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Bauru campeão paulista 2014: com a palavra, os protagonistas

Entrevistas com os campeões durante a festa do título estadual conquistado pelo Paschoalotto Bauru

Driblando a euforia, o piso molhado de champanhe e aguardando o batalhão de torcedores/fãs querendo tirar fotos com os campeões, colhi depoimentos dos protagonistas do título paulista. Não consegui falar com todo mundo — faltou principalmente o maestro, o Ligeirinho. Mas há aqui um bom registro da emoção e um diagnóstico da caminhada vitoriosa pelos protagonistas.
Atualizado: gentilmente, Ricardo mandou o recado via Facebook, que já incluí abaixo.

Menção especial ao bauruense anto Gui Deodato, que se emocionou com a minha pergunta, porque eu lembrei a ele que me disse que brigaria pelos seus minutos, apesar dos fora-de-série que haviam chegado. Com humildade e, principalmente, qualidade, o Batman deixou seu recado nessa conquista.

Falem, campeões!

“Estou muito feliz de dar um título a Bauru dentro da Panela, depois de tanto tempo.”
RICARDO FISCHER

“Se Deus quiser é o primeiro de muitos. A gente vai trabalhar pra isso. É só o começo da temporada, mas já começamos ganhando o Campeonato Paulista, disputadíssimo, forte. Felicidade enorme. Isso dá uma responsabilidade a mais para continuarmos trabalhando forte e conquistando resultados.”
ALEX GARCIA

“O time foi montado pra isso. O Campeonato Paulista foi difícil pra gente, teve jogadores fora. Eu cheguei na semana do começo do campeonato… O time foi pegando cara, espírito de vencedor e foi evoluindo. Depois que passamos do playoff de Franca, nos fortalecemos bastante. Sabíamos que podíamos levantar o caneco e mostramos contra Limeira que é somos um time guerreiro e que tem muito a contribuir ainda. Estamos de parabéns, pela superação, pelo conjunto, pela união. Daqui pra frente é só alegria.”
JEFFERSON WILLIAM

“Foi tudo planejado. Tomamos a decisão de eu ir para a Espanha, trabalhar os assistentes como técnico principal e dar espaço para os mais jovens. Jefferson e Day foram se adaptando, não pudemos contar com o Murilo e o pessoal da Seleção voltou. Foi importante fazer esse mix, mas foi muito difícil. Mas com muita boa vontade dos jogadores, comprometidos, essa união deu certo. Vamos continuar trabalhando.”
GUERRINHA

“Sou pé quente, mas é mérito dessa diretoria. O trabalho que eles estão fazendo para dar suporte para nós… Montaram um time para irmos para todas as finais e conquistar cada vez mais títulos para essa torcida, que é arrepiante. Só tenho a agradecer por serem um sexto jogador para nós.”
MATHIAS

“Não tem sentimento melhor! Jogamos com todo nosso potencial nos últimos dois jogos. Com o apoio da torcida, facilita. Vamos aproveitar agora, mas já pensar nas outras competições.”
ROBERT DAY

“Eu estou extremamente feliz. Só eu sei como foi difícil entrar na minha cabeça essa competitividade dentro do time. Mas Deus abençoou, trouxe caras incríveis pra cá. Não existe uma disputa por posição. Todos têm chance e seu momento. Tive os meus e consegui me sagrar campeão. Estou feliz por esses caras, pelos patrocinadores, por vocês [imprensa], pela torcida. Eu sou xarope dentro de quadra, não deixo de falar, converso o tempo todo com os colegas e estamos com uma sintonia muito saudável. Agora é comemorar e pensar pra frente, temos muito pra dar ainda. Em pouco tempo alcançar um resultado desse é fantástico.”
GUI DEODATO

“É uma experiência maravilhosa. Tudo o que passamos aqui… A cidade inteira merece: time, torcida. Agora somos bicampeões com um time muito forte. É só um começo. Queremos lutar por todos os campeonatos. Com esse time, jogando na nossa casa, com nossa torcida, vai ser difícil ganhar da gente aqui.”
LARRY TAYLOR

“Eu e os outros refoços viemos para complementar o time, mas Bauru vem de um trabalho bom há vários anos. Conseguimos fechar a série e ser campeões. Cada um sabe o que tem que fazer e aqui não tem vaidade. O principal para nós é a vitória.”
RAFAEL HETTSHEIMEIR

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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