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Noroeste joga em busca de um milagre

Noroeste ainda pode escapar, a partir de reação contra a Matonense. Confira como!

Acompanhei manifestações de noroestinos durante toda a Série A-3. Tenho tudo para concordar com eles, que provavelmente terão razão no final, mas até a matemática cravar, tenho levado como mantra a frase da foto acima.

Faltando nove pontos a disputar e a seis de distância do primeiro time fora da zona, é quase impossível. Pelo futebol apresentado até aqui, pelo climão que está no clube. É capitão batendo boca com treinador, o prometido bicho das minguadas três vitórias que não foi pago, o racha político entre Toninho Gimenez, mentor da atual gestão, com os gestores (Brumati e Padilha)… É muita turbulência para um time que precisa de um milagre.

Pra quem gosta de contas e ainda quer acreditar:

– Se vencer a Matonense, nesta quarta, no Alfredão, o Noroeste não cai nesta rodada.

– Se empatar, também ficará, no limite, matematicamente com chances. Pois há muitos times com até 19 pontos e se pelo menos um deles perder, há uma minúscula luzinha no fundão do túnel.

– Se perder, aí sim precisa secar, especificamente, Santacruzense e Tupã, para continuar respirando por aparelhos.

E o Tupã, na minha opinião, é a mira. Onde mora a esperança. Ok, eles pegam o lanterna Guaçuano nesta rodada. Mas não custa secar. Depois, confronto direto Noroeste x Tupã, jogo para dar a vida em campo. Aí, hora de fazer valer o mando no Alfredão contra o Votuporanguense e torcer para o líder Rio Preto confirmar sua força, em casa, sobre o Tupã. É isso. Esse fiozinho de esperança. Mas tudo depende de ganhar hoje.

Para a partida, o técnico Vitor Hugo aposta num 3-4-3, com Wellington Aranha; Alex Bacci, Zé Ilton e Henrique; Bira, Luiz Azevedo, Lelê e Douglas; Lauro César, Jairo e Adelino. Defesa protegida (pelo menos numericamente…) e aposta no ataque. Oremos.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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