Com a vitória do Pinheiros sobre o Minas, o Paschoalotto Bauru de fato terminou na oitava posição da fase de classificação do NBB6 — o time da capital paulista, se perdesse seus dois últimos jogos, perderia o sétimo posto para o Dragão. Coisa remota, mas matematicamente o lugar está definido agora. Já o Basquete Cearense, mesmo se perder sua última partida (quinta, contra o Flamengo), fica em nono, por levar a melhor sobre Franca no confronto direto. Portanto, Bauru Basket e Basquete Cearense se enfrentarão nas quartas a partir do dia 6/abr/dom e o vencedor irá encarar o líder Flamengo — não há reclassificação até as semifinais, portanto, isso já é certo também.
Feito o protocolo, vamos a algumas observações sobre a campanha baurense:
A campanha no segundo turno foi de G-4 (68,7%, 11V-5D), mostrando que o time é muito mais forte do que sugeriu na primeira metade do campeonato (43,7%, 7V-9D), envolvido no cansaço e na euforia do título paulista — o Paulistano se refez mais rápido e terminou em segundo. É esse Bauru do segundo turno que deverá se impor contra o Basquete Cearense e, certamente, engrossar diante do Flamengo nas quartas, garantindo um playoff bem emocionante. Ok, vamos com calma, os pupilos de Bial primeiro…
Bauru leva a melhor no confronto direto contra 11 dos 16 adversários! Apenas Palmeiras, Paulistano, Limeira, Flamengo e Brasília superaram o Dragão nesse quesito. Os demais, por perderem duas ou pelo saldo de cestas em um vitória para cada, ficaram para trás. Não ajuda no chaveamento a partir de agora, mas é mais uma prova da força do time.
Números da equipe (médias por partida):
6º melhor ataque (82,6 pontos)
9º em rebotes (33,5)7º em assistências (15,1)
5º em aproveitamento de três pontos (38,3%)
8º em aproveitamento de dois pontos (52,8%)
Murilo, o cara
10º em eficiência (17,6)
15º cestinha (15,9 pontos)
9º reboteiro (6,9)
Ao contrário dos colegas, Larry e Ricardo mantiveram ou melhoraram seus números em relação ao Campeonato Paulista:
– Larry: 13,8 pontos (13,9 no Paulista), 5,7 rebotes (5,1), 36,4% nos três pontos (33,9%), 51% nos chutes de dois (50,6); só ficou devendo nas assistências (3,8 assistências contra 5,1 no estadual)
– Ricardo: 13,9 pontos (13,1 no Paulista), 5,1 assistências ((5,3), 5,1 rebotes (3,2), 43,9% nos três pontos (42,9%), 57,9% nos chutes de dois (48,3)