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Má fase persiste e Paschoalotto Bauru sofre terceira derrota seguida

Basquete Cearense impõe terceira derrota seguida ao Paschoalotto Bauru, que está no fundo da tabela do NBB

A vitória era extremamente necessária para iniciar uma recuperação, mas não seria fácil, pois o Basquete Cearense vinha de triunfo sobre o atual líder Limeira e três vitórias seguidas. E levou mais uma. Com um início de último quarto fulminante, os donos da casa levaram a melhor (84 a 80) e ampliaram a má fase do Bauru Basket: três derrotas seguidas, de um total de sete em dez jogos e é o antepenúltimo (posição 15) na fase de classificação.

Claro que a vaga nos playoffs virá, mas o G-4, que era bem paupável, está bem longe. Só mesmo uma grande reação para tanto, apostando no nivelamento do campeonato, já que há outra equipes qualificadas com campanha vacilante (casos de Uberlândia, Brasília e Franca, por exemplo). Mas a tendência é ficar entre quinto e 12º e disputar as quartas de final.

Apesar da derrota, a comemorar a boa partida de Larry, que fora mal contra Mogi. Ayarza novamente pontuou bem e Murilo, no sacrifício, anotou 18 pontos. Por outro lado, o argentino Fabian Barrios foi mal — e faz tempo que isso não acontece. Tischer, Andrezão e Fernando Fischer também tiveram números discretos.

A partida do próximo sábado, contra o conturbado Uberlândia (que demitiu o técnico Hélio Rubens), será mais uma chance de iniciar uma recuperação.

Fala, Guerrinha
“A gente tem que continuar trabalhando. Fizemos uma partida de igual para igual, mas eles tiveram uma série boa no último quarto e decidiram. Se está difícil jogar em casa, imagine fora. Não é um momento bom, temos que voltar para nós mesmos, trabalhar e reagir. Daqui a pouquinho vêm as vitórias. O esporte é feito disso, estar lá em cima, lá embaixo. Temos que manter a humildade nas duas situações. O time está mostrando reação e teve chances. Nós tentamos de tudo, mas temos que ter paciência. Tem que ter cobrança, sim, mas a equipe reagiu em várias campeonatos e esta vai reagir também. Acredito no nosso grupo, que já mostrou valor. Não adiante procurar culpados. Quando ganha, todo mundo ganha. Quando perde, também. Eu erro também. Não posso falar que está tudo certo, mas não há problema de relacionamento. Os jogadores conversaram entre eles, fizemos uma reunião bacana. Agora, temos que ter paciência, pois o esporte é feito de vitórias e derrotas”, comentou o treinador ao microfone de Rafael Antônio (Jornada Esportiva/Auri-Verde).

O jornalista, aliás, comentou o fato do pivô Murilo se negar a dar entrevista. Sem o Rafa, não haveria as aspas acima, nem o panorama do jogo, nem matéria caprichada no jornal amanhã. Ele se abalou até Fortaleza para levar a melhor informação aos torcedores, fãs do Murilo. O camisa 21 é um líder, é carismático e tem consciência da relevância da palavra dele num momento desses. Tem o direito de estar de cabeça quente, mas certamente vai repensar a atitude.

Números
Larry Taylor: 22 pontos, 8 rebotes
Murilo Becker: 18 pontos, 11 rebotes
Ricardo Fischer: 14 pontos
Josimar Ayarza: 12 pontos

Clique de Rafael Antônio/Jornada Esportiva: com o esporte bauruense onde ele estiver
Clique de Rafael Antônio/Jornada Esportiva: com o esporte bauruense onde ele estiver

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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