Categorias
Bauru Basket

Paschoalotto Bauru estreia na Sul-Americana 2014, primeiro passo para as ambições internacionais

Paschoalotto Bauru estreia na Liga Sul-Americana, primeiro degrau para as aspirações do forte elenco de Alex Garcia e cia.

É hoje. Às 20h, no ginásio Panela de Pressão, começa a trajetória internacional do timaço que o Paschoalotto Bauru montou para as próximas quatro temporadas. Contra o Guerreros, da Colômbia, os comandados por Guerrinha iniciam uma caminhada que, sem exageros, pretende chegar à decisão intercontinental e, por que não, participar da pré-temporada da NBA. Se o lema do time é cabeça nas alturas — com os pés no chão –, o caminho é esse mesmo e com esse elenco é possível sonhar.

Do grupo D, sediado na Cidade Sem Limites, sairão os últimos dois classificados para a próxima fase da LSB 2014. Já estão classificados os brasileiros Mogi e Limeira e Malvim-URU, Comunikit-EQU e os argentinos Boca Juniors e Argentino de Junin.

Os outros componentes da chave abrem os trabalhos às 17h45: o reformulado Brasília enfrenta o Defensor, do Uruguai. Os candangos, novamente treinados por José Vidal, contam com Giovannoni e Arthur como principais remanescentes e têm o reforço do armador Fúlvio e do pivô Cipolini. Os uruguaios são outro time em relação ao que visitou Bauru ano passado, mas seguem dependendo de gringos.

FOCO NA ESTREIA
O ala Gui Deodato alerta para que a estreia contra o time mais fraco do grupo não atrapalhe os planos do elenco. “Independentemente do adversário, nosso ritmo tem que ser o mesmo. Jogar com um time teoricamente mais fácil pode trazer coisas boas e ruins. Podemos começar o jogo muito forte, abrir vantagem e deixar de testar algumas coisas por causa da facilidade. Mas temos que aproveitar para rodar quem está jogando menos”, comentou o Batman.

BOLA DIFERENTE
Durante essas duas semanas de trabalho, o Dragão treinou com a bola da Sul-Americana, da marca Molten, que é bem diferente daquela usada no Paulista (Penalty) e mais parecida com a que será usada no NBB (Spalding). Não é frescura, o material faz toda a diferença. “Faz muita diferença, por causa do peso da bola. A Penalty é mais pesada e maior, a Molten é menor e o couro é diferente. A Spalding tem o mesmo peso da Molten, mas muda o couro. Essa foi a primeira vez que eu treinei muito tempo com a Molten para um torneio e isso ajuda bastante. Acho que vamos sentir a diferença na hora de mudar para o Paulista, porque a Molten é uma excelente bola e a Penalty deixa a desejar. Mas jogador tem que se adaptar rápido e passar por cima de tudo”, disse o ala-pivô Jefferson William.

PAULISTA LOGO ALI
O técnico Guerrinha quer foco total dos jogadores na competição continental, mas o planejamento dele envolve a decisão estadual. E isso passa pela competência em quadra para construir placares e diminuir os minutos das feras. “A gente espera ter um bom desempenho na Sul-Americana para revezar nesses três jogos. Precisamos ganhar os jogos e, se abrirmos diferença, vamos revezar. Claro que o saldo interessa para o último jogo, mas principalmente temos que jogar pensando nas finais do Paulista. Jogando em casa, com a equipe que nós tempos, temos que passar em primeiro”, avaliou.

A partida entre Bauru e Guerreros terá transmissão ao vivo do Jornada Esportiva (e na Auri-Verde 760AM) e no SporTV3 – o canal fechado também transmitirá Brasília e Defensor.

 

Foto: Henrique Costa/Bauru Basket

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *