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Em tempo: a vitória do Bauru Basket sobre o Tijuca

Larry: cada dia mais alienígena em quadra

O jogo foi sábado, todo mundo já leu nos jornais, repercutiu no Facebook, enfim, estou atrasado. Mas ainda vale falar sobre a vitória do Itabom/Bauru, depois de três insucessos – ainda mais porque tem cliques legais, logo mais abaixo.

Era para ter sido mais fácil. Encarei como passeio em família, fui com esposa e filha, comprei pipoca, relaxei depois da pilha de nervos que foi a derrota para o Flamengo… E não é que o Tijuca engrossou o jogo? Raçudo, o time carioca, compensando na luta as deficiências técnicas. E, também como bons cariocas, marrentos que só os componentes da comissão técnica, que responderam às provocações dos torcedores que estavam atrás do banco – inclusive o treinador Miguel Angelo da Luz, que mandou uma meia dúzia para a ponte que partiu.

Apesar do jogo difícil, da displiscência no segundo quarto, vale comemorar o bom jogo de Jeff, que andava mal. Foram 22 pontos e 9 rebotes. Larry ficou quase todo o tempo em quadra para, com duplo-duplo (20 pontos e 11 assistências) garantir a vitória por 87 a 81, concluindo lances decisivos, ainda mais depois de duas bolas perdidas seguidas de Thyago Aleo. Agora, dois desafios duríssimos fora de casa: Paulistano e Uberlândia. Tem que trazer pelo menos uma vitória na bagagem.

“Vínhamos de três derrotas, algumas inesperadas e a vitória foi importante. Tijuca vem crescendo no campeonato, chegaram bons jogadores, o Rodrigo Bahia está bem. Não é um time bobo, é perigoso”, comentou o pivô ANDREZÃO, sobre a partida.

“A vitória era crucial, um jogo que não poderíamos perder. É um campeonato duro, temos que estar preparados para todos os adversários. Mas o jogador, inconscientemente, por ser um adversário teoricamente fácil… Tenho que fazer um trabalho para passar a importância do jogo. Acabamos ganhando, mas pode haver um dia com derrota e complicar tudo”, disse GUERRINHA sobre a habitual relaxada do time contra times mais fracos.

“Todas as vezes que perdemos o terceiro quarto, havíamos terminado muito bem o primeiro tempo. É normal o outro time vir do vestiário com um ‘é agora ou acabou!’. E nós voltamos com um ‘tudo bem’, que no basquete dura dois minutos. O contrário é melhor. É melhor terminar o primeiro tempo mal, porque volta mais ligado. Mas demos moral demais, fizemos Tijuca acreditar na vitória e corremos sério risco de perder”, ainda GUERRINHA, explicando a nova ‘síndrome’ do time, que agora vai mal no segundo quarto – antes era no terceiro.

“Bauru é muito forte, ainda mais com a torcida a favor, entramos mal no primeiro tempo, as conseguimos recuperar antes do intervalo. Voltamos com determinação, tentamos dar o máximo”, avaliou o armador GEGÊ, do Tijuca.

“É sempre bom voltar a Bauru. O pessoal daqui está fazendo um bom trabalho, a cidade está de parabéns”, elogiou o ala JEFFERSON SOBRAL, que disse ainda estar longe de sua forma ideal: “Falta muito ainda, joguei apenas cinco partidas, vai demorar um pouco para entrar em ritmo de jogo. Mas o que importa é que a equipe está melhorando e tem condições de se classificar“.

A seguir, fotos do confronto do último sábado (11/2):

Jeff aguarda, atento, arremesso de lance livre
Os guerreiros no ataque
O técnico campeão mundial Miguel Angelo da Luz: até ele respondeu às provocações dos torcedores
Larry e Jeff: eles comandaram a vitória bauruense
Gaúcho vai para a bandeja
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Imagens de Bauru 81 x 83 Flamengo

Antes do jogo: Marcelinho, concentradíssimo como sempre, e...
... Jeff Agba em sua curiosa e costumeira pose de mão no peito durante o hino BRASILEIRO!
Bola para o alto: muita emoção a partir dali
Breve reunião rubro-negra no cronômetro parado: concentração durante todo o jogo

 

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Bauru Basket vive momento mais complicado na temporada

Dedé (em lance contra Douglas) foi um dos destaques dos joseenses

Em menos de três dias, o Itabom/Bauru deixou a condição de potencial líder para quinto colocado. Perdeu um jogo que não estava nas contas (para Joinville) e outro – este sim, previsto – para São José. Pilar está novamente lesionado, Jeff Agba pode pegar um gancho pela exclusão na quinta-feira e jogadores importantes do revezamento, como Gaúcho e Gui, não têm mantido a regularidade. Entre os titulares, Douglas e Fischer também alternam partidas brilhantes com outras discretas. Só Larry e Jeff têm sido regularmente decisivos.

Ainda bem que de vez em quando há surpresas: na derrota e ontem (4/2) para São José, o pivô Mosso anotou 16 pontos. Ele que estava praticamente encostado, que fora preterido (com Alex Passilongo) nas viagens para conter despesas de hotel e alimentação, que andava bronqueado. Tomara que essa reação não seja um lampejo.

Ao repórter Chico José, do Jornada Esportiva, Guerrinha comentou a atuação de Mosso: “Lógico que passo a olhar o Mosso com outros olhos. Não tenho nada pessoal contra nenhum jogador, o relacionamento é bom. Ele não vinha jogando bem, não estava treinando bem. Teve várias chances e não aproveitou. Hoje aproveitou. Se continuar mantendo o nível, vai ganhando a credibilidade com o treinador, que sempre está pensando o melhor para o time.”

O treinador também comentou o momento difícil dos guerreiros: “Agora é o momento de administrar os problemas, voltar para casa e ver se o time se comporta melhor. Se a gente quiser se manter no grupo da frente, entre os seis primeiros, temos que vencer em casa”, decretou, sobre os confrontos contra Flamengo e Tijuca, no ginásio da Luso.

Nota-se que Guerrinha está com um discurso mais calmo, conciliador. Em outros tempos, já estaria esbravejando sobre a falta de grana do time e a lentidão da Semel. Mas ele reconhece o enorme esforço da diretoria para manter a casa em ordem, assim como sabe que, agora, depende de um bom relacionamento com o poder público para usar a Panela de Pressão. Mesmo assim, lembrou na entrevista ao Jornada que não foi por falta de aviso que a Panela atrasou a reforma – ele, vigilante, esteve lá várias vezes.

O certo é que o Bauru Basket vive o momento mais complicado da temporada, com uma tabela difícil pela frente na reta final do returno do NBB, além do desafio da Liga das Américas, mais à frente o Interligas… O time vai depender muito da parte física e sobretudo da emocional. E mais uma vez lutar contra o estigma de que ainda não tem bagagem para momentos decisivos.

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Itabom/Bauru perde jogo-chave em Joinville

É como diz meu amigo Tanaka: vai fazer falta. A derrota do Bauru Basket para o Joinville, mesmo fora de casa (79 a 75), não estava nos planos. Agora, para reorganizar a balança, os guerreiros têm que buscar uma vitória fora contra um adversário mais forte – que tal já contra São José, no sábado?

Pior do que comprometer a busca pelo G-4 ao fim da fase de classificação, o time perdeu a oportunidade de dormir na liderança do NBB 4.  Pior ainda foi a exclusão de Jeff Agba, que se desentendeu com Shilton e está fora do próximo confronto – e corre risco de levar gancho maior, quando for julgado. O desfalque obriga Guerrinha a convocar os pivôs Alex Passilongo e Mosso, que estavam ausentes das partidas longe de Bauru para o time poder conter despesas.

Eu já havia comentado isso no post sobre a viagem a Joinville, que o corte de gastos inclui diárias de hotel. A situação financeira do Bauru Basket está bem complicada e Guerrinha confirmou isso ao microfone do Jornada Esportiva, após a derrota. Disse que tem assumido despesas com cartão de crédito pessoal, que alguns repasses financeiros de patrocínio – não citou qual(is) parceiro(s) – não estão chegando. Coincidência ou não, o perrengue aumentou depois que Pedro Poli (dono da Itabom) se afastou da presidência da Associação Bauru Basketball Team. Guerrinha fez questão de salientar o esforço e a dedicação de Joaquim Figueiredo (atual presidente) e Vitinho Jacob (diretor) para manter o time nos trilhos.

Sobre o jogo, o treinador, mais uma vez, reafirmou a tese de que o time ainda não alcançou o nível de potência, de favorito, de equipe de ponta do NBB. Reclamou da atitude de Jeff, da má partida de Pilar, das falhas de marcação, da falta de energia em quadra. Pelo discurso repetitivo, a  impressão é a de que os guerreiros não irão amadurecer nunca, segundo o treinador – porque elesempre salienta que ensina, conversa, mostra o caminho e eles não mantêm o foco, relaxam em momentos-chave.

Que a Liga das Américas e o Interligas sirvam para calejar os jogadores, porque os playoffs do NBB serão o bicho. Mas dragão não pode ter medo de nada.

Jeff marca André Goes, destaque do jogo: exclusão do norte-americano complica sequência do time
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Bauru Basket: Guerrinha analisa calendário do semestre

No último final de semana, a assessoria de comunicação do Itabom/Bauru divulgou vídeo em que o treinador Guerrinha comenta a tabela de compromissos do time nesse semestre. Iniciativa bem bacana. No fim de 2011, fui a um treino e Guerrinha me mostrou esse quadro, a meta de 11-3 para o primeiro turno (alcançada!) e a dificuldade que será a segunda metade do NBB4 – o técnico conta com até seis derrotas no returno. Vale a pena conferir: