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Bauru Basket, novo elenco (11): Scaglia é anunciado; confira entrevista exclusiva

Finalmente, o Bauru Basket anunciou a contratação do ala Gustavo Scaglia, de 20 anos, que veio do Palmeiras. O jogador teve que romper o contrato que tinha com o clube da capital para poder assinar com o Dragão. Tudo certo, vida nova à jovem promessa, que tem o aval de Guerrinha, que o comparou a Gui – segundo o treinador, será boa opção de revezamento com o Batman. Faz sentido. No NBB5, Scaglia teve médias de 3,6 pontos, 0,8 rebote e 0,9 assistência em 11min em quadra. Com a mesma idade, no NBB3, Gui teve médias de 1,6 ponto, 0,9 rebote e 0,4 assistência em 5min. Claro que Bauru, com elenco mais qualificado do que o Palmeiras, exigia menos de Gui na rotação naquela época. Mas é um bom parâmetro. Animador.

Na última edição da Liga de Desenvolvimento (LDB), o novo guerreiro também anotou bons números. Em 27min em quadra, 14,7 pontos, 4,7 rebotes e 2,2 assistências por jogo. Scaglia chega para vestir a camisa 6, ajudar Bauru na luta pelo bicampeonato da LDB e, ao melhor estilo Guerrinha, ir ganhando minutos e se desenvolver no adulto. A seguir, uma entrevista exclusiva com o último reforço bauruense, que fecha o elenco para a temporada 2013/2014:

Bauru tem histórico de desenvolver jovens talentos. Foi isso que o atraiu?
Foi um dos grandes motivos pelos quais escolhi defender Bauru. O Guerrinha vem abrindo espaço para os jovens, como Guilherme, Andrezão e Ricardo, que sabem aproveitar o espaço dado. Eu só espero isso, um espaço para eu poder mostrar o meu potencial. Bauru tem uma grande comissão técnica, que vai me oferecer um suporte para eu desenvolver ao máximo meu basquete.”

Essa demora em finalizar o contrato com o Palmeiras gerou ansiedade? Ou já estava tudo certo, era só burocracia? De quanto tempo é o contrato?
“Minha relação com o Palmeiras é de total respeito, admiração e profissionalismo. Eu tinha um contrato com eles e tinha que respeitar para tomar alguma decisão, que não demorou muito tempo, porque sinto que Bauru é o lugar ideal para mim. O contrato é de três anos.”

O Guerrinha o comparou ao Gui, que agora é seu colega de time e da mesma posição. O que espera dessa parceria?
“Fiquei feliz com a comparação, o Guilherme é um jogador com inúmeras qualidades e está na Seleção de novos hoje, onde pretendo estar logo menos. Não tenho dúvida de que minha parceria com ele vai dar certo e traremos muitas alegrias à torcida de Bauru.”

Já visualizou na sua mente jogadas com as feras do elenco bauruense, com jogadores de Seleção?
“Com jogadores de alto nível ao meu lado, como Larry e Murilo, sem dúvida nenhuma vai tornar o meu jogo mais fácil.”

O que espera de seu desempenho nesta primeira temporada?
“O Guerrinha e toda a comissão técnica vão dar muito suporte. A oportunidade vem com merecimento, quanto mais eu trabalhar, mais eu vou merecer e, quanto mais eu merecer, mais oportunidade eu vou ter e mais espaço eu vou conquistar.”

Ajudar a conquistar o bicampeonato da LDB é outro grande desafio, certo?
“Sem dúvida! Sou um jogador contratado pelo adulto, mas com idade sub-22, e em qualquer competição que eu participo, eu sempre entro para sair campeão.”

Do que se lembra de enfrentar Bauru e sua torcida na Panela? Que recado quer mandar para os torcedores?
“Foi insuportável! A torcida gritando toda hora contra a gente e apoiando a todo momento a equipe de Bauru! É muito mais difícil jogar em um ginásio lotado, como o de Bauru, do que um ginásio vazio! Só tenho um recado para a torcida: venham apoiar a nossa equipe em todos os jogos, lotem o ginásio, que nós lutaremos por vocês sempre. Disposição e vontade nao vão faltar. Uma das coisas que move um jogador é o apoio da torcida. Iremos brigar por títulos!”

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Guerrinha: balanço da temporada do Bauru Basket e reciclagem na Espanha

Guerrinha, técnico do Bauru Basket, já está em solo espanhol, onde fica até o próximo dia 20 em intercâmbio — ao lado de seu amigo Lula Ferreira, treinador do Franca.

O roteiro começa em Madrid, visitando a federação local e a Escola de Treinadores. Ainda nesta terça, conhecem as dependências do Real Madrid e assistem ao jogo 2 do playoff final da liga espanhola, entre Real e Barcelona. Nos dias seguintes, percorrem as estruturas de outros dois clubes da capital, o Estudiantes e o Fuenlabrada. Na sexta, visita ao Centro de Alto Rendimento e desembarque em Barcelona para ver o clube Juventud de Badalona. Mais jogos do playoff no fim de semana e a segundona (17) começa na ACB (a liga deles), antes de irem ao encontro de Marcelinho Huertas e companhia, no clube azul-grená — encontro repetido na terça, último dia de compromissos.

“Vamos ver protocolos de categorias de base, treinamentos, recrutamento… Trocar ideias com técnicos. E será legal rever amigos do meu tempo de jogador. A Espanha é o centro do basquete na Europa. Desenvolve um trabalho muito profissional que queremos trazer para nossas equipes, que têm um perfil de jovens em formação, pois não estamos só buscando jogadores prontos”, contou Guerrinha.

Antes de decolar, falou com o Canhota 10 e fez um balanço da última temporada. Confira:

Pódios
“No Paulista tivemos grandes chances de chegar ao título. Perdemos no quinto jogo do playoff aqui. Todo mundo acha um absurdo, mas São José ganhou a final do Pinheiros lá em São Paulo e tirou Brasília do NBB. Os Jogos Abertos são uma competição atípica, num período em que seria melhor treinar. Se ganhássemos, não teríamos feito mais do que a obrigação. Perdemos, e estava tudo errado… [falando sobre as conclusões e críticas pós-derrota] Mas Limeira, quando encaixa o jogo e a bola cai, ganha de qualquer um. E não fizemos um jogo bom, sem o Larry, eles foram bem e ficamos em segundo: medalha de prata. Na Liga de Desenvolvimento, fomos campeões com o trabalho do adulto. Começamos o NBB com saída e chegada de jogadores, contusões… Mas finalizamos bem. Terceiro lugar e objetivo alcançado, classificados para um torneio internacional.”

Superação
“O importante é ser competitivo, pois o basquete está muito disputado. A equipe cresceu e conseguiu um resultado fora da realidade do plantel — o normal seria de quinto a oitavo. Com mérito, conseguimos essa posição na superação e com a qualidade de jogadores que renderam além. Para nós, foi como um título. O time se uniu, a diretoria também, a torcida entendeu as dificuldades.”

Dois armadores
“Eu já tinha planos para isso, mas no revezamento. A contusão do Fischer antecipou. O Larry na posição 2 melhorou muito a defesa. E o Ricardo melhorou o passe do time.”

Experiência com americanos
“O objetivo sempre é fazer time com brasileiros. Não temos nada contra estrangeiros, mas sabemos que eles têm uma cultura diferente. Tivemos a felicidade de ter o Larry e o Jeff, é muito difícil… Eles normalmente vêm fazer scout, arrumar contrato… Nosso perfil de equipe é vir, ficar, gostar… até chegar uma hora em que o ciclo acaba. Nós só adotamos o modelo de trazer americanos [Thomas, Coleman, Detrick] em função da dificuldade de achar jogadores de nível, com preço razoável, e porque tínhamos dois americanos que consideramos brasileiros. Jamais faríamos um time com quatro americanos! Mas não deu certo, é uma tentativa que não queremos repetir.”

Jogadores na Seleção
“Tivemos muito trabalho com o Larry. Foi ótimo para o projeto, para o Brasil, mas para nós… Eu já tive essa experiência como jogador, sei que quando se vai sem férias, quando volta demora dois meses para se recuperar. Na Seleção, o atleta entra numa pilha, num nível muito elevado, hora que volta, relaxa. E taticamente o Larry voltou descaracterizado e levamos tempo para reativá-lo. Já com os meninos [Ricardo, Gui e Andrezão, que jogarão pela Seleção de novos em julho], não é o caso. Estão indo ver coisas diferentes, aprender com treinadores diferentes — nessa idade, não atrapalha.”

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Foto 10: Bauru Basket x Jacareí

Cliques do confronto da quinta rodada da primeira fase do Paulista 2012.

John Thomas briga no garrafão
Afunda, afunda, afundoooou Gui!!!
Enquanto isso, fora da quadra, ação promocional faz a alegria de muita gente
Correu pouco, o Larry?
Momento diferente: Guerrinha sai de cena para Rogerinho passar os números e Hudson orientar
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Bauru Basket se encontra no segundo tempo e atropela Jacareí

Direto da Panela de Pressão

Não se esperava mesmo nada menos do que um passeio contra Jacareí. Respeito ao adversário, etc, etc, mas candidato ao título, em casa, contra time coadjuvante tem que atropelar. O placar elástico veio, mas demorou. No primeiro tempo, singelos 42 a 32, muita bronca de Guerrinha. O treinador, aliás, já havia avisado na véspera aos colegas da imprensa escrita que só na base do ‘esporro’ para manter o foco dos atletas, por ser natural o relaxamento contra o um time mais fraco.

Demorou, mas veio a avalanche de contra-ataques, enterradas, jogadas de efeito. Todas em situação propícia, não houve firula gratuita. Focado na volta do intervalo, o Dragão chegou a abrir parcial de 14 a 0. Não fosse o início vacilante, o placar terminaria tranquilamente na casa centenária.

O importante é que o time não se desgastou, Guerrinha promoveu bastante revezamento – a ponto do menino Lyanderson, do sub-17, ganhar oportunidade (roubou uma bola e deu uma assistência). E DeAndre Coleman, que não fora tão bem em sua estreia em Bauru (contra Franca), esteve mais à vontade em quadra e fez jogadas plásticas. Dessa forma, a partida terminou com vitória bauruense por 91 a 62. Com confusões desnecessárias no último quarto. Cabeças quentes, as dos meninos de Jacareí.

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Bauru Basket se encontra no segundo tempo e atropela Jacareí

 

Direto da Panela de Pressão

Não se esperava mesmo nada menos do que um passeio contra Jacareí. Respeito ao adversário, etc, etc, mas candidato ao título, em casa, contra time coadjuvante tem que atropelar. O placar elástico veio, mas demorou. No primeiro tempo, singelos 42 a 32, muita bronca de Guerrinha. O treinador, aliás, já havia avisado na véspera aos colegas da imprensa escrita que só na base do ‘esporro’ para manter o foco dos atletas, por ser natural o relaxamento contra o um time mais fraco.

Demorou, mas veio a avalanche de contra-ataques, enterradas, jogadas de efeito. Todas em situação propícia, não houve firula gratuita. Focado na volta do intervalo, o Dragão chegou a abrir parcial de 14 a 0. Não fosse o início vacilante, o placar terminaria tranquilamente na casa centenária.

O importante é que o time não se desgastou, Guerrinha promoveu bastante revezamento – a ponto do menino Lyanderson, do sub-17, ganhar oportunidade (roubou uma bola e deu uma assistência). E DeAndre Coleman, que não fora tão bem em sua estreia em Bauru (contra Franca), esteve mais à vontade em quadra e fez jogadas plásticas. Dessa forma, a partida terminou com vitória bauruense por 91 a 62. Com confusões desnecessárias no último quarto. Cabeças quentes, as dos meninos de Jacareí.