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Itabom/Bauru perde para Limeira

Termina a invencibilidade dos guerreiros no Campeonato Paulista

Termina a invencibilidade dos guerreiros no Campeonato Paulista

Mosso e Jeff na briga do garrafão. Foto de Edielson Teixeira/Divulgação (inclusive home)

Depois de cinco triunfos seguidos – vitórias que estavam na conta -, o Bauru Basket perdeu um jogo que poderia perder. Mas era aquele jogo que, nas contas de Guerrinha, a vitória faria muita diferença no chaveamento dos playoffs. Ou, pelo menos, perder de pouco. Os 12 pontos de diferença (79 a 67 para Limeira) obrigam o time a fazer bom placar no segundo turno…

Em seu primeiro grande teste no Campenato Paulista, os guerreiros abusaram das violações. Foram 15 bolas perdidas. O aproveitamento nos lances livres também foi fraco: 52%. E o rodízio no garrafão ficou comprometido com o desfalque de Douglas Nunes, pois Alex Passilongo e Andrezão (que nem entrou em quadra) ainda estão naquela fase de desenvolvimento – ao contrário de Mosso, cada vez mais importante (oito pontos e oito rebotes nesse domingo).

Outro problema corriqueiro do Bauru Basket tem sido as faltas. Antes um time que pouco faltoso, a ponto de Guerrinha dar bronca por não pararem as jogadas, agora as eliminações por estouro de cinco infrações têm sido frequentes. Desta vez, foi Jeff Agba. Pilar, acredite, foi até o fim e fez duplo-duplo (13 pontos e dez rebotes).

A maior preocupação, entretanto, foi a volta da “Larry dependência”. Durante o apagão* do segundo tempo, o Alienígena se desdobrou. Terminou a partida com 19 pontos, sete rebotes, quatro assistências e quatro bolas roubadas – e atuou por mais de 38 minutos! Fischer também ficou bastante tempo em quadra, mas não era sua noite. Acostumado a pontuar em dois dígitos, seu gatilhaço falhou, como reconheceu ao microfone do repórter João Paulo Benini, do Jornada Esportiva: “Não jogamos coletivamente, nem fizemos o que treinamos. Só o Larry teve bom aproveitamento. Faltou o meu jogo e o de alguns. Precisamos melhorar a execução. Viemos para ganhar, mas nos perdemos no segundo tempo”, resumiu bem o camisa 14.

No próximo domingo, 4/9, o desafio é contra Franca, na Luso. Aí sim teremos um termômetro do time que, claro, está entre os favoritos deste Paulista, desde que alcance a regularidade que não ocorreu em Limeira.

O Winner, aliás, está muito forte. Venceu bem desfalcado de Benite e do técnico Demétrius (ambos na Seleção), de Ronald Ramon (selecionado dominicano) e do ala Diego, suspenso. Do lado bauruense, além de Douglas, Thyago Aleo segue se recuperando de contusão no púbis. Sinal de evolução do Thyaguinho: ele fez falta.

* O termo apagão é tão apropriado para o comportamento do Bauru Basket em quadra que foi usado, inclusive, pela assessoria de imprensa do time. Um refresco na dura vida de ser vidraça – no Noroeste, o time não perde, “deixa de marcar três pontos”.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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