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Caso Mariflex expõe fragilidade noroestina

Assunto veio à tona pelo jornalista Erlinton Goulart

Alguns textos anteriores comentei sobre o novo ingrediente que a imprensa que cobre o Noroeste ganharia: o jornalista Erlinton Goulart, conhecido nos áureos tempos do Diário de Bauru como “Repórter furacão”, recém-saído da assessoria de imprensa do clube.

O homem se tornou uma caixa preta. Deve ter visto e ouvido muita coisa entre os muros do Complexo Damião Garcia. Agora, poderá publicar esses  bastidores em seu site Futebol Bauru. Começou entrevistando o diretor da Mariflex, Antonio Alencar (leia aqui), que briga na justiça com o clube por quebra de contrato – o Canhota 10, em sua campanha ‘Por um Norusca DE BAURU’ sugere um pronunciamento oficial do clube sobre o episódio.

É de se lamentar que a tão difícil conquista de apoio do empresariado local fique arranhada por um vacilo, como admitiu o consultor de marketing Evaldo Armani a Goulart. Independentemente de o clube ter razão ou não nessa disputa judicial, é o tipo de parceria que deveria ser preservada, cativada.

A imagem do Esporte Clube Noroeste soma insucessos nos últimos tempos. Os mais recentes dizem respeito ao Centenário.

A festa – cuja programação completa e lista de homenageados só foi divulgada no dia pelo jornal parceiro do evento, informação negligenciada a outros veículos – foi um fracasso de público.

No mesmo dia 1/9, em matéria publicada no diário Lance! (página 18), há uma fala atribuída a Evaldo Armani, sobre a derrota para o Estoril-POR, no amistoso internacional comemorativo: “O resultado foi o de menos. Foi bom porque a torcida lotou o estádio“. Lotou??? Foram divulgados oficialmente 1.200 pagantes – o estádio tem capacidade para 18 mil. Do pouco que entendo de marketing, a credibilidade é fundamental. Torço para que tenha sido uma fala mal interpretada pelos repórteres…

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

4 respostas em “Caso Mariflex expõe fragilidade noroestina”

Pra mim, Norusca representa a antipatia no esporte bauruense. Canta glórias que não tem e só lembra do torcedor quando está mal das pernas.

Acho triste a equipe perder patrocinios assim, principalmente em um momento em que precisamos muito.
Quanto a festa do Centenário, realmente foi um episódio lamentavel, estive presente em uma “festa” mal organizada, onde nas 3 primeiras horas que estive lá (18hs as 21hs) o que vi foi muito oba oba aos dirigentes, colaboradores, patrocinadores e NADA para a torcida (que eram só os realmentes fiéis ao Noroeste e alguns que acharam que teriam algo de graça), tanto que tudo que ocorreu foi de costas para a arquibancada, apenas a Banda Marcial do Liceu (excelente e impecável) tocou para “nós” publico. Depois a dupla e por fim o jogo que estava previsto para as 20hs começou as 21h30 por fim fui embora mais cedo e não conseguir nem assistir toda a partida.
Apesar desses tristes fatos e acontecimentos continuo amando meu NOROESTE, mas entendo por esses e outros motivos, porque a população bauruense não apoia a equipe.

PO KELLY o diretor de mkt nao servio nem uma pipoca daquelas vermelhas pelo menos,que falta de consideraçao e os coitados da sangue la batendo pandeiro pra louco dançar,nao merecemos isto ou pelo menos uma groselha , sera que seria muito perto do que se gasta atoa com o time.

O departamento de marketing do Norusca e uma piada. Desde que eu sei que ele existe no clube jamais li a respeito de algum projeto que benificiasse o clube.ESte caso da Mariflex deve ser um entre tantos outros erros cometidos por este omisso departamento. Pobre Norusca..

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