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Bauru 1, arrogância 3

Cheguei em casa após a partida de sexta-feira às 23h30, mala para fazer e estrada na manhã seguinte, para São Paulo. Apesar de os dedos estarem coçando, não fiz a matéria sobre o jogo… A partir daí, decidi resumir tudo o que vi na minha coluna de segunda-feira, no BOM DIA. ela se chama ‘Papo de FUTEBOL’, mas permite essa louvável exceção que é o Bauru Basket. O editor-chefe Thiago Roque, exímio armador na juventude, defendendo sua Descalvado em Jogos Regionais, topou na hora. É minha singela homenagem a esse time de guerreiros que arrebatou meu coração rubro-negro. Espero que gostem.

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Texto publicado na edição de 2 de maio de 2011 no jornal Bom Dia Bauru

O time de Bauru

Em janeiro de 2001, a revista Placar, maior publicação futebolística no país, trouxe Gustavo Kuerten em sua capa, com a chamada “O que esse cara está fazendo na nossa capa?” A quebra de protocolo tinha enorme justificativa: no mês anterior, Guga havia fechado o ano como primeiro do mundo, algo antes improvável para um tenista brasileiro. Lembrei-me desse precedente para transferir este papo do futebol para o basquete e, assim, desfazer o nó que está na minha garganta desde a última sexta-feira.

Foi quando o time de guerreiros se despediu do Novo Basquete Brasil sob calorosos aplausos. Normalmente, o derrotado deixa o campo de batalha sob vaias ou indiferença. Não o Itabom/Bauru Basket. A equipe nunca se entregou. O gigante Flamengo não conseguiu calar o ginásio da Luso. Sua comemoração do bonde sem freio, ao final da partida, foi constrangedora. Os rubro-negros tinham todo o direito, como vencedores, mas deveriam aplaudir o público bauruense, muito mais apaixonado pelo basquete – a arena da Barra, no Rio, esteve às moscas nos jogos 2 e 3 do playoff.
A postura arrogante do Flamengo durante essas quartas de final constrangeu a mim, flamenguista desde sempre (no gramado), que sabe que o Manto Sagrado é muito maior do que a marra de Marcelinho. Maior ainda do que o estafe carioca, que na retaguarda do banco de reservas não soube levar na esportiva vaias e provocações naturais de uma disputa tensa.

Durante o jogo, eu olhava para aquele escudo em peitos tão indignos e tentava borrá-lo em minha mente. Por ser impossível tarefa, foquei-me no sorriso do boleirão Larry – que transforma uma aparente displicência em eficiência –, na raça de Pilar, na entrega de Fischer. Mal sabia, àquela altura da partida, que as lágrimas de Douglas Nunes lavariam a alma de todos. O camisa 13 lamentou o erro na última bola. As palmas que o afagaram não eram de perdão, não havia o que desculpar. O torcedor agradecia a dedicação.

Reconhecimentos ilustres
A jornalista Vanessa Riche, do Sportv, veio a Bauru e disse, em  conversa com a coluna, ter ficado impressionada com o caldeirão que é o ginásio da Luso. “Se fosse jogadora, não conseguiria atuar aqui. Que energia!”, confessou. Já o gerente técnico da Liga Nacional de Basquete, Lula Ferreira, elogiou o trabalho da diretoria bauruense. “O Bauru Basket se cercou de pessoas competentes, descobriu talentos. Muitos desses jogadores, que ainda buscam uma posição de destaque, já chegaram muito longe. E o principal é que não foi formado simplesmente um time de basquete, mas um time da cidade”. O time de Bauru.

Visibilidade e grana
A diretoria teve uma boa sacada para o confronto decisivo, com TV. Encomendou uniformes novos, agora com a marca Itabom nas costas, sobre os números. Maior visibilidade para a empresa que fez essa equipe acontecer – e que precisa de mais apoio financeiro. Os diretores Vitor Jacob e Joaquim Figueiredo demonstraram otimismo em fechar com mais um patrocinador master. Há conversas em andamento. Somente com mais grana o time conseguirá manter o pivô Jeff e trazer um brasileiro de renome.

Cordialidade
O ala Pilar, símbolo da raça do Bauru Basket, foi conversar com o ala Marcelinho assim que o cronômetro zerou. “Foi uma série muito tensa, de muita animosidade, muita marcação entre mim e ele. O Marcelinho é um cara que põe um desafio na quadra como o último da vida dele. Joga de forma agressiva, eu também. Houve discussão no Rio. Mas, no final, somos todos jogadores e a quadra é só uma fantasia da vida. Ele é guerreiro como a gente. Eu disse que o respeito e desejei boa sorte”, revelou à coluna. Eu tenho ou não que torcer para um time desses? Com muito orgulho.

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Bauru 1, Flamengo 2

Marcelinho é marcado por Renato na Arena HSBC novamente vazia... Foto de Leandra Benjamin/Fla Imagem/NBB (inclusive home)

Com desfalque de Jeff, guerreiros novamente dificultam vitória do Flamengo em casa

Com Jeff Agba suspenso e Douglas Nunes jogando no sacrifício, o Itabom/Bauru se superou. Teve atuação melhor do que a do jogo 2 e, faltando menos de um minuto para o final da partida, estava no páreo. Mas, novamente deu Flamengo (79 a 73). Agora, os bauruenses precisam ganhar em casa na sexta (29/4, 20h30) para forçar o quinto jogo, domingo, no Rio de Janeiro.

Ao contrário de ontem, quando foi citado por Guerrinha como um dos que não renderam (ao lado de Alex, novamente discreto), o ala Fischer foi o cestinha da partida, com 24 pontos. Destaque, entretanto, foi novamente o raçudo Pilar, com 14 pontos, sete rebotes e recorde de bolas roubadas na história dos playoffs do NBB (seis).

Menção mais do que honrosa para Douglas Nunes, que atuou no sacrifício, com dores. Ele foi importante, na ausência de Jeff, nos rebotes (pegou nove). “Ainda estou com dores. não estou cem por cento, mas acho que ajudei um pouco a equipe. Em Bauru, não tem pressão para o nosso lado, a pressão é deles, pois nós já ganhamos lá”, falou o camisa 13 ao repórter Thiago Navarro, do Jornada Esportiva.

Transcrevi outras declarações ao Jornada (outro grande trabalho dos colegas!). Confira:

Fischer
“Foi uma bela partida, digna de playoff. O time deles tem muita qualidade, o Hélio fez uma bela partida, foi o diferencial. Fosse em Bauru, teríamos vencido. Não tem jeito, temos que ganhar uma no Rio. Mas não está nada acabado, vamos focar na sexta.”

Hélio, armador do Flamengo
“Fomos mal nos três minutos finais, ontem foi no quarto inteiro. A tendência é reduzir esse mal momento no jogo, que sempre acontece. A torcida lá em Bauru pressiona, é um dos poucos lugares em que não temos torcida. Mas estamos focados e temos chances de vencer lá.”

Larry Taylor
“Erramos muitas bolas que normalmente fazemos. Agora é nossa vez, vencer sexta para voltar para o quinto jogo.”

Guerrinha
“Hoje foi um jogo mais equilibrado, do começo ao fim. A equipe fez uma partida de superação incrivel, com a falta do Jeff e o Douglas no sacrifício. A arbitragem foi ótima hoje, só errou uma bola, normal.T emos que fazer o fator casa sobre uma equipe fortíssima. Vamos fazer a festa em Bauru e voltar ao Rio, se Deus quiser. Em casa, somos mais fortes, a equipe vai jogar melhor. Se nossa bola de três cai hoje, teríamos vencido o jogo.”
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Bauru 1, Flamengo 1

Marcelinho: 23 de seus 26 pontos foram no arrasador primeiro tempo do Flamengo. Foto de Leandra Benjamin/Fla Imagem/NBB

Rubro-Negro chega a abrir 30 pontos, mas guerreiros apertam no fim, cheio de confusão

Tudo se encaminhava para uma vitória tranquila do Flamengo, que passeou no primeiro tempo (51 a 28), sobretudo no quarto inicial (30 a 12), mas os guerreiros lutaram até o fim. Se alguém desistiu de ouvir o Jornada Esportiva no meia da partida, não acreditaria que ela terminou em 79 a 71 para o time carioca, que fez apenas seis pontos no último período – tenso, com discussões, faltas técnicas e a infeliz desqualificação de Jeff Agba.

Sem contar com Douglas Nunes, contundido (e dúvida para o jogo 3), Bauru contou com o raçudo Pilar durante quase toda a partida. O camisa 17 fez duplo-duplo, com 16 pontos e dez rebotes. Jeff Agba foi o destaque dos números, também com duplo-duplo (19 pontos, 14 rebotes), além de dois tocos. O pivô norte-americano, porém, é desfalque certo na quarta, por causa da desqualificação (deu uma rasteira em Duda faltando três segundos para o jogo acabar…). Vai fazer muita falta.

Esse fim de jogo tenso, aliás, estabeleceu de vez a rivalidade entre as duas equipes. Tudo começou quando a arbitragem marcou falta em Marcelinho e Guerrinha reclamou que os 24 segundos de posse de bola já haviam estourado. Discussão armada, Marcelinho deu tapa na mesa – mais uma prova da arrogância rubro-negra… Tanta que o camisa 4 afirmou que o jogo em Bauru foi muito físico e emendou: “Se eles não tem capacidade de suportar um jogo físico aqui no Rio, paciência…”. Frase vinda do jogador mais chorão do NBB, chamado pelo ala Fischer, em entrevista pós-jogo, ao repórter Thiago Navarro, do Jornada, de “intocável”. Os dois se estranharam na confusão do último quarto.

Thiago, aliás, fez mais um grande trabalho de reportagem. Falou com Leandrinho, ex-Bauru, e o questionou sobre a ação judicial que move contra o extinto Bauru Basquete. Terminada a partida, ouviu de Guerrinha que o Flamengo iria ganhar mesmo sem os erros dos árbitros, mas que eles estragaram o jogo. “Saímos com uma vitória honrada, por buscar o placar e por causa da arbitragem”, disse.

“Tivemos dificuldades no primeiro tempo, Flamengo marcou muito bem e entramos relaxados, péssimos individualmente e coletivamente. No segundo tempo, reagimos e tivemos chance de vencer. A arbitragem se complicou, só acertou ao eliminar o Jeff, que não deveria ter feito aquilo. O Pilar jogou muito bem, tem esse jeitão estourado mesmo… Esse segundo tempo nos dá uma força grande para amanhã”, concluiu o treinador ao microfone do Jornada.

Para o jogo 3 do playoff (quartas de final), Pilar será ainda mais importante, por causa da ausência de Jeff. Durante a entrevista, Guerrinha, também na mira de repórteres cariocas, despistou que Douglas deverá ficar de fora. Mas desconfio que vá para o sacrifício… E Castellon, que jogou menos de dois minutos, precisará se impor quando entrar em quadra. Gui foi mais aproveitado e anotou seis pontos.

Está difícil? Sim. Mas quem tirou 22 pontos de vantagem (a partida estava 60 a 30 no início do terceiro quarto), já mostrou seu valor no NBB e é chamado de time de guerreiros, não vai se entregar fácil. Os jogadores vão entrar pilhados, sobretudo por causa da arbitragem. Horas depois da partida, Gui e Thyaguinho se manifestaram no Twitter, por exemplo:

Enfim, promessa de mais um jogão nesta quarta, novamente com transmissão do Jornada Esportiva, que transmitiu todas as partidas do Bauru Basket na temporada e, ontem, ganhou a audiência de flamenguistas espalhados por todo o Brasil – e de muitos cariocas que não encararam se deslocar até a Arena HSBC,

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Bauru 1, Flamengo 0

Renato, aniversariante do dia, chuta marcado por Atila. Foto de Sergio Domingues/HDR Photo/NBB

 

Guerreiros mantêm vantagem durante quase todo o jogo, sofrem pressão no fim, mas abrem playoff em vantagem

Direto da Luso

Como esperado, foi no sufoco, na palpitação, testando os nervos do torcedor. Mas deu Bauru. O Itabom venceu o Flamengo neste domingo de páscoa (24/4) por 87 a 85 e abriu 1 a 0 nos playoffs das quartas de final do Novo Basquete Brasil. No início do último quarto, parecia que seria um chocolate, mas, como bem lembrou Guerrinha ao final da partida, não há vantagem cômoda contra um time experiente como o Flamengo.

No primeiro quarto, Bauru errou muito e terminou em desvantagem de três pontos. A reação veio nos períodos seguintes e o time da casa fechou o terceiro quarto 15 pontos na frente. Aí, começaram a cair as bolas de três de Duda e Guto e a vantagem folgada foi para o espaço. Na última bola, dois pontos atrás, Duda tentou de três no estouro do cronômetro e errou. Alex garantiu a vitória pegando o rebote.

Enquanto Bauru teve um sexteto fantástico – Pilar, o sexto homem, foi o mais eficiente bauruense em quadra (12 pontos, seis rebotes e quatro assistências) – o Flamengo não mostrou conjunto. Dependente de Marcelinho (30 pontos!), contou com Hélio e Teichmann em partidas discretas, além de Wagner e Fred terem zerado em pontos. Além disso, Bábby saiu do ginásio no intervalo, com dores lombares.

Digo sexteto fantástico porque, além de Pilar, os cinco titulares pontuaram em dois dígitos. Larry (16), Alex (10), Fischer (16), Douglas (14) e Jeff (16). O Alienígena ainda pegou cinco rebotes e deu seis assistências. Jeff pegou nove rebotes e levantou a galera com duas cravadas. Douglas protagonizou lance importante no primeiro tempo, quando converteu arremesso de três e sofreu falta (um lance de quatro pontos).

A partida foi aquela marra rubro-negra de sempre, chorando faltas, simulando quedas. Mas, desta vez, não colou.

A seguir, declarações de Guerrinha e Fischer ao Canhota 10 após a partida:

GUERRINHA
O time tinha o domínio da partida e errou na hora que não podia, o que quase custou a vitória…
“Pelo jogo que desenvolvemos, poderíamos fechar o jogo com dez a quinze pontos de vantagem. Mas o basquete é assim. Quem está na frente tenta administrar e às vezes, num momento de tomar uma decisão, acontece uma falha. Mas o importante foi a vitória e vamos aprender com nossos erros e nossos acertos.”
Não é melhor ir de dois em dois pontos quando está na frente? O time chuta muito de três…
“Com certeza. Gastei três tempos para corrigir o time no último quarto. Mas é uma questão de maturidade. O Pilar fez uma falta faltando 25 segundos, o cronômetro nem havia saído… Poderia gastar o tempo, esperar o erro do adversário. Enquanto isso, o Marcelinho tem uma bagagem de Mundial, Pré-Olímpico.”
Aqui ninguém ganha mais no grito, né?
“Eles são marrentos porque tem que buscar a vitória, tem experiência. Mas hoje em dia a arbitragem erra menos diante de um time grande. A arbitragem está mais profissional.”

FISCHER
Bauru tem o melhor aproveitamento de três pontos do NBB. Mas não é melhor ir de dois em dois quando está na frente?
“É um diferencial da nossa equipe, não tem como mudar isso. Nossa intensidade é em cima do arremesso de fora. A gente tem que trabalhar para sermos menos precipitados, errarmos menos. Mas essas bolas que às vezes são precipitadas também já decidiram muitos jogos a nosso favor. É claro que os erros aparecem mais, mas já houve muitos acertos também.”
Bauru aprendeu a superar a marra do Flamengo?
“Sim. E também somos muito bons fora de casa, o melhor visitante do segundo turno. Eles têm muitos jogadores experientes, de Seleção e às vezes a arbitragem erra a favor deles. A gente tem que encarar isso como ‘normal’, mesmo não sendo.”
De repente, quase a vitória escapa…
“Pois é, quatro bolas de três tiram doze pontos e mudam totalmente o jogo, mas conseguimos segurar.”

Larry passou longe de ser genial, mas contribuiu, como sempre

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Bauru Basket: balanço da 1ª fase do NBB

Guerrinha orienta o time na última partida da 1ª fase: que venha o Paulistano! Foto de Gilson Borba/F5Fotoagencia/NBB

Números ajudam a explicar a grande campanha do time bauruense

O Interligas fica para a próxima, mas não é de se lamentar. Afinal, para um time que começou desacreditado, após cair nas quartas do Paulista – e o próprio técnico Guerrinha dizia na ocasião que o Itabom/Bauru era a quinta força de São Paulo – esta quinta posição deve ser muito comemorada. Uma derrota a menos do que os poderosos Franca, Pinheiros, Brasília e Flamengo!

Claro que, do Paulista pra cá, chegaram Pilar, Castellon e Lucas, que encorparam bastante o elenco e melhoraram a qualidade do revezamento – o próprio Guerrinha já comentou, em entrevista ao Canhota 10, que este é o melhor grupo, em termos táticos, desde o reinício do projeto. Time reforçado, espírito guerreiro tinindo e pronto: o Bauru Basket joga de igual para igual contra qualquer um. Por isso, é destaque em muitas das estatísticas desta primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB).

Os números também dão pistas do que pode ser melhorado, como o aproveitamento ruim em lances livres. E precisa roubar mais bolas. Em compensação, o Itabom/Bauru chuta melhor de três no NBB e é o melhor reboteiro como visitante. Confira:

DESTAQUES

Bauru tem o melhor aproveitamento em arremessos de 3 pontos: 39,7%
como mandante: 43,3% (1º) • como visitante: 35,4% (6º)

É o time que menos erra! Apenas 8 violações por partida
mandante: 7,5 (1º) • visitante: 8,6 (2º)

Média de pontos por partida: 86,4 (4º)
mandante: 92,2 (3º) • visitante: 80,5 (6º)
51% desses pontos em bolas de 2
32% em chutes de 3
17% em lances livres
(Flamengo é o primeiro, com 87,9)

Rebotes por jogo: 32,9 (2º)
mandante: 31,2 (7º) • visitante: 34,6 (1º)
68% defensivos
32% deles ofensivos
(Brasília lidera quesito, com 34,5)

Assistências: 14,9 a cada partida (5º)
mandante: 18 (4º) • visitante: 11,9 (10º)
(São José é melhor em passes decisivos, 18,7)

Roubadas de bola: 6,8 por jogo (10º)
mandante: 7,7 (5º) • visitante: 5,9 (14º)
(Brasília é o time ladrão: 8,6)

4º time menos faltoso: 18,6 infrações por partida
mandante: 18,6 (2º) • visitante: 18,5 (5º)
(São José bate mais: 22,1)

10º time que mais recebe faltas: 18,6 por jogo
mandante: 18,6 (11º) • visitante: 18,9 (8º)
(Uberlândia apanha mais: 20,3)

DESTAQUE INDIVIDUAIS

FISCHER
• cestinha de Bauru: 17 pontos por jogo (do NBB, Marcelinho, do Fla, 26,8)
• é quem mais fica em quadra no time: 32,6min
• 3º mais eficiente em bolas de 3 pontos: aproveitamento de 51,2% de 164 arremessos*
* Entretanto, quem está a sua frente chutou muito pouco. Paulão, de Assis, tem 71,4%, mas chutou apenas 7 vezes (acertou 5); Lucas (Bauru) também acertou 5 de 7

JEFF AGBA
• 6º reboteiro do campeonato: 7,5 por jogo (o líder é Olivinha, do Pinheiros, com 8,9)
• 5 duplos-duplos

LARRY TAYLOR
• jogador mais eficiente de Bauru, e o 9º do NBB (Marcelinho é o primeiro)
• 3º melhor assistente: 5,8 por jogo (Fulvio, de São José, é o melhor com 7,7)
• 3º ladrão de bolas: 2 por jogo (Collum, de Uberlândia, toma 2 também)
• único TRIPLO-DUPLO até agora no NBB3
• 2 duplos-duplos

PILAR
• atenção! 4º jogador mais faltoso do NBB: 3,3 infrações por jogo
• 4 duplos-duplos

LUCAS
• tudo bem que chutou muito pouco, mas tem o MELHOR APROVEITAMENTO em chutes de 2 (83,3%, 5 de 6) e de 3 (71,4%, 5 de 7) entre todos os jogadores do NBB

THYAGO ALEO
• 2º melhor aproveitamento em lances livres: 93,8%, 14 de 15 (só perde para Helinho, de Franca,com 97%)