Depois de 10 horas e meia de voo, mais um pouco de estrada e muito sono na bagagem, mesmo assim Larry Taylor e Alex Garcia fizeram questão de ir assistir à vitória do Paschoalotto Bauru sobre Rio Claro, na quinta (95 a 86), na abertura dos playoffs do Paulista — Rafael Hettsheimeir foi liberado para acompanhar o nascimento da filha, ontem.
“Chegamos cansados, mas fui ver meus companheiros jogarem, foi a primeira vez que vi o time depois que fui contratado. Também foi bom para sentir a atmosfera, já vi muito contra, mas agora senti a favor. A ansiedade é grande de vestir a camisa”, comentou Alex, que usará pela primeira vez, hoje (na Panela, às 18h), a camisa 10 do Dragão.
A quantidade de minutos deles, neste sábado, é o que menos importa. O time que vinha jogando dá conta do recado, só ficou ainda mais forte. Bacana será sentirem o clima do jogo, o apoio da torcida, um acolhimento e tanto após toda a tensão do Mundial. “Eu fiquei triste com a derrota no Mundial, mas as coisas mudam. Agora voltei para Bauru e estou com todo o meu foco no Paulista. Infelizmente não deu para jogar quinta, estava cansado, por causa do fuso horário. Agora vou estar junto com meus companheiros e dar uns minutos de descanso para eles”, disse Larry.
“O mais importante é dar carinho a eles e saber que é outra etapa agora. A vida continua. Claro que essa geração tem mais potencial, mas a sexta colocação é honrosa”, comentou o técnico Guerrinha, que também esteve na Espanha, em intercâmbio.
O treinador bauruense, aliás, corretamente irá valorizar o grupo que vem jogando e inserir os “novatos” aos poucos. “O que a gente não pode é tirar o que os meninos vêm jogando. Tem que ajudar, contribuir. Lógico que num momento decisivo, o Larry vai ajudar, mas não podemos tirar o que o Carioca vem jogando, por exemplo. Vai ser um desafio de todos fazer essa mixagem com o time que vinha jogando e os que chegaram”, avisou Jorge Guerra.