Um sábado perfeito. Sol forte, o Norusca jogando de camisa vermelha (valeu o desafio, valeram as manifestações dos torcedores!), a arquibancada cheia de gente (aparentemente muito mais do que os 1.566 pagantes informados). E, principalmente, a vitória por 2 a 0 no confronto direto com a União Barbarense, que valeu a vice-liderança, com 17 pontos.
Com menos de cinco minutos, eu mal havia me ajeitado na cabine e o Norusca fez o primeiro, em uma cabeçada (na verdade, uma tijolada) de Thiago Jr. O time ainda mostrou certo ímpeto nos minutos seguintes, mas a verdade é que a Barbarense dominou a posse de bola, sem, contudo, assustar a defesa alvirrubra.
No segundo tempo, entretanto, o sufoco foi grande. Teve gol anulado, bola na trave, pelo menos três defesas difíceis de Nicolas. O Noroeste só chegava no contra-ataque, estava acuado e sem criatividade. Até que Juninho (o Assunção alvirrubro!) acertou chute maravilhoso da intermediária e acertou o ângulo do goleiro Thiago – estiloso imitando Rogério Ceni, com camisa 01. A partir desse golaço, o Norusca articulou um pouco mais, principalmente em chegadas de Rafael Silva e Leandro Oliveira.
Foi uma vitória no sufoco, mas triunfo sobre o então vice-líder, mostrando a força do time em casa. Quando faltou bola, o time teve raça – e não havia garra e comprometimento nas temporadas anteriores.
Se o Noroeste quiser continuar aumentando sua identificação com a torcida, que continue jogando de camisa vermelha, continue jogando com motivação e, claro, siga vencendo!!! Agora a festa do carnaval está completa.
O Norusca venceu a Barbarense com Nicolas; Bira, Thiago Jr, Marcelinho e Velicka; Everton Garroni (Betinho), França, Juninho e Leandro Oliveira; Romarinho (Rafael Silva) e Roberto (Léo Nascimento).
É o beabá dos pontos corridos (neste caso específico, da fase de classificação): vencer em casa e trazer o máximo de pontos jogando fora. Assim caminha o Noroeste neste início de Série A-2. Dois jogos e dois empates como visitante, vitória no Alfredão. O 1 a 1 com o Penapolense foi importantísssimo, principalmente levando-se em conta a pressão do time mandante no primeiro tempo. Gols na etapa inicial: Fio (velho de guerra em Itápolis, ao lado de Luciano Gigante e do técnico Ito Roque) abriu o placar aos 26; Boka empatou, cobrando pênalti sofrido por Romário aos 37.