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Bauru Basket: importantíssima vitória em Limeira

Depois de perder para Uberlândia em casa – apesar da força do adversário, uma derrota que não estava na conta -, o Itabom/Bauru conquistou importante vitória como visitante: bateu Limeira por 75 a 69. Apesar do time de Benite e companhia estar em má fase (quarta derrota seguida), tem elenco encorpado e liderou boa parte do placar, exigindo todo o espírito guerreiro dos bauruenses. Com a vitória (a sexta em oito jogos), os comandados por Guerrinha estão firmes na quarta posição – Pinheiros e Flamengo lideram.

Três jogadores se destacaram: duplo-duplo de Jeff Agba (14 pontos e 13 rebotes) e Douglas Nunes (18 e 12) e Larry Taylor como cestinha do jogo (19 pontos, além de cinco rebotes e nove assistências). Fischer (16 pontos) fez bola de três decisiva nos minutos finais – seguida de um chute de fora ainda mais providencial de Douglas. O menino Gui também foi importante no último quarto, com cinco pontos em duas jogadas seguidas.

“Conseguimos encostar no terceiro quarto. Foi um jogo estranho, todo mundo apagado,mas conseguimos restagar a derrota em casa, para Uberlândia. Valeu pela mudança de postura no segundo tempo”, comentou o ala Fischer ao microfone do repórter João Paulo Benini, da webrádio Jornada Esportiva.

Guerrinha concorda que o time mudou de atitude durante a partida. “Foi um jogo muito forte fisicamente. A bola do Douglas foi fundamental, depois administramos bem. O time teve outra postura. Recuperamos a derrota de Uberlândia. Se tivéssemos ganho, estaríamos na liderança. Mas o se não existe…”, comentou ao Jornada.

Barrigada
O scout em tempo real da Liga parou com placar de 69 a 64 para Limeira e muita gente da imprensa comeu barriga – inclusive o twitter oficial do NBB chegou a noticiar a vitória de Limeira. Só mais de uma hora depois de encerrado o jogo é que a informação foi corrigida.

Weliton
Conforme o Canhota 10 antecipou há mais de um mês, o ala Weliton, do Regatas (equipe que foi dissolvida recentemente) virá reforçar o Bauru Basket a partir de janeiro. Ele precisava concluir os estudos em Campinas, conforme escrevi em minha coluna do BOM DIA de 7 de novembro. Antes de se juntar ao grupo, ele disputa o hexagonal final da LDO (o NBB sub-21) pelos jovens guerreiros comandados por Hudson Previdello. Nesse mesmo dia que a notícia da chegada de Weliton se concretizou, o ala Ferrugem publicou lamento em seu Facebook (“Prato de casa não tem valor…”), mas já apagou. Entendo a chateação, mas se Ferrugem se lembrar da longa caminhada de Gui, ele sabe que a hora dele vai chegar, pois é bom menino, disciplinado e sabe onde quer chegar.

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Bauru Basket perde a primeira em casa no NBB4

(Hoje não fiz cobertura presencial para o Basketeria e optei por acompanhar o jogo na TV)

O jogo foi emocionante, controverso e resultou na primeira derrota do Itabom/Bauru em casa neste NBB. Uberlândia venceu por 86 a 84.

Falando resumidamente da partida – fora da quadra rendeu mais assuntos -, os guerreiros foram só guerreiros, tecnicamente ficaram devendo. E a preocupação de Guerrinha com a baixa pontuação do time além do quarteto (Larry, Fischer, Douglas, Jeff) se justificou hoje. Gui, Luquinha, Thiago Aleo e Andrezão não pontuaram. Na bola decisiva, o time poderia ter batido para bola de dois e buscar a prorrogação… Na defesa, o treinador revezou como pode a marcação (especialmente em Valtinho) no perímetro, mas os visitantes converteram 11 bolas de três.

Está muito claro que o Bauru Basket precisa de um jogador ponta-firme na posição 3 (forte marcador e pontuador). O ideal é que Pilar seja sexto homem, não titular. Nathan é esforçado, vibrante, dá enterradas maravilhosas, mas não consegue se encaixar taticamente. Gui tem defendido bem, mas pontua pouco. E Gaúcho é ótima opção para atuar de 15 a 20 minutos e contribuir para o placar.

Essa derrota não estava na conta de Guerrinha, visando a classificação para o Interligas (G-4 ao final do primeiro turno), então, será preciso arrancar uma vitória fora de casa sobre um dos adversários da ponta.

Fora da quadra, a partida também foi movimentada. A começar pelo microfone usado pelo árbitro Cristiano Maranho. A Liga e o Sportv têm tentado trazer elementos da NBA, a iniciativa é interessante, mas os homens de preto no Brasil ainda não aprenderam a controlar a vaidade. Maranho até que foi discreto, mas imagino Renatinho numa transmissão dessas… Sobre o desempenho do trio hoje, aliás, não tenho muita competência para opinar, apenas é preciso deixar claro que quem errou no lance final (o pedido de tempo de Guerrinha não atendido) foi a mesa e Maranho corrigiu o equívoco.

Depois da transmissão da partida contra Joinville, quando a torcida mandou tomate cru para o Sportv, foi possível ver na transmissão de hoje um membro da diretoria do Bauru Basket entre membros da Fúria. Imagino (eu disse imagino) que tenha sido para solicitar que tal manifestação não se repetisse. Do  outro lado da quadra, porém, um torcedor ficou gesticulando com uma nota de R$ 50 em frente à lente da câmera principal da partida – provavelmente fazendo alusão de que é campeonato da Globo, que está tudo vendido para o Flamengo, etc, etc, aquela teoria da conspiração de sempre.

Acho manifestações legítimas, todos devem ter o direito de expressar suas opiniões. Só acho perigoso esse caminho, que pode gerar antipatia dos gestores da competição por Bauru.

Ah! Obrigatório ressaltar a atuação de Jeff Agba, com 32 pontos e 12 rebores.

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Bauru Basket: Gaúcho de volta

Conforme já foi anunciado pelo Itabom/Bauru, o ala Daniel Zilmer, o Gaúcho, está de volta ao time. A contusão de Pilar, que só volta em janeiro, foi decisiva para o acerto.

O jogador, que chegou a negociar com São José, estava de malas prontas para a Liga Sorocabana quando recebeu o telefonema da diretoria bauruense.

Com a pontuação muito dependente do quarteto Larry, Fishcer, Douglas e Jeff, o técnico Guerrinha julgou importante contar com Gaúcho, que costuma guardar seus pontinhos – pois Gui e Nathan têm médias baixas. O acerto com Gaúcho, aliás, coloca a permanência de Nathan Thomas em xeque – lembrando que se o norte-americano sair, outro jogador da posição 3 poderá chegar para o segundo turno.

Gaúcho já reestreia na quinta, contra Franca, no ginásio da Luso (20h).

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Bauru encara São José na rodada 4 do NBB

Quarta rodada, mas terceiro jogo dos guerreiros, que folgaram na primeira jornada.

Confira o texto pré-jogo que assino para o Basketeria.

Por aqui, deixo uma fala do ala Gui. Pense num menino bom. É o Guilherme Deodato. Já ouvi histórias em off da determinação desse moleque, da vontade de acertar, vencer no basquete e, consequentemente, na vida.

Pois perguntei para ele, juro, sem querer polemizar, o que achou das declarações do treinador Guerrinha, de que os jovens do time não estão fazendo o revezamento render. Veja o que ele respondeu:

“Assimilei a bronca. Ele [Guerrinha] não estava errado… Estou me sentindo bem faz tempo, só não estão acontencendo algumas coisas para mim. Logo mais entra nos eixos. Estou pronto!”

Só posso desejar muito sucesso para esse jovem guerreiro.

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Itabom/Bauru vence na estreia do NBB 4 sem empolgar

Direto da Luso

O placar até que foi folgado (91 a 77), mas o time não jogou bem contra Vila Velha – a ponto de irritar tanto o técnico Guerrinha que ele deu uma baita bronca no vestiário após a partida.

Por enquanto, digo que foi frustrante não poder ver a estreia de Nathan Thomas, que teve problemas na documentação. Que Larry anotou um triplo-duplo (dez pontos, dez rebotes, 12 assistências).

Outra nota bacana do jogo foi a volta de Thyago Aleo, recuperado de lesão no púbis. “Senti a falta de ritmo de jogo e não podia perder aquela bola sozinha. Mas tudo isso é vontade, treinei a semana inteira e queria mostrar alguma coisa nesses cinco minutos. Acho que fui bem, fui para cima e quero melhorar”, disse o camisa 5.

A seguir, entrevista com Guerrinha sobre a estreia:

Apesar da vitória tranquila, o time não empolgou…
“A vitória não acrescentou nada. Não gostei do jogo e conversei com os jogadores. Dificilmente entro em vestiário após jogo… Se a gente quer algo mais no campeonato, temos que mudar muita coisa. Melhorar a parte defensiva, principalmente os pivôs, o revezamento está muito fraco. Apenas Larry, Fischer e Douglas jogaram bem, os demais ficaram devendo. O Alex mostrou qualidade, mas entrou como décimo-primeiro homem… E alguns até ‘mamaram’ em cima do time. O placar mostrou um time sem força, sem pegada. Esse não é o nosso time. Tudo bem, é uma estreia, mas só pode errar como o Thyaguinho errou, por excesso, mas não por falta.”

Não se pode falar em falta de ritmo do time, com exceção do Aleo, por causa da saída do Paulista. Estão sobrando fisicamente…
“Sim… Falta atitude! É jogador que acha que já é jogador, que olha para o outro time e acha que pode ganhar quando quiser. Quem paga o ingresso e vem aqui quer ver o máximo. O torcedor tem razão de não gostar. Eu saio frustrado daqui hoje. Falei para eles: se tiver que elogiar alguém, é o o time de Vila Velha,. montado há um mês. O importante foi a vitória e vamos ver se a gente aprende com esse jogo.”

Com o início do campeonato, podemos considerar que Brasília e Flamengo estão acima, Pinheiros forte também, e Bauru num miolo de forças médias?
“Isso tudo na teoria. Ano passado o Flamengo estava melhor e Franca fez a final; Brasília foi campeão, mas terminou a classificação em quarto. Acho que, na prática, muita coisa vai mudar. Não existe zebra no basquete, mas existe jogador machudado, time que se encaixa… Nós mesmo sempre crescemos na virada do primeiro para o segundo turno. As equipes se prepararam e nosso time é modesto. Ano passado ficamos em quinto na superação. Ficamos em terceiro no Paulista, com gostinho de ir à final, mas também na base da superação. Na realidade, era para termos ficado em quinto ou sexto lugar. Mas a gente sempre se supera e surpreende.”

Ficou a frustração de não ver o Nathan Thomas, mas também não podemos criar muitas expectativas sobre ele, certo?
“De forma alguma. Ele não tem a capacidade do Larry ou o arremesso do Fischer. Mas é um jogador voluntarioso e disciplinado, que pode acrescentar muito. Mas não é um Shamell, um Marquinhos… Pode fazer outras coisas boas, pra motivar o time, mas… Se perguntar porque trouxemos, digo que é o que temos. Estamos trocando seis por meia dúzia devido a nossas dificuldades, de vender o almoço pra comprar o jantar.”