Só uma sequência positiva poderá legitimar os adjetivos de time bom, de craque, de futebol eficiente. Se jogar sempre assim, não há dúvidas de que o caminho é o do topo, não o de evitar a queda. Mas vale lembrar que de nada adianta fazer uma fase de classificação maravilhosa e bobear nos três primeiros jogos do quadrangular decisivo… Então, euforia só na arquibancada. Em campo, foco total, como bem lembrou o técnico Carlos Alberto Seixa na entrevista pós-jogo ao Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva): “Esse jogo já é passado”.
Contra o Rio Branco, no domingo, teremos mais respostas. Com esquema tático funcionando e jogadores correndo muito, a perspectiva é boa. Tem que ser casa cheia no Alfredão!
O Noroeste fez travessuras na Mooca comYuri; Bonfim, Cazão e Magrão; Mizael, Paulinho, Pedrão e Adílson; Nathan (Manu), Diego (Deives) e João Paulo (Adriano).