
Mas não foi fácil. Brasília começou melhor, venceu o primeiro quarto por 15 a 27, com Cipolini e Giovannoni no comando. Segurou os bauruenses no segundo, perdendo a parcial de apenas 22 a 25 e foram para o intervalo com folga de nove pontos, 40 a 49. Mas aí veio o furacão do terceiro quarto. Day, impossível. Bauru não só tirou os nove pontos, como colocou 18 de dianteira, com a incrível fração de 40 a 13. O placar marcava 80 a 62, mas não era hora de relaxar. Tanto que os candangos voltaram a vencer um período (15 a 25), mas não foi suficiente para evitar a vitória do Dragão.
Claro que não foi só Day quem jogou. Teve duplo-duplo de Hettsheimeir, Alex e Jefferson também pontuaram em dois dígitos. Importante destacar que os quatro grandes reforços da temporada têm puxado a pontuação do time. Estou afirmando de memória, mas um rápido levantamento pode comprovar isso. As sete assistências de Ricardo Fischer também foram muito importantes.
O Paschoalotto Bauru volta a jogar às 17h45 nesta quarta, contra o ComuniKT.
ABRE ASPAS
“Começamos mal e a equipe do Brasília conseguiu abrir vantagem. No intervalo conversamos, acertamos na defesa e as bolas começaram a cair no contra-ataque. É uma fase rápida e não podemos vacilar”, comentou o craque da noite, o ala Robert Day, via assessoria.
“O terceiro quarto é a maneira como o nosso time tem que jogar. Começamos desatentos, mas conseguimos reverter e conquistar a vitória”, avaliou o técnico Guerrinha.
NUMERALHA
Robert Day: 32 pontos, 4 rebotes
Rafael Hettsheimeir: 19 pontos, 13 rebotes
Jefferson William: 13 pontos, 4 rebotes, 4 assistências
Alex Garcia: 12 pontos, 8 rebotes
Ricardo Fischer: 8 pontos, 4 rebotes, 7 assistências
BAITA ATLETA
Justamente m dia depois de estourar em mídia nacional a história de que é beneficiário do Bolsa Atleta, Robert Day ganhou os holofotes por seu desempenho em quadra. Ele não quis comentar o assunto para a reportagem do Uol, igualmente procurei a assessoria do Bauru Basket e coloquei o Canhota 10 à disposição para esclarecimentos. O que é sabido é que juridicamente está tudo correto. Mas nem tudo que é legal é moral.
Foto: Gaspar Nóbrega/Fiba
