“Com dois armadores, você brinca de jogar basquete”. Foi o que Guerrinha disse ao microfone do Jornada Esportiva em recente entrevista pós-jogo, comentando que a sobrecarga de Ricardo Fischer na armação estaria resolvida depois da volta de Larry Taylor.
Durante o segundo turno do NBB5, quando Ricardo havia se tornado titular da equipe, Jorge Guerra já havia comentado ao Canhota 10 que aquela situação era seu “sonho de consumo”. Com a dupla revezando na armação das jogadas, trocando passes e encontrando os pivôs em situação privilegiada, o leque tático do time havia aumentado. Para esta temporada, a expectativa é ainda maior, pois o garrafão com Murilo e Tischer é mais dinâmico e proporcionará outras tantas variações ofensivas.
Enquanto o Ligeirinho recupera o tornozelo direito, caberá a Larry conduzir o time, responsabilidade que ele já carregou por várias temporadas, antes de o camisa 5 chegar. O Alienígena ainda terá a companhia de Luquinha, recuperado de cirurgia no joelho, mas que deverá ser lançado aos poucos. Para descansar preciosos minutinhos, há ainda o sub-22 Rafael, que surpreende pela personalidade, mas ainda está aquém fisicamente do patamar adulto.
Se o Dragão passou com louvor pelo primeiro turno buscando o entrosamento e apanhando na saída de bola, no segundo será a vez de uma nova adaptação, agora durante a ausência de Ricardo, afinal, o ritmo de Larry é mais rápido. “O Ricardo gosta mais do jogo organizado, de perímetro. O Larry gosta mais do jogo de transição”, comentou Guerrinha a Rafael Placce no Papo com o Papa.
Portanto, amigo, o show da armação está adiado. Por enquanto, será solo, a cargo de Larry Taylor.