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Derrota para o Rio Claro faz Noroeste começar a temer o Z-4

Diego tenta atacar, em noite em que o Norusca pouco agrediu. Foto: Brunara Ascêncio/ECN

Apesar de ocupar a sexta posição na classificação, o Noroeste, com quatro pontos, está apenas dois à frente do lanterna Catanduvense, exatamente o adversário do próximo domingo, no Alfredão. Essa situação incômoda, ainda mais para quem começou a Série A-2 arrasando o Juventus na Mooca, deve-se à primeira derrota, por 1 a 0 para o Rio Claro, nessa quinta.

A exemplo do que aconteceu contra o Rio Branco, no último domingo, o Norusca passou sufoco. A diferença é que não incomodou o goleiro adversário. O Alvirrubro ficou acuado desde o início de jogo, quando o zagueiro Magrão foi expulso após falta dura. De tanto insistir, o Rio Claro conseguiu o gol da vitória aos 44 do segundo tempo, com Romarinho.

“Não adianta posicionar o time, o ‘homem’ expulsar e quebrar o esquema inteiro…”, lamentou o técnico Carlos Alberto Seixas ao microfone de Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva). O zagueiro Bonfim também reclamou da arbitragem: “Ele expulsou o Magrão, mas o cara deu carrinho no tornozelo do Cazão e nada… A gente queria sair com empate, mas vamos buscar a vitória domingo”, avisou o capitão.

Continua cedo para avaliar o potencial desse Noroeste. Alguns torcedores, no Facebook, já demonstram impaciência, inclusive com Seixas. Ao mudar o esquema para do 3-4-3 para o 3-5-2 (de três atacantes para três volantes), percebe-se que o treinador pretendia se resguardar fora de casa. A escolha terá sido coerente se ele mostrar, no domingo, que escala para cada estilo de adversário, isto é, no Alfredão não poderá ser tão cauteloso — nada contra o 3-5-2, que ajuda a liberar os alas, mas três volantes amarram o jogo de quem precdisa tomar a iniciativa. A conferir.

O Noroeste perdeu para o Rio Claro com Yuri; Bonfim, Cazão e Magrão; Mizael, Pedro, Manu (Nathan), Paulinho e Adílson; Diego (Adriano) e Adinan (João Paulo).

Time postado pela primeira vez de vermelho em 2013: Yuri, Cazão, Adílson, Manu, Magrão e Bonfim (em pé), Pedro, Mizael, Paulinho, Diego e Adinan (agachados). Foto: Brunara Ascêncio/ECN 

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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