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Bauru Basket vence em Rio Preto: agora vale o clichê

Gui crava: pela primeira vez, em quatro jogos, ele não foi o cestinha. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

O time ganha os dois primeiros jogos e fala-se em 100% de aproveitamento. E segue o clichê até perder a primeira. No futebol, dificilmente passa do quinto jogo. Já no basquete, um favorito como Bauru pode conseguir a façanha de acumular vitórias. Principalmente a partir de agora, que é o único invicto do Campeonato Paulista.

Ao vencer o América por 86 a 73 nesse domingo (2/9), parece que a caminhada está fácil. Nada disso. Estreou contra uma empolgada Liga Sorocabana, integrante de playoff do NBB em sua primeira participação. Passou por Rio Claro no sufoco, na prorrogação. Contra Franca, aí sim, uma aparente tranquilidade, mas o mérito foi administrar o placar (perdeu dois dos quatro períodos e mesmo assim fechou 17 pontos à frente). E em Rio Preto, o maior adversário foi a quadra, que colocava os atletas em risco. Além de um gringo chamado Rashaun que jogava sozinho do outro lado…

Então, esse 100% suado já merece figurar nas manchetes. E Bauru segue dividindo bem a pontuação e apostando no revezamento. 18 pontos de Jeff Agba, 15 de Coleman, 13 de Larry, 11 de Pilar. A invencibilidade deve seguir após o duelo de quinta, em casa, contra Jacareí. O número estará realmente ameaçado no sábado (8/9), contra Limeira, fora de casa. Mas nada que mude a rota bem definida, que mira nada menos do que a final. Vai longe, esse Dragão.

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Nova realidade: Bauru passa fácil por Franca

Ricardo Fischer em ação: bons minutos em quadra para o armador. Foto: Sergio Domingues/HDR Photo

Em basquete, claro, cada jogo é um jogo. Pode até vir o troco na capital do basquete, no returno. Mas, por enquanto, a grande diferença entre Bauru Basket e Franca é evidente. Se os comandados de Guerrinha formam uma base forte (e reforçada) e são favoritos ao título, os jovens pupilos de Lula Ferreira estão num início de trabalho. E isso ficou claro no placar dessa noite de quinta: vitória tranquila por 89 a 72. Enquanto os guerreiros chegam à terceira vitória e seguem invictos, os francanos somam três derrotas em quatro jogos.

Difícil de minha parte descrever o desempenho bauruense, pois não pude estar na Panela. Mas, acompanhando a transmissão de Rafael Antônio e cia. (Jornada Esportiva/Auri-Verde), parece que o quinteto que iniciou as três partidas segue bastante afiado: Ricardo Fischer, Gui, John Thomas, Pilar e Jeff Agba. Mesmo Jeff, ainda devendo, consegue números sólidos. As estatísticas, aliás, trazem boas respostas mesmo para quem acompanhou apenas de ouvido. A pontuação está compartilhada e a defesa, forte. Imagine quando Larry Taylor estiver descansado (mesmo assim fez duplo-duplo, 10 pontos e 10 assistências) e Fernando Fischer se recuperar…

Enquanto isso, Gui foi o cestinha bauruense pelo terceiro jogo seguido, sempre acompanhado de John Thomas – 16 pontos cada. Pilar, em bom início de temporada, anotou 13 e pegou 10 rebotes. Destaque também para os 12 pontos e 5 rebotes de Jeff e as 9 assistências de Ricardo Fischer.

O público presente no ginásio Panela de Pressão, anunciado pelo locutor oficial, foi de 893 pagantes. Bem melhor do que a audiência do clássico do futebol, Noroeste x Marília, no Afredão (586).

O parecer de Guerrinha, ao microfone de João Paulo Benini: “A vitória foi importante, com um placar que nos ajudará lá na frente. E não estamos revezando apenas por revezar. Todos participaram bem. Teve arremesso de fora, jogo interno, defesa, transição… O time tem um leque de opções e soube administrar a diferença”, comemorou o treinador.

Do lado francano, o técnico Lula Ferreira, ao diagnosticar as chances de classificação de seu time, foi categórico: “A derrota em Bauru, todo mundo vai ter”, disse ao repórter Arthur Sales.

Início animador, o do Dragão. Aliás, o mascote agora tem nome: DUNK. Que enterradas se multipliquem rumo ao título paulista.

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Na prorrogação, Bauru Basket vai buscar vitória fora sobre Rio Claro

Coleman teve estreia animadora. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

“Vamos jogar agora o que não jogamos durante o jogo”, pediu o técnico Guerrinha antes do início da prorrogação. E foi atendido. Vitória por 14 a 7 na parcial, depois de fazer 20 a 11 no quarto período para buscar o empate em 74 a 74 – e finalizar em 88 a 81. O treinador já havia avisado, na reportagem pré-jogo do Jornal da Cidade (ao repórter Wagner Teodoro), que jogar bem não era o caso nesse primeiro jogo fora de casa: “Vamos para buscar a vitória, mas não pensando em algo mais. Não estamos com o time completo e vamos ter que administrar o jogo. O importante é a vitória”. Dito e feito.

Se o time não jogou bem, pelo menos revelou uma ótima estatística: o pivô DeAndre Coleman estreou com duplo-duplo! Com 14 pontos e 11 rebotes, o norte-americano dá uma perspectiva animadora de que vai acrescentar muito ao garrafão bauruense na temporada. Cestinha do primeiro jogo, Gui manteve a constância, novamente como maior pontuador do time, agora com 17 pontos. O armador Ricardo Fischer também não deixou por menos, com 14 pontos. John Thomas anotou 8 e pegou 9 rebotes, enquanto Pilar capturou impressionantes 12 rebotes.

Apesar de anotar 13 pontos, Jeff Agba não está com bom início de campeonato no setor defensivo. E Guerrinha lamentou o problema físico de Fischer, ainda ressentindo o tornozelo direito, operado nas férias.

Do lado rioclarense, Will fez 27 pontos, dando muito trabalho à defesa de Bauru. Vale lembrar que esse ala-armador de 28 anos chegou a fazer teste no Dragão em dezembro de 2010, mas não disputou o NBB 3 por ter aceitado uma proposta que não foi coberta pela diretoria bauruense.

Ao microfone do repórter João Paulo Benini, da rádio Auri-Verde/Jornada Esportiva, Jorge Guerra avaliou a partida. “Pegamos uma equipe que joga sem responsabilidade e que cresceu no jogo por suas qualidades. No primeiro turno, temos que entrar com atenção redobrada. Com certeza essa vitória, do jeito que foi, vai ajudar a trabalhar moralmente o time. Temos que brigar com o inconsciente. O pior é que ganha hora que quer, mas poderia perder um jogo desse para o cara ficar remoendo…”. O treinador avisou ainda que o revezamento continuará constante e cada um tem que brigar por seu espaço. “Titulares não são os cinco que começam o jogo, mas os que terminam, pois têm a confiança do treinador para buscar o resultado“. O menino Gui, por exemplo, ficou quase todo o tempo em quadra e vai ganhando moral.

Bauru volta a jogar no dia 30, contra Franca, na Panela, contando com a volta de Larry Taylor. Enquanto Paulistano, Pinheiros e Limeira já perderam no Campeonato Paulista, o Dragão mostra sua força, mesmo longe do desempenho ideal.

A exemplo da estreia, Pilar começou mal e melhorou seu rendimento na parte final do jogo. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket
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Bauru Basket começa Paulista com linda vitória

Linda mesmo. Um show coletivo. Todos os jogadores que entraram em quadra fizeram cestas. Os minutos em quadra foram bem divididos, ninguém chegou à casa dos 30 minutos. Seis atletas pontuaram em dois dígitos – e Larry não está entre eles, apesar de quase anotar duplo-duplo, com 9 pontos e 9 assistências. Isso é um pequeno resumo da grande noite que o Bauru Basket proporcionou a seus torcedores, vencendo a Liga Sorocabana por 107 a 80, na estreia do Campeonato Paulista.

Ao contrário de outras ocasiões, outras estreias, o time esteve focado durante toda a partida, não relaxou e buscou o placar centenário. Venceu todos os quartos: 21 a 19; 29 a 22; 30 a 19; 27 a 20. Se o confronto foi marcado pelo êxito coletivo, é inevitável destacar o pivô Mosso. Discreto na última temporada, o camisa 25 passou as férias treinando forte e avisou que agora seria diferente. E ofereceu ótimo cartão de visitas, ao terminar como cestinha bauruense, ao lado de Gui, com 18 pontos (ainda pegou 9 rebotes).

Contratação questionada por boa parte da torcida, pelo histórico em Assis e por ter vindo da segunda divisão argentina, o ala John Thomas, como tem sido falado no Canhota 10 há tempos, fez o que certamente será sua média: 15 pontos. O norte-americano aumentou o leque ofensivo do time e, de cara, já mostrou entrosamento com Larry Taylor. E o que falar do Alienígena?! Chegou por último e deu seu show habitual. Assistências incríveis, inclusive olhando para um lado e passando para outro… Ainda guardou três bolas de três.

Os irmãos Fischer, jogando de luto pela perda do avô, também  deixaram boa impressão. Ricardo fez 11 pontos e deu 5 assistências; Fernando guardou 13, mais 3 assistências. Pilar (11 pontos) foi o melhor jogador do terceiro quarto, enquanto Mosso atropelou no período final, quando a armação ficou por conta de Luquinha, que ainda marcou 4 pontos em contra-ataques.

Um início animador, Panela de Pressão já com bom público, muitas ações para animar o torcedor e Bauru deixando a nítida impressão de que vai brigar pelo título.

CURIOSIDADES
– Conhecido como treinador de categorias de base em Bauru, Gilmar Barros apareceu nessa noite em nova função, a de locutor/animador. A voz idêntica à do apresentador de TV Gilberto Barros não é coincidência. Eles são irmãos.
– Pelo menos um meino do sub-17 ficará no banco, para sentir o clima dos jogos dos profissionais. Na estreia, com a ausência de DeAndre Coleman, sem documentação, dois participaram. Apesar de não entrarem em quadra, Matheus e Lyanderson não tiveram moleza. Foram os “mordomos”, servindo água aos jogadores nos pedidos de tempo. Vida de novatos.
– Impressionou o respeito de todos no ginásio ao minuto de silêncio antes da partida. Literalmente, digno de nota.
– Cena incomum na Panela: apenas um time em quadra durante o Hino Nacional. A Liga Sorocabana se atrasou e a arbitragem não esperou. O técnico Rinaldo Rodrigues ficou possesso com a situação.
– Por falar em arbitragem, Marcos Benito, que dirigiu a partida, teve sua participação em Londres-2012 lembrada no momento em que foi anunciado.
– Ele voltou. Ainda sem um nome oficial. Por enquanto, Dragão. O mascote alegrou a galera. Apenas ficou faltando o dragãozinho, versão que deverá encantar as crianças. Estará na Panela dia 30?
– Falei com Mosso, Larry e Guerrinha. Trago essas aspas na coluna do BOM DIA, na segunda.

FOTO 10
A seguir, imagens da partida. Fiquei na arquibancada, em família, comendo pipoca entre um clique e outro. Foi divertido demais. A temporada promete.

Benito: de Londres para a Panela
Gilmar Barros: qualquer semelhança não é mera coincidência
Andrezão briga o ataque
Larry começou no banco e viu o colega Ricardo conduzir bem o time
Guerrinha cobrou comprometimento durante todo o jogo – e foi ouvido
Vai que a cesta é sua, Luquinha!
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Bauru Basket apresenta time para temporada 2012/2013

Elenco apresentado: que venha o Paulista!

 

Na noite dessa terça-feira, 14, o Bauru Basket apresentou elenco, uniforme e simpatia para a temporada 2012/2013. Durante o evento de lançamento do novo projeto, ninguém exagerou no discurso otimista. Mas nas entrelinhas está bem claro: o time foi montado para deixar de ser “patinho feio” (palavras do próprio presidente da equipe, Joaquim Figueiredo) e fixar de vez seu nome na elite do basquete nacional – a começar pela disputa estadual, com estreia marcada para o próximo sábado, dia 18, contra a Liga Sorocabana na Panela de Pressão.

Larry e Jeff: o Alienígena está de novo em casa, com seus amigos

A partida inicial contará com a presença do astro Larry Taylor, recém-chegado da Olimpíada de Londres, que esteve na festa do Dragão – e obviamente foi o mais assediado pelos presentes, entre imprensa, convidados e patrocinadores. Depois da estreia, o Alienígena embarca para os Estados Unidos e descansa por alguns dias – perde o segundo jogo, fora de casa contra Rio Claro, mas volta a tempo de disputar a terceira rodada, contra Franca, também na Panela. “No primeiro jogo, quero estar presente com o time, começar bem o campeonato”, ressaltou Larry, ao Canhota 10. “Estou animado. Temos reforços para ajudar a equipe, que vai ter mais revezamento. Estamos mais fortes que na temporada passada. Queremos vencer, ganhar títulos. Não vai faltar trabalho e foco para isso”, concluiu o camisa 7 da Seleção, que condicionou sua permanência à montagem de um time competitivo.

Na apresentação do elenco, o técnico Guerrinha ressaltou o empenho da diretoria em trazer novos parceiros para o projeto e lembrou que Bauru tem uma história de décadas no basquete – para destacar que o atual momento é apenas mais um passo dessa caminhada.

Um passo largo, diga-se. Quando retomou a modalidade na cidade, no final de 2007, Guerrinha enviava comunicados à imprensa, tirava fotos, negociava patrocínios e até limpava a quadra. Hoje, pode se preocupar exclusivamente em orientar seus pupilos. Chamado ao palco, o treinador deixou um recado importante:

“Não cobro títulos. Cobro postura, trabalho, comprometimento. Se através desse trabalho formos merecedores, então será um prazer ser campeão”, disse Jorge Guerra, que finalizou sua fala homenageando o diretor técnico Vitinho Jacob, o cara que correu atrás de parceiros e negociou reforços.

O título será uma consequência, mas a final do Campeonato Paulista é uma meta. “Podemos dizer que agora a brincadeira ficou séria. Antes, havia o quinteto garantido como titular e os jogadores do banco sabiam quem iria resolver. Agora, o grupo é forte, todos brigam por tempo de quadra e eles sabem da responsabilidade. O próprio Guerrinha será cobrado pela diretoria e repassará essa cobrança aos atletas”, salientou o presidente do Bauru Basket.

Em entrevista ao Canhota, Guerrinha comentou sobre os objetivos do time na temporada. “Nem sempre os cinco melhores jogadores formam o melhor time. Nosso desafio é formar uma equipe. Tivemos o cuidado de montar o time mantendo jogadores que mostraram comprometimento, com outros que vieram dentro do nosso perfil. O Ricardo Fischer vai surpreender muita gente, não vai se restringir a revezar com o Larry. O Thomas tem me surpreendido muito com atitudes positivas para ajudar o time. E o Coleman é muito forte, pode atuar em três posições, vai agregar muito. O Gui evoluiu bastante, o Pilar tem muita valia tática. Luquinha, Mosso e Andrezão estão trabalhando forte para ter minutos. Nosso elenco está forte. Agora é colocar o ‘carro na estrada’ e ver como vai se comportar”, avaliou o técnico.

BASTIDORES

A nova roupa dos guerreiros

– Durante a festa, o pivô Jeff Agba (figuraça!) comentou que ainda não conseguiu comprar um carro novo. “Está difícil achar, mano”, disse com sua voz carismática. Guerrinha prometeu auxiliá-lo nessa tarefa.

– O ala Fernando Fischer fazia aniversário no dia do evento e foi muito cumprimentado durante a festa. Fotos ao lado de seu irmão, o armador Ricardo Fischer, também foram muito requisitadas.

– Os gringos John Thomas e DeAndre Coleman, ainda apanhando da língua portuguesa, ficaram mais quietos, mas distribuíram sorrisos a todos que se arriscaram a arranhar o inglês. Abordados pelo C10, concordaram que a partir de agora a tarefa vai ficar mais fácil, com a chegada de Larry – Jeff Agba como instrutor de português é um ótimo pivô…

– Para a estreia, no sábado, uma grande surpresa para a torcida. O mascote dragão irá reaparecer na Panela e acompanhado por um dragãozinho! Assessores do clube estudam a possibilidade de promover uma votação para escolher nomes para os personagens. Um bandeirão ou camisão para ser agitado pela torcida também está em estudo.

– Foi lançado  programa de adesão de sócios-torcedores, o Torcedor de Vantagens, com pacotes de arquibancada, cadeira e corportativo. Detalhes neste link.

– A Malharia Cleo, fornecedora de material esportivo, planeja montar um stand no ginásio Panela de Pressão para compra de produtos, incluindo a camisa de jogo que poderá ser personalizada na hora.

– O vídeo institucional apresentado na festa de lançamento, produzido pela Paschoalotto, patrocinadora master do time, contou com um depoimento do ex-jogador Oscar, que enalteceu a pressão que é jogar na Panela e a liderança de Guerrinha.

– Um momento bacana: o ala Gui Deodato, a certa altura da festa, foi abraçar o amigo Larry. Por perto, só pude ouvir nitidamente do jovem que estava muito feliz em ter o amigo de volta, além de ressaltar que torceu muito por ele em Londres. Seguiu-se um abraço apertado. O resumo do espírito desse time.

Fala, Guerra: atletas e convidados ouvem o discurso do professor