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Hoje é dia de Norusca

É sempre um dia especial, o do reencontro — embora ainda não seja no Alfredão. Dia de renovação da fé alvirrubra. A páscoa noroestina. Essa rotina de esperar meses para rever o time é uma incubadora de ansiedade. Outra vez, entretanto, passou. Chegou a hora de sofrer mais uma vez. Sim, sofrer, porque essa é a graça de ser torcedor. Em qualquer ocasião. Sofre-se na queda, no sufoco, mas também na vitória. Não existe passeio ou acesso fácil. Sempre custam algumas unhas.

Já houve estreias mais empolgantes, como aquela quarta-feira escaldante que torrou o Corinthians de Tevez, em 2006, outras melancólicas, como o inferno da Bezinha. Depois de tantas idas e vindas, a gente percebe que a divisão é irrelevante. A camisa vermelha é a mesma e há sempre um sonho pela frente. Pode ser um acesso (a realidade atual), pode ser uma vaga na Série D, pode até mirar uma Libertadores — vide Santo André e Paulista.

Quando o Esporte Clube Noroeste adentrar o gramado do Palma Travassos, em Ribeirão Preto, começará a escrever um novo capítulo. O tema ainda é uma incógnita. Pode ser terror, mas (tomara!) pode ser épico. Certamente, haverá suspense nesse romance entre a torcida e seu amado Norusca.

Bom trabalho ao clube, do presidente ao jardineiro. Bom trabalho aos colegas que vão correr atrás de boas histórias. Boa diversão aos torcedores. Que 2019 acrescente boas lembranças.


Fernando Beagá

 

 

(Foto: Bruno Freitas/EC Noroeste)

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Análise de Comercial x NOROESTE

Foto de Thiago Navarro/ECN (inclusive home)

Como foi o amistoso do Alvirrubro no último sábado pela ótica de repórter ribeirão-pretano

Como você, torcedor noroestino, já sabe, o Noroeste foi a Ribeirão Preto no último sábado (18/6) e empatou em 1 a 1 com o Comercial. A imprensa bauruense já repercutiu, sobretudo a partir do material oficial do clube. Para trazer um outro olhar a esse importanto jogo de preparação, pedi a gentileza do colega BRUNO BELLOMI, repórter esportivo do jornal A Cidade, de Ribeirão, de contar o que achou da partida. A descrição do jogo e a opinião dele estão logo abaixo. Obrigado, Bruno!

O jogo entre Comercial e Noroeste no último sábado teve um primeiro tempo muito fraco tecnicamente, onde as duas equipes não apresentaram nada de produtivo.

O melhor momento do Noroeste foi um chute da entrada da área, aos 15 minutos, que ficou nas mãos do goleiro Alex. O time de Bauru tocava melhor a bola e envolvia o Comercial, que parecia desinteressado e desencontrado no jogo.

O Comercial não teve um momento notável, apenas uma bola cruzada da direita, aos 35 minutos, que cruzou toda extensão da área e ninguém aproveitou.

A segunda etapa foi totalmente diferente, o Leão voltou com uma alteração, entrou Léo e saiu Borebi, enquanto o Noroeste era o mesmo time.

Foi exatamente o Norusca que chegou primeiro ao gol, aos 15 minutos um chute torto de fora da área desviou e sobrou para Adilson, que fez com categoria no canto esquerdo de Alex.

O jogo ficou mais pegado e com muitas faltas, com discussão em alguns momentos e muitos cartões distribuídos para ambas as equipes.

O gol de empate comercialino só saiu aos 40 minutos, quando Rafael Tavares de cabeça aproveitou escanteio e subiu mais que todo mundo colocando no canto direito do gol, 1 a 1.

O time do Noroeste pareceu mais entrosado que o Comercial, pelo menos parecia mais interessado na partida desde o inicio.

O toque de bola foi uma das boas impressões, a troca de passes era constante e com poucos erros, o que consequentemente deixava o Norusca com mais posse de bola e comandando as ações da partida.

Faltou poder de finalização, quando chegava à entrada área poucas vezes o time chutou e por isso não refletiu o domínio da partida em gols.

Outro ponto a ser melhorado é a defesa, que mostrou alguma fragilidade quando atacada, a bola passa muito rápido do meio-campo para a entrada da área e o perigo é quase certo.

No geral a partida foi fraca, com poucos lampejos de bom futebol do Noroeste e nenhum do Comercial. Se quiserem fazer algo mais na Copinha precisam melhorar.