
Foi sofrido, bateu a dúvida, o medo de brotar um gol celeste, mas fez-se justiça à equipe que se jogou mais ao ataque. Que aparentemente sabia que a rede iria balançar. Nem que fosse com a contribuição do zagueiro adversário, que queria desviar para escanteio, mas no meio do caminho apareceu Alef, para entrar para a história do clássico e quebrar o jejum de oito anos sem vencer o MAC — lembrando que há quase seis o confronto não acontecia no Alfredão e houve anos sem encontros.
Agora com três partidas no comando do Noroeste, Alberto Félix soma duas vitórias e um empate. De fala mansa e objetiva, parece já estar com o elenco nas mãos, faz mudanças pontuais. Pela frente, duas partidas fora de casa contra adversários de G-8 (São Carlos e Portuguesa Santista). O time dá esperanças de que não volta de mãos vazias. Tem gordurinha (inha… está em quarto, com 21 pontos, quatro a mais do que o nono) até para perder um jogo, mas tem bola para ganhar também.
O Noroeste venceu o clássico jogando com Ferreira; Pacheco, Marcelo Augusto, Marcelinho e Lucas Hipólito; Maicon Douglas, Alex Silva (Alef), Leandro Oliveira (Romão) e Vilson; Wellington e Gindre (André Rocha).
Ídolo no clássico, com a galera
O ex-zagueiro Bonfim, que estava em campo e fez gol há exatos dez anos (naquele 3 a 2, pelo Paulistão), foi torcer para seu Norusca:


