Um empate e quatro derrotas em cinco jogos. Lanterna do grupo 1 da Copa Paulista, a seis pontos da zona de classificação. Pois é, a possibilidade de o Noroeste terminar precocemente o semestre é muito grande. Num grupo em que se classificam quatro de seis clubes, ficar de fora é uma façanha que pode ocorrer. E o jogo-chave para o Alvirrubro salvar seu calendário — já que o elenco atual tem jogadores com vínculo, no mínimo, até novembro — é no próximo sábado, no Alfredão, contra o Monte Azul (exatamente o quarto colocado a ser perseguido).
Se o Norusca vencer, diminui a diferença para três pontos e entra na briga. Entretanto, se perder em casa (o que só aconteceu nesta Copinha até aqui), a distância aumenta para nove pontos, sobrando 12 para serem disputados. Isto é: o Noroeste já não dependeria mais de si, tendo que ganhar seus quatro jogos restantes e secar os rivais.
Um empate com o Monte Azul também seria desastroso, pois a diferença se manteria em seis e, novamente, o time dependeria de uma campanha perfeita e de outros resultados. Vale lembrar também que, neste segundo turno, três dos cinco jogos serão fora de casa (contra Mirassol, Rio Preto e Linense).
Justamente no momento em que a parceira FL Work and Sport vai à rua procurar patrocinadores, o clube corre o risco de não ter jogos para estampar essas marcas. Resta saber se uma desclassificação precoce significaria o fim da parceria ou, pelo contrário, daria um tempo extra para uma estruturação para a disputa da Série A-3 em 2014.
Entretanto, como noroestino não desiste nunca, vale a torcida — e o desdobramento dos jogadores em campo — para reverter essa situação e, quem sabe, reescrever a história noroestina nesta Copinha. O elenco não é ruim para esse campeonato. Está faltando as peças se encaixarem, sobretudo fora de campo, pois a crise respinga lá dentro, não tem jeito.