Categorias
Bauru Basket

Paschoalotto Bauru vence Mogi de Larry, o imortalizado

Armador Larry Taylor tem sua camisa 4 aposentada. Matéria inclui entrevista com Rubén Magnano, técnico da Seleção Brasileira

retranca-NBB(Direto da Panela) Quando conversei com Larry Taylor quando ele saiu do Bauru Basket, em junho, ele avisou que ia chorar quando voltasse à Panela. E chorou. Pudera: além da emoção natural de retornar ao palco que o consagrou, uma surpresa no intervalo, a eternização de sua camisa 4. Ninguém mais a vestirá, a não ser que ele volte a defender a Cidade Sem Limites.

Por mais importante que tenha sido a vitória do Paschoalotto Bauru sobre Mogi (90 a 74), a sétima em oito jogos, nada foi mais relevante do que esse reencontro. O do cara que ralou, roeu o osso, conquistou uma cidade com seu carisma e seu profissionalismo. A diretoria do Dragão merece aplausos por valorizar o maior ídolo da história do basquete bauruense. Sim, o maior, não há discussão sobre isso. Vanderlei, Josuel e Fernando Fischer certamente concordam.

Depois de alguns dias preciosos de lacuna no calendário e muito treinamento, os guerreiros voltam à quadra na próxima sexta (11/dez), de novo na Panela, contra o São José, campeão paulista.

O adversário deverá ser mais difícil, porque Mogi se tornou um rascunho do que era e poderia ser. Depois de perder a final do estadual no Hugão, ver o técnico Paco sair e cair na Sul-Americana (vencida por Brasília nesta mesma noite), a equipe de Larry definhou. Não ameaçou o galope bauruense no placar e está com nervos à flor da pele (o experiente Filipin perdeu a boa com o jovem Lersh, seu colega).

Enfim, mais uma. Mas só tinha olhos para Larry, confesso. Unanimidade não se vê todo dia. Não há ninguém que não goste dele! Ele merece cada reverência. Falei com ele ao fim do jogo, também com o técnico Demétrius, além do treinador da Seleção Brasileira, Rubén Magnano, que acompanhou a partida in loco.

ABRE ASPAS

Fala, Larry:

 

Demétrius comenta o momento do time e fala sobre o merecimento de Larry:

 

Rubén Magnano fala de sua visita, do trabalho de seu auxiliar Demétrius e de seu relacionamento com Larry após o pedido de dispensa do gringo-brasuca:

 

NUMERALHA
Hett: 22 pontos, 10 rebotes
Alex: 17 pontos, 8 rebotes, 4 assistências
Jé: 16 pontos, 9 rebotes, 3 assistências, 3 roubos de bola
Meindl: 13 pontos, 2 rebotes
Ricardo: 9 pontos, 9 assistências
Day: 9 pontos, 5 rebotes
Sena: 3 pontos, 5 rebotes
Paulinho: 1 ponto, 2 assistências

 

Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *