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No empate com a Ferroviária, Noroeste mais uma vez passou sufoco

Noroeste se desdobrou para segurar o empate. Foto: Leonardo Fermiano/AFE

“Meu time é guerreiro”, sentenciou o treinador Carlos Alberto Seixas ao microfone de Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva). E é mesmo. Não é o primeiro jogo em que o time segura um empate na base do chutão — e contra o Rio Claro, o gol do adversário só saiu aos 44 do segundo tempo… Não é o cenário ideal, mas para o que esse time se propôs a fazer, dentro de suas limitações, cada pontinho beliscado fora tem que ser muito comemorado, como foi esse 1 a 1 com a Ferroviária, que manteve o Noroeste no G-8.

A postura só não pode se repetir jogando no Alfredão. Impor-se em casa é fundamental para uma boa campanha nessa Série A-2, como o Norusca fez diante do Catanduvense.

O curioso é que a formação tática do Alvirrubro não é devensiva. Contra o Rio Claro, sim, o time foi para empatar — a exceção até agora. Mas, contra o Juventus, na estreia, foi para cima e goleou e em Araraquara um 4-4-2 clássico, com dois meias, poderia ser garantia de produção ofensiva. Acontece que o time fica refém da maior posse de bola do adversário. Essa é a chave para não passar tanto sufoco.

Por enquanto, o Noroeste vem fazendo um papel digno, uma campanha honesta. Isso é fato. Lá na Fonte Luminosa, empatou com a Ferrinha com Yuri; Mizael, Bonfim, Cazão e Adílson; Pedro, Paulinho, Deives (Wellington Dourado) e Nathan; Joãozinho (Adinan) e Diego (João Paulo). Fica a expectativa sobre a gravidade das contusões de Joãozinho e Diego, que saíram ainda no primeiro tempo do jogo.

SORRI
Bela iniciativa, a do Noroeste, de ceder espaço em sua camisa para o centro de reabilitação Sorri, que faz notório belo trabalho em Bauru — e atende à região. Ações semelhantes já foram feitas pelo Barcelona e pelo Flamengo (Unicef) e pelo Santos (a ONG ambientalista WWF).

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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