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Bauru x Brasília, jogo 3

Terminou a temporada 2011/2012 para o Itabom/Bauru. Mais uma vez nas quartas-de-final do NBB. Brasília fechou a série em 3 a 0 (venceu por 99 a 91), é mesmo um time muito superior e que caminha com boas chances para o tricampeonato. Ponto negativo para o destempero de Jeff Agba, o que de alguma forma arranha a imagem do time, pois o Sportv especulou bastante, durante a transmissão, sobre os exageros do pivô nas disputas de bola.

Haverá tempo de sobra para analisar a temporada, agora é momento de esperar a poeira baixar. Foi um período fantástico cobrindo esse time que é um barato, de muito carisma e garra dentro e fora da quadra. De quebra, o Canhota 10 ganhou mais evidência no mundo basqueteiro, como correspondente do Basketeria, o maior portal da modalidade na América Latina.
Confira a crônica do jogo que escrevi para o Basketeria!

Agora é o momento de torcer para a diretoria anunciar um novo patrocinador master e investir em contratações de peso. Até porque, conforme Guerrinha revelou ao Jornada Esportiva, Larry Taylor condicionou sua permanência à montagem de um  elenco competitivo – o Alienígena já aceitou bases salariais e irá assinar um pré-contrato.

Pelo que disse o treinador, é desejo permanecer, além de Larry, com Fischer, Jeff, Pilar, Andrezão e Luquinha – Gui já tem contrato. Mosso tem chances, agradou Guerrinha na reta final, e os demais serão avaliados. Mas é certo que Douglas Nunes não fica mais.

Com o tempo, vão pintando os nomes, as especulações, as novidades. Continue acompanhando o Canhota 10 – e obrigado pelo prestígio nessa temporada!

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Itabom/Bauru: primeiro ato da temporada

Cerca de 150 pessoas compareceram para reencontrar o Bauru Basket

Guerreiros vencem jogo-treino contra Liga Sorocabana

Na tarde dessa quarta-feira (27/7), o Itabom/Bauru tirou a ferrugem e encarou seu primeiro teste para a temporada 2011/2012. Em jogo-treino realizado no ginásio da Luso, venceu a Liga Sorocabana por 87 a 67. O primeiro tempo foi bastante pegado, o placar apertado, depois o time bauruense se soltou mais e construiu a vantagem.

Difícil analisar com apenas um jogo-treino, atletas se conhecendo… Nada de conclusões, mas vamos a algumas impressões.

Dos reforços, Gaúcho foi o destaque. Logo no início da partida (que teve quatro períodos de 12 minutos), o ala estava solto, confiante – depois, até por conta do rodízio, foi ficando mais discreto. Fechou com 14 pontos. Certamente, será importantíssimo para o time.

Já o trio de novos pivôs não teve uma tarde inspirada. Justiça seja feita a Mosso, que ficou poucos minutos na quadra e deus dois bons chutes – um de três e outro de dois, totalizando cinco pontos no jogo. Poderá fazer um bom arroz com feijão. Já Alex Passilongo e Andrezão ficaram devendo. Alex não pontuou, André fez apenas um em lance livre e, defensivamente, também se mostraram dispersos e tomaram algumas broncas de Guerrinha. O treinador, entretanto, compreendeu se tratar de uma estreia, ressaltando ainda que Alex vem treinando muito bem. Já André discutiu com Guerra em certo momento – tudo dentro da forma dele trabalhar, na base da bronca, mas também permitindo que o outro lado se manifeste.

Uma promessa de Guerrinha para esse Paulista que já se mostrou satisfatória foi a alternativa de usar Larry Taylor na posição 2. Thyago Aleo e Luquinha aproveitaram a oportunidade e anotaram, respectivamente, 13 e 15 pontos. O maior destaque é o brio de Lucas na marcação, com seu movimento de braços e pernas que lembram os de um caranguejo – como rouba bola, o moleque! Vai dar o que falar.

Já o ala Gui, de quem espero uma temporada promissora, esteve tímido. Mas Guerrinha prometeu que o camisa 9, realmente, terá muitas oportunidades nesse semestre. Apesar de almejar um ala para o NBB 4, confia nele, em Pilar e Gaúcho para ter um revezamento forte no setor.

Já nossos gringos foram, ao mesmo tempo, discretos e eficientes. Larry mostrou sua genialidade em alguns momentos, mas não forçou – fez nove pontos. Jeff (sete), recém-chegado e em forma física aquém dos colegas, usou a experiência e o entrosamento para compensar.

O cestinha de Bauru foi Fischer, com 17 pontos. Foi discreto, mas segue com arremesso calibrado.

A seguir, algumas considerações de Guerrinha:

Análise do jogo-treino
“Foi espírito de jogo, isso é importante. Um jogo pegado, pesado defensivamente, os dois times marcam forte. Fizemos bastante revezamento. Até dava para encaixar um time, mas o ideal era mesmo todo mundo rodando pra dar uma quilometragem. As duas equipes estão no caminho certo.”

O que falta melhorar
“Claro que precisa melhorar muita coisa. É início de trabalho. Qualquer avaliação técnica e tática é muito prematura. Mas a equipe está com disposição. Tivemos destaques individuais, Luquinha, Thyaguinho… O Fischer jogou do jeito dele, Larry também. O Jeff chegou segunda… E os meninos novos sentiram um pouco a estreia, o Alex e o André. Já o Gaúcho foi bem. Vamos começar o campeonato abaixo, mas o negócio é treinar e jogar.”

Será a temporada de Gui e Lucas?
“O Gui poderia ter desenvolvido um jogo melhor, está ainda muito em dúvida. Luquinha e Thyaguinho jogaram mais soltos, já era para o Gui jogar mais solto também. Temos que ter o cuidado para não pressioná-lo. Naturalmente ganhará o espaço dele. A tendência é ele ganhar mais espaço, mas isso vai depender dele e dos jogos.”

Discussão no banco
“Eu não cobro nada que não dou. Temos uma comissão técnica muito boa, damos um trabalho muito legal e cobramos em cima disso. Ao mesmo tempo, estive ausente ontem e o Larry me contou que eles mudaram o nome de uma jogada. Eu disse tudo bem. É legal essa participação do jogador, argumentar, isso é decisivo. É muito bom quando o jogador assume, compra o time. O time não é do técnico, é de todos. Todo mundo pode argumentar, aí vamos ver quem tem o melhor argumento.”

Larry na posição 2
“O Larry pode jogar de 2, depende do jogo. Luquinha e Thyaguinho desenvolveram um bom jogo, é uma ótima opção jogar com dois armadores, principalmente em final de quarto, para ter mais controle de jogo. Temos várias opções e quem vai determinar quem vai jogar, vai ser o jogo, que vai exigir algumas coisas e os jogadores terão que ter recursos para reagir a elas. Hoje, eu poderia ter mantido alguns jogadores que estavam bem mais tempo em quadra, uns que não foram bem, menos, mas o objetivo agora é uma maior participação, sem se preocupar com o resultado.”

Amadurecimento de Gaúcho
“O Gaúcho está mais focado, ele foi muito bem hoje para um primeiro jogo, mas precisa melhorar fisicamente. O Gaúcho, a exemplo do Pilar, pega a bola e já quer decidir. É uma ansiedade muito grande e às vezes o jogo está pedindo outra coisa. Mas estamos de olho. O Pilar melhorou muito da [excursão na] China pra cá, ele vai fazer yoga após uma orientação nossa. Não pode tirar essa intensidade, essa agressividade dele, o jogador tem que ter energia, mas tem que trabalhar o outro lado.”

Foto na homepage de Cristiano Zanardi/Agência Bom Dia

Leia mais: o pacotão de otimismo do Bauru Basket

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Análise do GP da Espanha

Por Renato Diniz*

Já pensou em uma Copa do Mundo em que, até a grande final, torcedores, jogadores e jornalistas gastam saliva para discutir a validade das regras do futebol, como impedimento, acúmulo de cartões, tempo de jogo e tudo mais? Pouco se fala da bola em jogo. Imaginou? É mais ou menos o que está acontecendo com a Fórmula 1 nessa revolução de regras para ultrapassagem e com a chegada de uma nova fornecedora de pneus.

No meio disso tudo, Sebastian Vettel venceu pela quarta vez na temporada, ampliando sua vantagem na liderança do campeonato. Pena que perdeu a série de poles para o parceiro de equipe Mark Webber. Mas teve sorte porque o australiano fez uma corrida apagada.

Mesmo com a vitória sebastianense insisto no perigo que a McLaren representa para supremacia das Red Bull. Mais algumas voltas e alguns pneus desgastados e Lewis Hamilton venceria a segunda do ano. Mais algumas corridas o carro prateado pode avançar.

Por enquanto são os pneus que têm me instigado, bem mais que os recursos para facilitar ultrapassagens. São tantas trocas, tantos pit stops que está difícil entender a lógica das corridas. A Pirelli ainda não conseguiu produzir compostos para duas ou três paradas e quase todos os pilotos já tinham feito sua primeira parada em Barcelona com menos de 12 voltas.

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Uma das melhores largadas da história da Fórmula 1. Essa é a minha avaliação a respeito da largada de Fernando Alonso, saltando do quarto para o primeiro lugar nos primeiros metros da corrida.

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Não dá nem tempo de entender que os carros da Red Bull estão chegando nos boxes para trocar os pneus e pronto! Estão no chão, de pneus novos, a caminho da pista. As paradas da equipe duram em média 3,3 segundos. Um show a parte. As paradas de cinco segundos parecem lentas.

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Agora é a vez de Mônaco. O recurso para facilitar ultrapassagem em grandes retas está liberado pela organização da prova… Mas que retas existem em Monte Carlo? Se não chover, não tem troca de posições e ponto. De todo jeito, se até o francês Olivier Panis já venceu lá, não há problemas em torcer para Felipe Massa e Rubens Barrichello.

* Renato Diniz é estudante do quarto ano de Jornalismo da Unesp e estagiário da rádio Jovem Auri-Verde (760AM), de Bauru
blog: russologoexisto.blogspot.com
twitter: @renatodiniz_