Terminada a participação dos guerreiros, confira levantamento do desempenho bauruense
Foi aquém do que a torcida sonhava, mas guerreiro como sempre. O Itabom/Bauru fechou sua participação eliminado nas quartas por Franca, depois de cinco jogos alucinantes, de igual para igual. Ficou a sensação de que poderia ter chegado mais longe e a certeza de que o elenco tem potencial – grande prova foi o bom jogo contra Brasília, ontem (12/12), perdendo por pouco um partida que se anunciava um massacre, pelo cansaço do time, jogando menos de 48 horas depois (muitas delas na estrada).
Agora, com foco apenas no NBB, com o reforço de Pilar – e talvez de Will – e a já comprovada competitividade, espera-se vaga nos playoffs, provavelmente entre 5º e 12º (fase pré-quartas). Individualmente, Larry deve recuperar a forma física após a parada da virada do ano; Fischer precisa esfriar a cabeça; Douglas Nunes aperfeiçoar-se nos rebotes defensivos; Jeff oscilar menos entre partidas fantásticas e atuações apagadas. A boa notícia, insisto, foi o desenvolvimento de Thyago Aleo, que atuou com personalidade em momentos decisivos, sobretudos nos três últimos jogos contra Franca.
A seguir, números que ajudam a entender a campanha do time do Campeonato Paulista (as colocações em relação aos outros times e jogadores são até o final das quartas).
ITABOM/BAURU:
2º time que mais pontou na primeira fase (82,8 por jogo – 87,4 na 1ª fase), sendo:
• 32,6% em bolas de três (31,5% na 1ª fase)
• 50% em bolas de dois (52,5% na 1ª fase)
• 17,4% em lances livres (16% na 1ª fase)
E mais:
• 2ª equipe que mais pegou rebotes, com 32,1 por jogo (3ª na 1ª fase, com 32,5)
• 4º pior time em roubadas de bola, 6,9 por partida (era o 4º melhor na 1ª fase, com 7,9)
• Manteve-se como 3º melhor em tocos (3,2 por jogo)
• Também continuou sendo quem menos perde bolas, 10 por duelo (9,6 na 1ª fase)
• Time menos faltoso do campeonato, com 17,6 infrações por jogo (2º na 1ª fase, com a mesma média)
• Jeff seguiu como sexto melhor reboteiro (média de 8,17)
• Fischer passou Larry como atleta com mais tempo em quadra: ficou em média 34min04; foi apenas o 11º em aproveitamento de três (40,6%) e foi o melhor do campeonato em lances livres (91,23%)
LARRY TAYLOR:
• 3º jogador mais eficiente (era o 2º ao término da 1ª fase)
• 9º cestinha, com média de 16,7 pontos (foi o melhor da 1ª fase, com 19,6)
• Manteve a média como reboteiro (6,04) e caiu uma posição
• Seguiu como 2º melhor assistente, mas média caiu de 7,46 para 6,29
• 3º maior ladrão de bolas (2,04 por jogo), perdendo uma posição em relação à primeira fase para Will, que hoje treina em Bauru
Importante destacar que as partidas da 2ª fase e dos playoffs tiveram nível elevado, o que ajuda a explicar a queda das médias. Some o cansaço e, particularmente, a contusão de Larry, e tire suas conclusões.