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Guerrinha avalia estreia do Bauru Basket como excelente

Técnico Guerrinha comenta a vitória do Paschoalotto Bauru na estreia. Canhota também ouviu Tischer e o menino Rafinha. Confira as entrevistas.

“Se for falar por um jogo, acho injusto avaliar os jogadores. Temos que esperar o time se desenvolver mais, em treinamento e jogos. Mas, para estreia, como pouco tempo de treinamento técnico e tático, está excelente”. Essa foi a avaliação do técnico Guerrinha para o primeiro jogo do Paschoalotto Bauru na temporada 2013/2014. Para as memórias mais frescas, o treinador não havia gostado das partidas iniciais das duas últimas temporadas. Dessa vez, gostou do empenho, que compensou as limitações da pré-temporada — jogadores na Seleção, atletas na LDB e necessidade de entrosar muitos reforços.

Problema crônico de Bauru em temporadas anteriores, o revezamento é outro ponto forte do time atual, que ainda nem está completo. Tanto que Fernando Fischer e Luquinha, mesmo sem condições de jogo, compuseram o banco pelo espírito de grupo. “Pudemos revezar. Não tanto quanto queríamos, mas conseguimos. Foi ótimo. Pelo tempo que estamos treinando, o time está desenvolvendo bem. O mais importante é que o time está solidário, passando bola”, comemora Jorge Guerra.

O treinador, apesar de evitar avaliações individuais precoces, fez questão de elogiar o destaque do jogo. “Gostei muito da atuação do André, que é um jogador moderno, completo. Ele está melhorando muito a defesa quando marca fora, um contra um. E sabe jogar coletivamente. Colocando esse arremesso no jogo dele, com certeza vai ser um 3 interessante e um 4 tático também”.

Rafael e a camisa 10: reescrevendo a história
Rafael e a camisa 10: reescrevendo a história

Maury, o pai do Rafael
Não é muito comum Guerrinha dar minutos generosos de quadra para iniciantes. Normalmente, é muito chá de banco até a oportunidade surgir. Mas a partida permitiu e, claro, o menino é bom. Uma joia que será lapidada com muito zelo. O ala-armador Rafael, vestindo a mesma camisa 10 com a qual seu pai, Maury, defendeu Bauru, ficou seis minutos em quadra e sentiu a diferença do jogo adulto, o primeiro de sua carreira. “É diferente, bem mais rápido. Mas aos poucos irei me adaptar”, comenta. Ausente no jogo de hoje, o pai irá prestigiar o filhão no próximo sábado, contra o Palmeiras. E poderá, talvez, ver os primeiros pontos de Rafael. “Hoje não deu para fazer os pontinhos, mas no final de semana vai!”, avisa.

Tischer, feliz pela estreia
Experiente, porém também estreante pelo Dragão, o pivô Lucas Tischer (nove pontos e sete rebotes) gostou do jogo desenvolvido pela equipe: ” Trabalhamos duro, foi uma pré-temporada muito difícil e começar com vitória é importante para justificar todo esse trabalho”. O camisa 99, que já caiu nas graças da galera, comentou a sensação e defender as cores de Bauru. “Vim muitas vezes jogar aqui, é diferente jogar ao lado dessa torcida. É uma pressão grande. Estou muito feliz”.

Acho até que o time está bem. Cometemos alguns erros, mas a equipe está começando agora. A tendência é melhorar. Claro que algumas equipes vão oferecer mais dificuldades, mas a gente vai se preparar para isso.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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