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Noroeste

Aguardando a programação do Centenário

Banda marcial do Liceu Noroeste, show com a dupla André & Mateus e, provavelmente, alguma ação social (ingresso = levar mantimento) a julgar pelo nome do evento: Centenário Solidário.

O que há de oficial a uma semana do aniversário de 100 anos do Esporte Clube Noroeste é o nome do evento, o dia (1/9) e o horário (17h). As atrações foram anunciadas em entrevistas do assessor de marketing, Evaldo Armani.

Bola rolando, por enquanto, nada. A partida contra o Penapolense, pela Copa Paulista, foi adiada para o dia 11 de setembro. Entre os torcedores que se manifestam em vários veículos, há duas hipóteses para o adiamento:
• um amistoso na manga, a ser divulgado (tomara!)
• o receio de o Centenário ficar marcado por uma partida contra um adversário inexpressivo; pior ainda seria perder para o time de Penápolis, o que ocorreu no jogo ida, lá (3 a 0)

Ficamos todos no aguardo por um anúncio oficial das novidades.

Assim que possível irei atualizar a campanha Por um Norusca DE BAURU, de fato com sugestões que surgiram de torcedores/leitores. Lembrando que é uma campanha DO BEM, A FAVOR do Noroeste e sem caráter político ou oposicionista.

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Esportes

Um time sinistro!

Já foi o time imaginário dos laterais-direitos e zagueiros. Chegou a vez dos canhoteiros, versáteis, coringas, atuando nas posições pelas quais se espalharam durante a carreira – exceção ao “goleiro” e ao meia que virou lateral/ala pelo lado sinistro do campo..

goleiro
RONALDO LUÍS: de tanto tirar bola em cima da linha em partidas decisivas do São Paulo no início dos anos 1990, merece a lembrança. Em entrevista para um das revistas de futebol da Alto Astral (com o tema Jogos Inesquecíveis), contou que não era sorte, ele se preparava para estar ali.

lateral-direito
MARCELO SANTOS: esse eu sou testemunha ocular. No Paulistão 2006, pelo Noroeste, o jogador canhoto assumiu o lado direito quando Paulo Sérgio (ex-Palmeiras, Grêmio, Vasco e hoje na Lusa) quebrou o braço. Deixou um especialista da função no banco: Reginaldo Araújo, ex-Coritiba e campeão carioca de 2004 pelo Fla.

zaga
NILTON SANTOS: tão bom quanto lateral, teve a sensibilidade de perceber que o jovem Rildo voava pela esquerda e assumiu o miolo da defesa do Botafogo com toda sua experiência.
MALDINI: já foi citado por vários atacantes consagrados como o defensor mais difícil de ser driblado.

lateral-esquerdo
JORGE WAGNER: quando Muricy Ramalho desistiu de usar o camisa 7 (meia de origem) na armação e o recolocou na beirada do campo, em 2008, o São Paulo encontrou o caminho do hexa.

volantes
JÚNIOR: o Capacete já usava a camisa 5 mesmo nos tempos de lateral-esquerdo. Provavelmente, previa que iria brilhar no meio-campo. Arrebentou assim na Itália e, quando voltou para o Flamengo, em 1989, atuou um pouco mais adiantado.
ZÉ ROBERTO: modernizou-se no futebol alemão, com seu pulmão e sua habilidade. Quando se fala de “volante pelo lado esquerdo”, seu nome é o primeiro que vem à cabeça. Mas nada se compara a sua temporada como meia-atacante vestindo a 10 do Santos, em 2007. Foi mágico.

meias
MAZINHO: atuou nas duas laterais do Vasco, no início da carreira, e se destacou na esquerda no bi estadual (1987/88) e no Brasileirão (1989). Depois, virou camisa 8 clássico naquele timaço do Palmeiras (Parmalat) e roubou a posição de Raí (camisa 10 e capitão) durante a Copa do Mundo de 1994.
FELIPE: camisa 6 do Vasco nos títulos nacional (1997) e continental (1998) – e agora de volta a São Januário -, arrebentou vestindo a camisa 10 do Flamengo no Estadual de 2004. Usava o drible e o passe açucarado como suas armas. E ainda fez uns golzinhos.

atacantes
SERGINHO: no Milan, foi usado praticamente como ponta-esquerda em certos momentos. Dessa forma se firmou como titular no fim da década passada. Depois, com o clássico 4-4-2 efetivado, voltou à lateral e foi perdendo espaço aos poucos.
LEONARDO: também no Rubro-Negro italiano, atuou como atacante mesmo na Liga de 1998/99, fez 12 gols e ajudou o clube a ganhar o scudetto no ano de seu centenário. Com isso, entrou para a história e, não à toa, foi dirigente e treinador por lá.

técnico
VANDERLEI LUXEMBURGO: era lateral-esquerdo. Segundo ele, dos bons. Mas passou anos à sombra de Júnior, no Flamengo.

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Noroeste

Por um Norusca DE BAURU, de fato

Não são poucas as reclamações de torcedores a respeito do distanciamento do Esporte Clube Noroeste dos bauruenses. A identificação do time com a cidade e, sobretudo, com seus torcedores, vem minguando nos últimos anos a ponto de já ser lugar-comum na crônica esportiva dizer que o Norusca conta com seus mil e poucos abnegados. Partindo desse cenário, e motivado por sugestões que partiram do pessoal do Jornada Esportiva em uma das edições de seu programa Por Dentro do Esporte, resolvi enumerar ideias para o Noroeste, já a partir de 2011, recolocar-se entre os principais cartões-postais da cidade. O espaço de comentários está escancarado para que você questione, concorde, discorde, acrescente… Espero que se torne um verdadeiro mural de ideias para o BEM do clube. Esta é uma campanha DO BEM (que ficará disponibilizada de forma fixa na home do site). Não tem caráter oposicionista, nada disso. O Canhota 10 é independente – inclusive gosta muito mais de falar da bola dentro do campo – e só quer ver um Noroeste forte. Tanto que já elogiou a iniciativa do Memorial Noroeste. Vamos às ideias:

• Disponibilizar carnê para o torcedor adquirir entrada para todos os jogos do Paulistão 2011 – para se acomodar na arquibancada especial, aquela embaixo das cadeiras. Com preço acessível e vinculado a promoções: brinde no ato da compra e sorteio de camisas e outros objetos alusivos ao clube durante os jogos.

• Desde que dentro do que rege a Lei, vincular a imagem do clube a algum grande sorteio (aos moldes do atual BauruCap) a ser realizado durante as partidas no Alfredão.

• Adotar a transparência e manifestar-se de forma oficial em relação a assuntos obscuros da atual administração: por que não sai a parceria com a Prefeitura para explorar o complexo Alfredo de Castilho? Por que a Mariflex está processando o clube (o que afugenta outros investidores)?

• Abrir o complexo Alfredo de Castilho para o torcedor: permitir que ele assista a treinos, pelo menos um por semana, um recreativo que seja.

• Aprofundar ações (que já aconteceram no passado) de levar excursões escolares ao clube para as crianças terem contato com os jogadores. Inspirar-se no Bauru Basket e envolver o time em ações sociais, envolver-se mais com a comunidade.

• Apostar de fato na base, orientando treinadores a darem oportunidades aos jogadores formados no clube, sobretudo em um torneio menor como a Copa Paulista, sabendo que o torcedor é a favor dessa postura e não iria culpar a molecada por eventuais maus resultados.

Mais ideias surgirão e serão anexadas. Comente à vontade!

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Noroeste

Linense confirma favoritismo e supera Noroeste

De Bauru
(ouvindo o Jornada Esportiva)

O Linense é mais forte. É candidato ao título. Está mesmo de olho na vaga à Copa do Brasil e tem pelo menos meio time em condições de jogar a Série A1 ano que vem. Com todos esses requisitos, bateu o Noroeste na abertura do returno do Grupo 1 da Copa Paulista. Mas não foi fácil. O Norusca reagiu no segundo tempo, quando Alexandre Villa foi pouco exigido. A constatação, entretanto, é que o rival está melhor preparado para o ano que vem, enquanto nossa caminhada ainda está repleta de interrogações.

O JOGO

Antes do início, vale o registro da ótima execução do Hino Nacional pela banda marcial de Lins. Com a bola em campo, o Noroeste é o primeiro a chegar com perigo. Marcus Vinícius recebe falta perto da área e o especialista Deivid cobra bem no canto direito para defesa de Matheus – o árbitro não vê e dá tiro de meta.

O Linense, entretanto, quando chega (aos 13) é pra valer: abre o placar com o zagueiro Marcelo. Cobrança de falta na área, bate-rebate e, após tentativa prensada de Leandro Love, o camisa 4 pega a sobra bate cruzado.

A partida fica amarrada, estudada, depois das emoções iniciais – mas com domínio do Elefante, dono da posse de bola. Até que Deivid arrisca de fora da área aos 32, por cima do gol de Matheus. No minuto seguinte, o susto: Mizael corta mal ataque do Linense e quase faz contra, de canela.

Aos 39, Mizael e Cleverson fazem o que se espera deles pelo lado direito: ótima troca de passes que encontra Aidar, que chuta para defesa de Matheus. O camisa 11 alvirrubro, de novo, chega aos 44, após receber lançamento do garoto da lateral-direita. Ele é prensado pela zaga no primeiro arremate, mas pega a sobra e chuta para obrigar Matheus a fazer difícil defesa.

No último minuto do primeiro tempo, o Linense amplia. Lançado por Eric, Velika domina e bate forte. Alexandre Villa não consegue pegar. Em seguida, em entrevista ao repórter Thiago Navarro, o goleiro alvirrubro reconhece a falha. “Goleiro não pode tomar gol no canto [onde está]“. Do outro lado, Diogo Carvalho ouve o meia Velika, que não faz cerimônia. “Vamos buscar um placar mais elástico no segundo tempo”.

A etapa final começa com duas alterações no Noroeste: Juninho no lugar de Deivid e Leleco substituindo Cleverson – para recuar Marcus Vinícius na ponta de lança. Logo aos 3, André Luiz dá caneta em Mizael e cruza para Leandro Love, que fura.

Juninho, como sempre, não tem medo de chutar de fora da área. Aos 10, o volante arrisca e a bola passa perto da trave direita. O Linense reage aos 15, quando Love recebe lançamento de Marcelo Santos – livre, o camisa 9 escolhe o canto e toca caprichosamente para fora.

Paulo Roberto entra no lugar do sumido Marcus Vinícius. Mas é o Elefante quem ataca: Vagner arrisca chute da intermediária aos 25. Um minuto depois, o Norusca diminui. Tabela entre os garotos França e Mizael. O lateral-direito bate firme, de canhota, sem defesa para Matheus. Primeiro gol do moleque bom de bola como profissional.

Aos 29, o Linense tenta responder. André Luiz recebe de Bilinha e chuta forte, sobre o travessão. Mas o Noroeste é outro depois do gol. Começa a pressionar, ficar mais tempo no campo de ataque. Entretanto, não consegue o empate, apesar da insistência.

Ao final do jogo, o treinador Luciano Dias fez sua análise. “Mais uma vez pecamos no primeiro tempo. Entramos mais atentos no segundo. Temos que cobrar a equipe a entrar com postura desde o início, não deixar o adversário jogar”. Um ofegante Geilson – Rafael Antônio já havia destacado sua forma física duvidosa – disse que a equipe está crescendo, que busca sempre o resultado. Para Willian Leandro, o time caiu de pé. O capitão Bonfim também deu seu diagnóstico: “Não tivemos medo e perdemos nos detalhes. Gostei da atitude”.

Enquanto vamos ganhando a certeza de que poucos do atual elenco noroestino irão compor o elenco do Paulistão 2011, o presidente do Linense, Rogério Câmara, avisou que irá contratar apenas cinco jogadores para serem titulares. Quanta diferença…

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Bauru Basket

Embalado, Bauru Basket será testado amanhã

O começo é perfeito. Na noite de ontem, o Itabom/Bauru venceu, em casa, o Rio Claro por 88 a 77, com Larry Taylor novamente desequilibrando. Quase chegou ao triplo-duplo (três estatísticas com dois dígitos), com 19 pontos, nove rebotes e oito assistências. Para tirar a desconfianças de que os três primeiros adversários facilitaram a tarefa do time até agora, o time bauruense tem uma excelente prova de fogo amanhã (22/8), contra o Pinheiros (também com seis pontos), lá em São Paulo.

“Vai ser uma partida difícil. O Pinheiros é uma equipe que foi formada para ser campeã e vai jogar em casa. Será um confronto direto, pois, se vencermos, assumimos a liderança. Evoluímos em relação ao jogo passado, mas ainda cometemos muitas falhas e precisamos melhorar”, disse o técnico Guerrinha, via assessoria.

Para os que gostam de números, aí vão os do jogador mais eficiente do Paulista até agora, Larry Taylor – o ALIENÍGENA, como bem apelidou o Jornada Esportiva. O camisa 4 de Bauru é o:
• cestinha do campeonato: 23,7 pontos por jogo
• maior ladrão de bolas: 4,3 (quase metade das roubadas de bola do time)
• terceiro em assistências: 7,3
• 15º reboteiro: 6,3 (e ele não é pivô…)

O Itabom/Bauru tem média de 95 pontos por jogo, sendo:
• 25% em bolas de três
• 55% em arremessos de dois
• 20% em lances livres
A média baurense em rebotes é de 20 defensivos e sete de ataque por jogo