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Nesse Paulista de times “chatos”, Paschoalotto Bauru encara o XV

Bauru encara XV de Piracicaba, que promete dar trabalho na Panela

No futebol, o termo é “encardido”. Na bola laranja, é chato mesmo. E o Campeonato Paulista de basquete, em 2013, está cheio deles. Que não necessariamente roubam a vitória do favorito, mas dão um trabalho. O Paschoalotto Bauru já passou por isso na vitória apertada sobre o Mogi das Cruzes e agora encara o XV de Piracicaba, nesta quinta, às 20h, na Panela de Pressão.

Pois é, o XV é o chato da vez. Ocupa a sétima posição no campeonato, à frente de Pinheiros, Liga Sorocaba e Limeira. Com quatro vitórias e quatro derrotas, acumula bons e surpreendentes resultados. Se perdeu para o Mogi em casa, fez valer sua força nos outros três jogos (Franca, Jacareí e Pinheiros). E ainda bateu Limeira no Vô Lucato.

O XV de Piracicaba tem média de pontos semelhante à de Bauru (76,9 contra 77,8), também equivale em bolas roubadas (7,6 contra 8,1 do Dragão) e perde menos bolas (14,8 contra 15,9) — as violações têm sido a pedra nos tênis bauruenses. Desvantagem gritante, que pode decidir o confronto para Gui Deodato e cia, é nos rebotes: média de 28 por jogo para os quinzistas, 34,8 para Bauru.

É bom ficar de olho nos destaques do XV: o armador Taquá (quatro assistências por jogo, oitavo nesse quesito), o ala Alfredo (14,9 pontos) e o pivô Gorauskas, sexto melhor reboteiro do estadual (6,9).

“Piracicaba vem conquistando vitórias importantes no campeonato e temos que ficar preparados para isso. É uma equipe com jogadores experientes e um grupo muito unido. Vamos entrar focados e concentrados para conquistar mais uma vitória neste Paulista”, ponderou o técnico Guerrinha, via assessoria.

A primeira em casa
A equipe sub-22 do Bauru Basket estreou na terceira fase da Liga de Desenvolvimento (LDB), jogando na Panela, com vitória sobre o Sport Recife: 82 a 76. O destaque foi o pivô Kesley, com 19 pontos e 14 rebotes. O ala Scaglia, que ficou todo o tempo em quadra, também pontuou em 19. Os meninos esticaram boa vantagem, mas quase puderam tudo a perder nos instantes finais. “Tivemos um bom controle do jogo, mas caímos muito de rendimento no final da partida. Foi bom para amadurecimento do time, mas não podemos mais cometer esse tipo de erro”, avisou o treinador Hudson Previdelo.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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